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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Nova técnica para o tratamento do refluxo chega ao Brasil

Nova técnica para o tratamento do refluxo chega ao Brasil


A partir do mês de outubro, quem sofre com a doença pode ser beneficiado pelo procedimento já liberado pela Anvisa


Um dos problemas mais comuns do aparelho digestivo, presente em mais de 20% da população brasileira, segundo dados da Faculdade de Medicina da USP, é o refluxo gastroesofágico. Os principais sintomas são a queimação, a regurgitação e a azia. O refluxo do ácido gástrico para o esôfago costuma produzir queimaduras na parte interna do esôfago e, se não houver tratamento adequado, as paredes podem ficar tão machucadas que há um aumento das chances de se ter complicações como úlceras, e até mesmo um câncer no esôfago, por exemplo. Uma alternativa que têm trazido resultados muito satisfatórios em regiões como Ásia, Europa e alguns países da América Latina, e que está chegando ao Brasil esse mês, é a Terapia por Estimulação Elétrica do Esfíncter Esofágico Inferior -EndoStim.


A técnica consiste na implantação do dispositivo, de forma minimamente invasiva, na região do esfíncter inferior do esôfago para a sua estimulação elétrica a fim de corrigir problemas no seu funcionamento. Esse esfíncter é responsável por impedir que os alimentos e líquidos voltem em direção ao esôfago, sendo que quando está defeituoso produz a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)


“O tratamento estimula o esfíncter a se contrair fazendo com que o refluxo não ocorra. Existe alguma similaridade com o mecanismo de ação do marcapasso cardíaco. Atualmente, o EndoStim é o único equipamento que estimula diretamente o esfíncter e já tem resultados de quatro anos de acompanhamento trazendo resultados efetivos e duradouros para quem sofre com o refluxo crônico”, afirma o gastroenterologista, fundador e coordenador do Centro de Motilidade do Aparelho Digestivo (CEMAD) e membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia, Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Sociedade Brasileira de Cirurgia Vídeo-Endoscópica, Dr. Maurício Bravim. 


Ele, que é um dos médicos responsáveis pela seleção de pacientes com DRGE e que preencham os critérios clínicos para a indicação do Endostim, conta que para um grupo de pessoas com refluxo, os quais não possuem indicação cirúrgica, porém sofrem grande impacto em sua qualidade de vida, não havia uma opção terapêutica no Brasil similar ao Endostim. “As perspectivas são excelentes, pois o dispositivo atua corrigindo o problema primário. Os resultados até o momento são bastante promissores, tanto pela grande melhora nos sintomas, quanto pela inexistência de novos problemas causados pela terapêutica, como ocorre em muitos casos submetidos à cirurgia”, afirma. 


Outro ponto interessante sobre o tratamento é sua capacidade de ajuste por meio de um programador de telemetria após a cirurgia, caso persista algum sintoma. “Além disso, é a única técnica que objetiva restaurar a função do esfíncter esofágico sem mudança anatômica. Os trabalhos clínicos sobre o EndoStim demonstram que 90% dos pacientes que fizeram a implantação não tomam mais nenhuma medicação. Atualmente há 450 pacientes tratados no mundo e a expectativa é de realizar cerca de 50 procedimentos ainda esse ano no Brasil”, conta o cirurgião, especialista em Cirurgia Laparoscópica Avançada e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, Dyker Paiva, que também é um dos responsáveis pela seleção de pacientes ao procedimento.

Um dos pacientes que passou pela terapia há dois anos é o brasileiro, que reside na Argentina, Sebastian Garcia. “No meu caso, passada a operação já não sentia mais nada. Tenho uma vida normal novamente, consigo comer e beber qualquer coisa e não sinto mais aquela acidez que tanto me atrapalhava. Consigo dormir bem à noite e não tomo mais nenhum medicamento. Foi uma mudança geral”, conta.
Mais informações pelo site www.endostim.com.br                          

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