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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes: problema afeta 13 milhões de pessoas no Brasil


Endocrinologista do Hospital Santa Paula explica a doença e faz alerta de prevenção com mudança de hábitos de vida como ajuste nos hábitos alimentares e incentivo à prática de exercícios físicos
O Dia Mundial do Diabetes é lembrado desde 2007 pela Sociedade Brasileira de Diabetes com o objetivo de conscientizar a população sobre a doença e suas formas de prevenção. O diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. O problema envolve o metabolismo da glicose no sangue, podendo ser apresentado de várias maneiras.
A endocrinologista do Hospital Santa Paula Claudia Liboni alerta para a importância da prevenção e tratamento correto do diabetes. “O​s avanços científicos na área possibilitam tratamentos para todos os tipos de diabetes. O mais importante é procurar ajuda e controlar o diabetes de maneira eficaz para não desencadear complicações da doença”, diz.
Os tipos mais conhecidos de diabetes são o 1 e o 2. O diabetes tipo 1 caracteriza-se pela falência das células beta no pâncreas e é mais comum em indivíduos com menos de 35 anos. Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Já o diabetes tipo 2 traz uma carga genética maior e ocorre por resistência à ação da insulina, tendo a obesidade como um dos principais responsáveis.
O número de diabéticos está aumentando em virtude do crescimento e do envelhecimento populacional, da maior urbanização, da progressiva prevalência de obesidade e sedentarismo, bem como da maior sobrevida de pacientes. O diagnóstico tardio favorece o aparecimento de complicações como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, cegueira e insuficiência renal.
 
Alguns números sobre a doença divulgados pela Sociedade Brasileira de Diabetes:
- Atualmente, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes no Brasil, o que representa 6,9% da população
- Estima-se que a população mundial com diabetes seja da ordem de 387 milhões e que alcance 471 milhões em 2035
- Cerca de 80% dos indivíduos com diabetes vivem em países em desenvolvimento, onde a epidemia tem maior intensidade e há crescente proporção de pessoas acometidas em grupos etários mais jovens.
- Os gastos diretos com o diabetes variam entre 2,5 e 15% do orçamento anual da saúde de um país, dependendo de sua prevalência e do grau de complexidade do tratamento disponível. Estimativas do custo direto para o Brasil oscilam em torno de 3,9 bilhões de dólares, em comparação com 0,8 bilhão para a Argentina e 2 bilhões para o México
- A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que mais de 550 milhões de pessoas em todo mundo terão a doença até 2035.
 
Sintomas
O diabetes tipo 1 pode incluir sintomas como excesso de sede, perda de peso repentina e acelerada, fome exagerada, cansaço, vontade de urinar com frequência, problemas na cicatrização, visão embaçada, falta de interesse e de concentração e, em alguns casos, vômitos e dores estomacais.
Já o diabetes tipo 2 é o tipo mais comum. A maioria dos casos não apresenta sintomas, exceto quando a glicemia está muito elevada, aí pode-se apresentar os mesmos sintomas do diabetes tipo 1.
 
Mulheres são mais suscetíveis
Em 2013, a Pesquisa Nacional de Saúde – PNS estimou que, no Brasil, 6,2% da população com 18 anos ou mais de idade referiram diagnóstico médico de diabetes, sendo de 7% nas mulheres e de 5,4% nos homens.
O diabetes exerce um impacto maior nas artérias femininas do que nas masculinas. O fato é comprovado cientificamente, mas ainda não se sabe a razão.
A endocrinologista do Hospital Santa Paula Claudia Liboni explica que, por causa da oscilação hormonal, a maior parte das mulheres sente um desejo incontrolável de devorar doces, especialmente no período pré-menstrual. Para quem já atingiu a menopausa, a gordura tende a se acumular na cintura e este é um dos principais estopins do diabetes.
As grávidas precisam de cuidado redobrado. Claudia ressalta a importância de checar as taxas de glicose ao longo da gravidez. “Especialmente depois do quarto ou quinto mês, muitas gestantes podem desenvolver diabetes gestacional, ou seja, uma resistência à insulina que pode ir embora depois do parto, porém, estudos comprovam que quem teve diabetes gestacional apresenta maior propensão a se tornar diabética com o passar da idade”, diz.
 
Prevenção e tratamento
O tratamento inclui medicações de uso oral e opções injetáveis, como a insulina. Há vários tipos de insulina no mercado, algumas de ação rápida, outras de ação lenta, e a combinação delas são necessárias em alguns casos. Associado ao uso das medicações é preciso fazer uma dieta com carboidratos complexos (farinha integral e sem açúcar), perder peso quando for o caso e realizar atividades físicas, tanto aeróbicas quanto anaeróbicas.
​Para Claudia, prevenir e tratar o diabetes implica em uma mudança nos hábitos de vida como fazer exercícios físicos regularmente, manter uma dieta balanceada, evitar o sobrepeso, conhecer o histórico familiar e fazer exames periódicos.

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