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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Entrevistamos o dr. Renato Anghinah, conforme indicado pela sua assessoria e abaixo publicamos a entrevista e texto escrito pelo próprio neurologista que respondeu nossas perguntas esclarecedoras para o Jornal de Saúde e seus leitores via Blog

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Jornal de Saúde: Como é o tratamento e como diagnosticar já que o Robin Wiliams era conhecido e amado como um dos atores mais talentosos do mundo cinematográfico?
O tratamento é feito com a combinação de medicamentos e apoio de profissionais, como terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, quando indicados. O diagnóstico necessita de uma boa história da doença e exame clínico, além de exames de imagem, entre outros mais específicos.
JS: Qual idade pode começar o diagnóstico e tratamento?
A partir de 50 anos. Porém, a incidência da doença pode aumentar a partir desta idade.O tratamento deve ser iniciado assim que a doença for diagnosticada.

JS: Como não deixar evoluir para o suicídio, como o de RW?
É possível ter um controle maior dos efeitos da doença quando se faz um tratamento completo, com medicamentos e apoio psicológico.

JS: Há remédios, estes não são fortes demais, visto que a neuroplasticidade cerebral poderia ser usada dentro de uma elaboração nova de tratamento?
Há pesquisas em curso, porém não existem ainda remédios que curem ou mudem a progressão  da doença.



JS: As doenças relatadas como Mal de Parkinson e Alzheimer são encaradas somente quanto muito crônicas e como não se consegue evitar esse grau de acometimento?
As doenças começam a serem tratadas assim que forem diagnosticadas. É possível ter um controle maior dos efeitos da doença quando se faz um tratamento completo, com medicamentos e apoio psicológico.

JS: Existem relatos de cura da doença Lewy ou é doença crônica degenerativa ou que a pessoa terá que conviver para sempre?
Não há cura. É uma doença crônica degenerativa, ou seja, a pessoa terá de conviver com ela para sempre.  


Fonte: Dr. Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo

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Demência por Corpos de Lewy: A doença que matou Robin Williams  
 
São Paulo, 5 de outubro de 2016 - A revista Neurology, uma das mais importantes publicações médicas do mundo na área de neurologia, publicou, no mês de setembro, um relato da viúva do ator Robin Williams, Susan S. Williams.
 
Em sua carta, a Sra. Williams revela que seu marido sofria de uma doença neurológica chamada demência por corpos de Lewy. A doença é considerada a terceira demência mais comum do mundo, estando atrás de Alzheimer, que é responsável por 50% de todos os casos de demência e da demência vascular, com aproximadamente 20% do total. A demência por corpos de Lewy é responsável por cerca de 15% dos casos. O número não é preciso pois seu diagnóstico é complexo, já que, muitas vezes, é confundida com a doença de Parkinson ou com Alzheimer.
 
Mas como se manifesta a doença que acometeu Robin Williams?
 
A demência por corpos de Lewy, assim como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson, faz parte das doenças degenerativas do cérebro, por isso, costuma-se confundi-las.
 
Ela é caracterizada por quadros de alucinações visuais, sintomas semelhantes ao Parkinson, como, por exemplo, rigidez e tremores, principalmente quando o membro está parado, em repouso, além de flutuações do estado mental, alternando períodos de plena lucidez com outros de grande confusão e desorientação. Algumas pessoas com demência por corpos de Lewy podem apresentar quedas, delírios e depressão.
 
Caso tenha interesse em entrevistar um especialista sobre o tema, indico o Dr. Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo.
Sobre o Núcleo de Neurologia
 
O Núcleo de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Samaritano possui um atendimento completo, desde a emergência especializada 24 horas, até a reabilitação, passando por procedimentos cirúrgicos e Medicina Diagnóstica integrada a todos os protocolos de atendimento, como o de AVC, que possui índices de sucesso equiparados a referências mundiais, com a American Stroke Association.
Além disso, o Núcleo de Neurologia e Neurocirurgia promove pesquisa de ponta e cursos de formação e atualização para a comunidade médica e da área da saúde em várias áreas de atuação, cumprindo com a condição de Hospital de Referência junto ao Ministério da Saúde.
Gerar e difundir conhecimento é buscar excelência no atendimento, visando segurança e cuidado ao nosso paciente O núcleo é composto por uma equipe multiprofissional altamente especializada formada por neurologistas, neurocirurgiões, psicológicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisiatras e outros profissionais aptos a realizar o atendimento de forma integrada e humanizada.
 
Hospital Samaritano de São Paulo
Um dos principais centros de excelência em saúde do País, o Hospital Samaritano de São Paulo completou 121 anos de atividades em 2015. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos do próprio negócio.
É um hospital especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Transplante, Urologia e Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia, com atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.
O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 310 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva, além de um Centro Cirúrgico com 16 salas para a realização de procedimentos de alta complexidade. Desde 2004, é certificado pela Joint Commission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.
 

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