O ESTUDO, QUE MARCA OS 80 ANOS DA EMPRESA NO BRASIL, REVELA
QUE 54% DAS PESSOAS COM ESTAS DOENÇAS CRÔNICAS ESTÃO SATISFEITAS COM A
SUA SAÚDE
• 59% das pessoas tem na melhoria dos hábitos de saúde a principal chave para se sentir empoderado.
• 73% realiza conversas acerca da sua condição de saúde com seu médico.
• Aderência ao tratamento ainda é um desafio.
São Paulo, 17 de agosto de 2017 – A
Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, marca seus 80 anos no
Brasil convidando os brasileiros a refletir sobre a importância da
conquista e manutenção da sua saúde e seus principais desafios. Para
tanto, a empresa idealizou a pesquisa “Empoderamento do Paciente –
importância e desafios”, conduzida pela Nielsen Shopper Solutions, entre
os dias 2 e 20 de junho de 2017 com 960 pessoas, entre homens e
mulheres, acima de 18 anos, de capitais de todas as regiões brasileiras
(Manaus e região metropolitana, Fortaleza, Salvador, Brasília, Belo
Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), diagnosticadas com
hipertensão ou diabetes: duas doenças crônicas de grande incidência no
país e para as quais o envolvimento do paciente no tratamento é
fundamental.
Segundo levantamento do
Ministério da Saúde, na última década, o número de pessoas
diagnosticadas com diabetes cresceu 61,8%. Já os hipertensos aumentaram
14,2%1. No Brasil, são mais de 14 milhões de brasileiros com
diabetes, um número menor apenas do que em países como China, Estados
Unidos e Índia2. Dados do Ministério da Saúde revelam mais de 30 milhões de hipertensos3.
“Este aumento da prevalência do
diabetes e da hipertensão é um fenômeno que acompanha o da expectativa
de vida no nosso país e no mundo. A Abbott está atenta a isso e acredita
na responsabilidade compartilhada entre pacientes, médicos, governo e a
indústria no cuidado da saúde. Ao longo de 80 anos trabalhamos para que
os brasileiros vivam não apenas mais, mas melhor. A pesquisa, ao
incitar essa reflexão tão importante, vai ao encontro do nosso
propósito”, diz Juan Carlos Gaona, Gerente Geral da Abbott no Brasil.
O estudo revela, por exemplo,
que 59% das pessoas com hipertensão e diabetes tem na melhoria dos
hábitos de saúde a principal chave para se sentir empoderadas; e o
principal foco das preocupações tem sido a alimentação diária: 87%
tentam realizar as principais refeições; 86% acham importante beber de 6
a 8 copos de água ao dia e 78% lutam para diminuir o sal. Porém,
atualmente apenas 24% segue uma dieta com acompanhamento profissional.
A pesquisa mostra que, de modo
geral, as pessoas consultadas se julgam autorresponsáveis por sua saúde.
Entretanto, ainda é grande (mais de 40%) o índice de brasileiros com
diabetes e hipertensão que interromperam o tratamento ao menos uma vez
nos últimos cinco anos por indisciplina ou depois que os sintomas
desapareceram. Um dado que requer atenção é o percentual daqueles que,
apesar de saberem que têm diabetes ou hipertensão, ainda não iniciaram
um tratamento médico por considerarem que a doença não é grave o
suficiente: 15% das pessoas com diabetes e 12% das que apresentam
hipertensão.
“Isso é preocupante, visto que,
ao longo do tempo, se não tratadas, ambas as doenças podem causar
complicações muito sérias. Por isso, faz parte da missão da Abbott
desenvolver soluções que vão ao encontro das necessidades dos
brasileiros, além de oferecer informações e facilitar a adesão ao
tratamento”, afirma Gaona.
DIAGNÓSTICO: UM DIVISOR DE ÁGUAS
É
importante destacar que a maioria das pessoas tem no diagnóstico um
divisor de águas para uma mudança de vida. Para a maior parte delas
(55%), a prática de atividades físicas, por exemplo, só se tornou uma
realidade após o diagnóstico. A caminhada foi a escolha da maioria
(63%). O estudo mostra também que a forma como a notícia é recebida
influencia muito na postura que o paciente adotará dali em diante.
Segundo os dados do estudo, hoje 54%
das pessoas estão satisfeitas com a saúde e 46% insatisfeitas. As
satisfeitas afirmam ter apresentado uma postura mais positiva no momento
do diagnóstico, com sensações de tranquilidade, autoconfiança e
determinação em mudar o rumo da sua vida. E é justamente entre elas que
está o maior percentual das que conseguiram inserir em seu estilo de
vida cinco importantes hábitos investigados pela pesquisa: prática de
exercícios físicos (64%), dedicação de mais tempo para si (62%), redução
da jornada de trabalho (61%), adoção de uma dieta mais equilibrada
(60%) e visita regular ao médico (58%). No outro extremo, o das
insatisfeitas, apenas 30% dos pacientes adotaram essa mesma postura.
É de se esperar, portanto, que
esteja entre os insatisfeitos a maior incidência de complicações
advindas do diabetes e da hipertensão não controlados, como problemas de
visão, fraqueza, perda de energia e problemas com a saúde bucal.
A
pesquisa ajuda a refletir sobre a importância do acolhimento do paciente
nesse momento. Autorresponsabilidade, postura positiva e
conscientização são a chave para um tratamento com menor impacto na vida
do paciente.
MAIS INFORMAÇÃO
A busca por informação também é
outra ferramenta fundamental para o empoderamento das pessoas com
diabetes ou hipertensão: 40% acessam sites de buscas e 28% procuram em
sites específicos informações sobre a doença, prevenção, tratamento,
medicamentos e profissionais de saúde. Mas a consulta na internet tem
apenas caráter complementar, já que não substitui o contato com o
médico. Grande parte dos entrevistados (92%) faz tratamento com
acompanhamento médico e 85% confiam nos profissionais de saúde. Segundo a
pesquisa, as principais barreiras para um tratamento ideal estão
ligadas a recursos financeiros (59%).
Podemos concluir que a maioria
dos pacientes se sente empoderada para cuidar da sua saúde, o que é
bastante positivo. Mas ainda há oportunidades para o desenvolvimento de
soluções que vão ao encontro das necessidades dos brasileiros, bem como é
fundamental que seja oferecida ainda mais informação de qualidade e
mecanismos para facilitar adesão ao tratamento.
“Os resultados desta pesquisa
são importantes direcionadores para entendermos melhor como os
brasileiros cuidam da sua própria saúde. Diante da importância do Brasil
para a Abbott e deste futuro que queremos construir para os próximos 80
anos, reforçamos o nosso compromisso de ajudar as pessoas a viver da melhor maneira possível, por meio do poder transformador da saúde”, conclui Gaona.
Referências
1. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2016. Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão.
1. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2016. Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão.
2. Federação Internacional de Diabetes (FID). Off to the right start. Dia Mundial do Diabetes. Guidebook 2014. Site. [Acessado em abril. 2015]. Disponível em http://www.idf.org/sites/default/files/wdd-guidebook-2014-en.pdf
3. Portal Brasil. Hipertensão atinge mais de 30 milhões de pessoas no País. 2015. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/saude/2015/04/hipertensao-atinge-mais-de-30-milhoes-de-pessoas-no-pais
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