A sepse era conhecida antigamente como
septicemia ou infecção no sangue. ... Por vezes, a infecção pode estar
localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas provoca
em todo o organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de
combater o agente da infecção.
São
Paulo, 15 de agosto de 2017 - "A Sepse mata de montão"
é o mais recente vídeo de conscientização sobre a síndrome
produzido pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) para o DIA MUNDIAL DA SEPSE,
que acontece anualmente em 13 de setembro.
O
tema da Campanha Sobrevivendo à Sepse desse ano será "Pense, pode
ser sepse?" Além do vídeo, outros materiais estão sendo
desenvolvidos para a data e acontecerão ações pontuais voltadas
para profissionais de saúde e população em 17 cidades brasileiras.
Em breve mais informações.
Sepse
no Brasil - O Brasil tem uma das mais altas taxas de mortalidades por sepse
do mundo. Alguns estudos epidemiológicos mostram que os índices brasileiros
são maiores do que os de países economicamente semelhantes, como a
Argentina.
A
alta taxa de mortalidade e morbidade por sepse em nosso país é devido
a uma série de fatores. Acredita-se que o pouco conhecimento da população
sobre a doença e a dificuldade dos profissionais de saúde em diagnosticar
rapidamente a síndrome sejam razões importantes que devem ser
trabalhadas.
Dados
de estudos epidemiológicos brasileiros, coordenados pelo Instituto Latino
Americano de Sepse, apontam que a taxa de mortalidade em nosso país pode chega
a 55% dos pacientes que apresentam sepse nas UTIs brasileiras. Na última década,
a taxa de incidência da doença aumentou entre 8% e 13% em relação
à década passada, sendo responsável por mais óbitos do
que alguns tipos de câncer, como o de mama e o de intestino.
“A
sepse é uma doença cujas características e sintomas são
muito inespecíficas e cujo reconhecimento e internação precoces
fazem toda a diferença no tratamento, pois as primeiras horas são importantíssimas
para o tratamento com antibioticoterapia e reposição volêmica”,
explica Dr. Luciano Azevedo, presidente do ILAS.
Crianças,
idosos e pessoas com sistema imune deficiente, como pacientes com HIV ou com câncer,
estão no grupo de maior risco. “A sepse pode começar com uma
infecção, como a pneumonia ou uma infecção urinária,
que se não tratada adequadamente pode evoluir e levar ao óbito”,
esclarece Dr. Luciano.
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