A equipe não focou nas horas trabalhadas. Grandes empresas de ramos atacadista e varejista alimentícias já pratica a negociação de turnos de 12 horas nos 30 dias do mês e durante o ano. Sem folga, somente no emprego público e outros que existe normatização exige-se o descanso de 12 horas por 24 horas.
Isso fez com que as empresas dobrassem seus lucros com as dispensas hoje em torno de 12 milhões de desempregados. Com a redução do quadro, contratação com salários mais baixos e carga horária superior a 50% do permitido por lei de 8 horas de trabalho. O investimento e o lucro mais do que dobraram na crise que o país atravessa.
A fiscalização é burlada pela empresa e pelo trabalhador que se vê obrigado em aceitar o trabalho e a carga horária alterada para não passar fome ou sair do pão e água que estava sujeito anteriormente.
Mas, a carga de 12 horas, sem férias regulares, sem descanso do fim de semana remunerado pode levar o trabalhador a doenças. O trabalho não mata, nem mesmo em excesso. No entanto, emocionalmente ao longo prazo leva para doenças psicossomáticas que podem se tornar incuráveis ou letais.
Lápis e papel, ou caneta, se uma empresa que tinha 5 mil empregados dispensou 2.500 empregados e contratou 500 empregados nessa crise que trabalham em turnos de 12 horas, inclusive nos finais de semana. Essas 4 horas a mais é que vão suprir a falta de mão de obra de 2.000 empregados.
Já a economia com o recolhimento de FGTS, INSS, PIS, horas extras e outros adicionais que podem chegar a 40% da folha de pagamento mensal. Torna-se nas mãos de grandes empresas Capital que reinvestido retorna em mais lucro para a empresa que com a crise ganha dobrado tanto com as dispensas quanto com a inflação se for de rede de lojas varejistas pode majorar diariamente em centavos os preços dos produtos nas prateleiras dos supermercados.
Há Centrais e sindicatos de trabalhadores, principalmente do Comércio, que aceita tudo isso. Em muitos estados ou municípios já adotaram a Lei de trabalhar aos sábados dia todo e domingo até às 13 horas. Não existe mais fim de semana para a família se encontrar o que está em risco é a sobrevivência. Ainda mais no Brasil onde os baixos salários e a alta de oferta e preços dos produtos fizeram com que as famílias se tornassem reféns desse neoescravagismo capitalista sem precedentes na história recente do trabalhador moderno.
O trabalhador não reage devido pensar no emprego e na sua sobrevivência e o grande trunfo que é o Ministério do Trabalho, que é respeitado devido o trabalhador ter frente ao empregador alguma vantagem, pois as Leis trabalhistas quase sempre são desrespeitadas pelo empregador, não é e não poderia ser, que o Ministério do Trabalho, proteja o trabalhador, pelo contrário, é o momento que advogados, se o trabalhador quiser levar, é sempre melhor, pois os empregadores sempre apostam em espertos advogados que além da mentira usam de todas as contraprovas para não pagar o que o Ministério do Trabalho pede, quase sempre paga acordo e nunca o valor da ação, da causa.
A maioria dos trabalhadores se submetem dessa maneira ao neoescravagismo de trabalho, não forçado, não a ferros, não com a liberdade de ir e vir segregada. Mas, com a necessidade, com os carnês de celular, internet, água, luz, prestações de empréstimo, prestação da casa própria, aluguel, parcela do colégio, impostos do carro e uma infinidade de obrigações modernas que trabalhar torna-se uma norma, uma regra inflexível, se não é fracassado.
Marcelo dos Santos - jornalista
Isso fez com que as empresas dobrassem seus lucros com as dispensas hoje em torno de 12 milhões de desempregados. Com a redução do quadro, contratação com salários mais baixos e carga horária superior a 50% do permitido por lei de 8 horas de trabalho. O investimento e o lucro mais do que dobraram na crise que o país atravessa.
A fiscalização é burlada pela empresa e pelo trabalhador que se vê obrigado em aceitar o trabalho e a carga horária alterada para não passar fome ou sair do pão e água que estava sujeito anteriormente.
Mas, a carga de 12 horas, sem férias regulares, sem descanso do fim de semana remunerado pode levar o trabalhador a doenças. O trabalho não mata, nem mesmo em excesso. No entanto, emocionalmente ao longo prazo leva para doenças psicossomáticas que podem se tornar incuráveis ou letais.
Lápis e papel, ou caneta, se uma empresa que tinha 5 mil empregados dispensou 2.500 empregados e contratou 500 empregados nessa crise que trabalham em turnos de 12 horas, inclusive nos finais de semana. Essas 4 horas a mais é que vão suprir a falta de mão de obra de 2.000 empregados.
Já a economia com o recolhimento de FGTS, INSS, PIS, horas extras e outros adicionais que podem chegar a 40% da folha de pagamento mensal. Torna-se nas mãos de grandes empresas Capital que reinvestido retorna em mais lucro para a empresa que com a crise ganha dobrado tanto com as dispensas quanto com a inflação se for de rede de lojas varejistas pode majorar diariamente em centavos os preços dos produtos nas prateleiras dos supermercados.
Há Centrais e sindicatos de trabalhadores, principalmente do Comércio, que aceita tudo isso. Em muitos estados ou municípios já adotaram a Lei de trabalhar aos sábados dia todo e domingo até às 13 horas. Não existe mais fim de semana para a família se encontrar o que está em risco é a sobrevivência. Ainda mais no Brasil onde os baixos salários e a alta de oferta e preços dos produtos fizeram com que as famílias se tornassem reféns desse neoescravagismo capitalista sem precedentes na história recente do trabalhador moderno.
O trabalhador não reage devido pensar no emprego e na sua sobrevivência e o grande trunfo que é o Ministério do Trabalho, que é respeitado devido o trabalhador ter frente ao empregador alguma vantagem, pois as Leis trabalhistas quase sempre são desrespeitadas pelo empregador, não é e não poderia ser, que o Ministério do Trabalho, proteja o trabalhador, pelo contrário, é o momento que advogados, se o trabalhador quiser levar, é sempre melhor, pois os empregadores sempre apostam em espertos advogados que além da mentira usam de todas as contraprovas para não pagar o que o Ministério do Trabalho pede, quase sempre paga acordo e nunca o valor da ação, da causa.
A maioria dos trabalhadores se submetem dessa maneira ao neoescravagismo de trabalho, não forçado, não a ferros, não com a liberdade de ir e vir segregada. Mas, com a necessidade, com os carnês de celular, internet, água, luz, prestações de empréstimo, prestação da casa própria, aluguel, parcela do colégio, impostos do carro e uma infinidade de obrigações modernas que trabalhar torna-se uma norma, uma regra inflexível, se não é fracassado.
Marcelo dos Santos - jornalista
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