Doença atinge cerca de 181 mil pessoas por ano
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA, estima-se que o câncer de pele (melanoma e não melanoma), atingiu, aproximadamente, 181 mil pessoas em 2016. É, portanto, o que mais acomete pacientes no Brasil. “O câncer de pele é aquele que ocorre pela proliferação anormal de células da pele. É um tumor maligno que pode atingir toda a superfície do corpo do paciente. A doença é dividida em três tipos: carcinomas basocelular e espinocelular (ou escamocelular) e o melanoma, o mais agressivo de todos”, revela o oncologista clínico do Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba, Dr. Roger Akira Shiomi.
De acordo com o Dr. Shiomi, os sintomas variam conforme o tipo do câncer. “No carcinoma, é comum surgir uma elevação na pele com uma cor mais perolada e vasos sanguíneos ao seu redor. Também é possível observar, no subtipo escamoso, uma ferida que não cicatriza”, explica. Já no melanoma, devido a sua gravidade, é recomendada a avaliação do ABCDE do melanoma pelo oncologista, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e pelas Sociedades de Oncologia. “O ABCDE ajuda a avaliar as características de risco, ou seja: A – a assimetria, que é quando se divide a imagem do tumor pela metade e um lado é diferente do outro; B – as bordas, ou seja, quando existe uma irregularidade e o tumor não é redondinho, simétrico; C – a coloração, que pode variar dentro de uma mesma lesão; D – as dimensões, sendo mais perigosas quanto maior forem as lesões; e o E – a evolução, ou seja, por exemplo, se a lesão passa de um tamanho e torna-se progressivamente maior”, observa.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA, estima-se que o câncer de pele (melanoma e não melanoma), atingiu, aproximadamente, 181 mil pessoas em 2016. É, portanto, o que mais acomete pacientes no Brasil. “O câncer de pele é aquele que ocorre pela proliferação anormal de células da pele. É um tumor maligno que pode atingir toda a superfície do corpo do paciente. A doença é dividida em três tipos: carcinomas basocelular e espinocelular (ou escamocelular) e o melanoma, o mais agressivo de todos”, revela o oncologista clínico do Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba, Dr. Roger Akira Shiomi.
De acordo com o Dr. Shiomi, os sintomas variam conforme o tipo do câncer. “No carcinoma, é comum surgir uma elevação na pele com uma cor mais perolada e vasos sanguíneos ao seu redor. Também é possível observar, no subtipo escamoso, uma ferida que não cicatriza”, explica. Já no melanoma, devido a sua gravidade, é recomendada a avaliação do ABCDE do melanoma pelo oncologista, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e pelas Sociedades de Oncologia. “O ABCDE ajuda a avaliar as características de risco, ou seja: A – a assimetria, que é quando se divide a imagem do tumor pela metade e um lado é diferente do outro; B – as bordas, ou seja, quando existe uma irregularidade e o tumor não é redondinho, simétrico; C – a coloração, que pode variar dentro de uma mesma lesão; D – as dimensões, sendo mais perigosas quanto maior forem as lesões; e o E – a evolução, ou seja, por exemplo, se a lesão passa de um tamanho e torna-se progressivamente maior”, observa.
O câncer também pode atingir a parte sob a unha. “Geralmente costumamos ver, abaixo da unha, o melanoma de extremidade. Os pacientes que tiverem alguma mancha mais escura que não esteja relacionada a um trauma, ou seja, uma batida de futebol, por exemplo, devem ser investigados”, salienta o oncologista.
O tratamento do melanoma depende do estágio da doença. Em casos iniciais, a cirurgia com ou sem radioterapia tem altas taxas de cura. “Já em casos mais avançados, quando a doença se espalha para algumas ínguas ou para outros órgãos, é possível se beneficiar da Imunoterapia, tratamento pelo qual o aumento da imunidade é quem mata o tumor, ou de terapias-alvo, que são direcionadas a um alvo específico do tumor”, afirma o oncologista.
Os carcinomas podem ser tratados com cirurgia, radioterapia ou terapias à base de congelação. “Em casos mais avançados, o paciente pode realizar quimioterapia ou as terapias-alvo”, comenta.
Previna-se
As medidas de prevenção mais importantes contra o câncer de pele são: evitar os raios solares e fazer uso do filtro solar de fator de proteção 30 e de barreiras físicas. “Deve-se evitar os horários de pico de sol, das 10h às 16h, utilizar chapéu e bonés, além dos óculos de sol, que também são importantes para evitar, inclusive, a catarata. No caso das roupas, recomenda-se usar aquelas feitas com algodão. Hoje já existem tecidos de roupas mais modernos que têm protetores solares inclusos”, comenta Dr. Shiomi.
As medidas de prevenção mais importantes contra o câncer de pele são: evitar os raios solares e fazer uso do filtro solar de fator de proteção 30 e de barreiras físicas. “Deve-se evitar os horários de pico de sol, das 10h às 16h, utilizar chapéu e bonés, além dos óculos de sol, que também são importantes para evitar, inclusive, a catarata. No caso das roupas, recomenda-se usar aquelas feitas com algodão. Hoje já existem tecidos de roupas mais modernos que têm protetores solares inclusos”, comenta Dr. Shiomi.
Não são apenas as pessoas com pele mais brancas e mais idosas que estão propensas a ter câncer de pele. Qualquer um pode apresentar a doença. “Existe uma classificação entre os tipos de pele chamada de fototipos. Eles variam desde fototipos mais claros, mais propensos a desenvolver o câncer de pele, até aqueles com mais pigmentação, com maior proteção da pele e, portanto, menor tendência ao desenvolvimento desses tumores malignos. Mas isso não quer dizer que é inexistente! Então, mesmo as pessoas de raça negra devem utilizar protetor solar e todas as medidas físicas. Prevenir é melhor que remediar”, afirma o oncologista.
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