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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Metástase no fígado preocupa,mas tem tratamento


O fígado é um órgão muito comum para o aparecimento de metástases do câncer, principalmente dos tumores originados no intestino grosso e mama. Vindo do grego “mudança de local”, a metástase nada mais é do que o movimento das células tumorais a partir do ponto onde começou a doença, que passa a crescer em outras partes do corpo. A disseminação se dá principalmente pelas vias linfáticas - em menor número -, ou pela sanguínea. E a palavra tumor, na cabeça do leigo, geralmente está associada à presença de câncer, mas, na realidade, não é assim. Para os especialistas, todas as lesões que ocupam espaço dentro de um órgão sólido são classificadas como tumores. No caso específico do fígado, os tumores benignos são, felizmente, mais frequentes que os malignos. 
“O fígado é um dos locais mais atingidos pelas metástases porque ele é o maior órgão vital para a sobrevivência e muito irrigado de sangue. Antigamente, os pacientes com câncer com metástase no fígado eram considerados incuráveis. Hoje isso não é verdade. Com a melhora das quimioterapias e o avanço da cirurgia minimamente invasiva, muitos pacientes podem se beneficiar dos tratamentos atuais”, destaca o médico Antonio Roberto Franchi Teixeira, diretor do Instituto do Fígado de Campinas.
O diagnóstico das metástases no fígado é realizado por meio de ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. As metástases mais comuns são originadas dos tumores malignos do intestino grosso. O tratamento pode ser realizado no mesmo tempo do câncer original ou em dois momentos distintos. A quimioterapia, quando necessária, pode ser realizada antes ou depois da cirurgia, dependendo de cada caso. “Hoje em dia é cada vez mais comum que médicos solicitem o exame de ultrassom abdominal para complementar o exame realizado na consulta médica. Quando aparecem mudanças nesse exame, isso pode gerar preocupação e ansiedade, mas as pessoas devem ter calma porque as alterações podem ocorrer por vários fatores”, esclarece Teixeira.
Na maioria das vezes, os nódulos e cistos que não apresentam sangramento, nem causam dor, náuseas, vômitos e são menores do que 5 centímetros são benignos. Entre eles estão os nódulos hepáticos, o hemangioma (que tem origem de nascença), o adenoma hepatocelular- comum entre as mulheres férteis e pode estar relacionado ao uso de pílula anticoncepcional ou em homens que usam hormônios esteroides-, além da hiperplasia nodular focal (HNF). No entanto, há outras lesões que são consideradas perigosas pelo risco de malignização. “Mesmo sendo benignos, alguns tumores merecem especial atenção, pois podem apresentar risco de sangramento ou de transformação para câncer e são os chamados adenomas hepáticos. Um tipo muito perigoso de adenoma está relacionado ao uso de esteróides anabolizantes, medicamentos que devem ser evitados”, aconselha Teixeira.

De qualquer forma, é importante fazer uma checagem preventiva anual. Um simples exame de sangue pode detectar problemas e o especialista poderá fazer um aprofundamento no caso. O ultrassom é muito utilizado na avaliação do fígado. Muitas vezes esse exame tem de ser complementado com uma tomografia ou até uma ressonância magnética feita com contraste especial para fígado. Em casos especiais uma biópsia realizada com agulha fina retira material da lesão do fígado para ser examinado no microscópio. Independentemente de ser benigno ou não, se vai precisar de tratamento, acompanhamento ou cirurgia, é importante a opinião do  médico especialista. “O Instituto é muito procurado para avaliações e de segunda opinião, tanto por parte de pacientes como por outros colegas médicos”, conclui Teixeira. 

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