Campanha nacional pretende esclarecer a sociedade sobre a doença que atinge cerca de 200 mil brasileiros1
Uma
doença autoimune, complexa e de difícil diagnóstico. Assim é o Lúpus
Eritematoso Sistêmico (LES), que pode atingir vários órgãos, incluindo
pele, articulações, rins, pulmões e coração. O LES está relacionado à
predisposição genética e pode ser desencadeado por fatores hormonais e
ambientais, tais como: luz solar, infecções e alguns medicamentos.
Atinge cerca de 200 mil pessoas no Brasil, mas boa parte da população
desconhece a doença. A conscientização da sociedade é uma arma
fundamental que poderá levar a um melhor entendimento da doença e,
consequentemente, beneficiar milhares de pacientes.2-4 Por isso foi criada a campanha nacional Lúpus – Uma Questão de Foco, idealizada pela GSK com o apoio da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), em Maio de 2015.
A
iniciativa reuniu médicos e pacientes no intuito de esclarecer e
engajar a população para a doença enfrentada principalmente por mulheres
em idade fértil (aproximadamente 9 em cada 10 pacientes são do sexo
feminino)3, que podem enfrentar complicações na gravidez, tendo chance de aborto.5
Sintomas desencadeados pela doença, como dores constantes nas
articulações, podem impedir atividades simples do dia a dia, assim como
prejudicar a rotina de trabalho – mais de 50% dos pacientes param de
trabalhar em até 15 anos após o diagnóstico de LES.6 Não há cura para a doença, mas é possível controlar e conviver com ela com o acompanhamento médico regular.2,5
A
campanha conta atualmente com uma página no Facebook (Lúpus – Uma
Questão de Foco) que tem como público-alvo pacientes, seus familiares e
profissionais de saúde, trazendo informações sobre a doença, qualidade
de vida e bem estar aos pacientes com LES.
Entendendo o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
Tipos de Lúpus
Existem três tipos da doença. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), no qual um ou mais órgãos internos são acometidos; o Lúpus Cutâneo, que é restrito à pele e o Lúpus Induzido por Drogas,
que surge após a administração de medicamentos, podendo haver
comprometimento cutâneo e de outros órgãos – em geral há melhora com a
retirada do medicamento que desencadeou o quadro.5,7
Sintomas mais frequentes do LES
Cansaço,
desânimo, febre baixa, perda de apetite, queda de cabelo, inflamação
nas articulações - sendo esta observada em mais de 90% dos pacientes. As
lesões de pele mais características são manchas avermelhadas no rosto,
conhecidas como “lesões em asa de borboleta”. Podem ocorrer ainda
manifestações em outros órgãos como rins, pulmão, coração e cérebro.3,5,7
Diagnóstico
Muitas
vezes, o LES é confundido com outras doenças, por isso é comum a demora
no diagnóstico. Este é feito pela presença de manifestações clínicas
combinadas a resultados de exames laboratoriais.3,7
Tratamento
Deve
ser individualizado, dependendo das manifestações apresentadas. O
médico reumatologista determinará o tratamento mais adequado, sendo
fundamental sua revisão constante em consultas realizadas a cada 3 a 6
meses (em períodos de atividade da doença, pode ser necessário
acompanhamento mais frequente).5
Mito
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