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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Urgência e Emergência: você sabe a diferença?


Médico explica dá dicas de como agir em cada um dos casos

CURITIBA, 09/02/2017 – Urgência e emergência são termos comuns da medicina, mas você sabe a diferença entre eles? Segundo Dr. Aier Adriano Costa, coordenador de equipe médica, a resolução 1451/95 do Conselho Federal de Medicina (CFM) define as situações. Apesar de muito parecidas, no âmbito hospitalar elas possuem significados bem diferentes.    

Urgência é a ocorrência imprevista de agravo à saúde sem risco potencial de vida, em que o paciente necessita de assistência médica. Ou seja, é quando existe uma situação e ela não pode ser adiada, precisa de tratamento médico adequado para não agravar. “Casos urgentes são aqueles que necessitam de intervenção médica, mas tem um caráter menos imediato, como por exemplo, luxações, torções, e doenças como catapora e sarampo”, explica o médico.   

Já emergência é a constatação médica de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato. Ou seja, emergência é uma situação crítica, que exige intervenção médica naquele exato momento. “São consideradas emergências, por exemplo, os casos de hemorragias, parada cardiorrespiratória e infarto”, detalha o especialista.    

O que a grande maioria da população não sabe, é que para cada caso, existe uma opção de atendimento oferecido. Nos casos de menor gravidade, como dores leves, mal estar, tosse, o paciente pode optar por atendimento em postos de saúde, ou se preferir, até o próprio atendimento domiciliar. Já nos casos mais graves ou urgentes, como pancada na cabeça, febre alta, dores no peito, é aconselhada a ida o pronto atendimento. Quanto aos casos de alta gravidade ou emergência, como acidentes de trânsito, ferimentos à bala, AVC, casos em que a vida fica em risco eminente, devem ser encaminhados imediatamente ao pronto socorro.  

“É muito natural que o paciente procure imediatamente o pronto atendimento, mesmo nos casos de baixa gravidade, como por exemplo, uma gripe forte. O que ele não sabe é que isso acaba prejudicando o atendimento médico como um todo. Hoje existem boas alternativas para esses casos, de menor complexidade, o atendimento domiciliar é um deles, já que ele consegue atender o paciente onde estiver ajudando a  desafogar o sistema de saúde”, comenta o médico.   
Ainda segundo Dr. Aier, não importa o caso, seja ele urgente ou emergente, é aconselhável que o paciente procure atendimento médico, para diagnóstico e tratamento adequado ao seu caso, evitando agravamento da situação. “Saúde é coisa séria, e deve ser tratada de tal maneira por especialistas. Qualquer problema deve ser diagnosticado o mais rápido possível”, completa o especialista.  

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