Este foi um dos grandes temas de discussão do XIX Congresso da Sociedade Brasileira da Radioterapia, realizado nos dias 23, 24 e 25 de outubro, no Rio de Janeiro.
Pela primeira vez, médicos oncologistas, dermatologistas, enfermeiros e técnicos em radioterapia se reuniram para tratar da necessidade urgente de aprimoramento de um modelo multidisciplinar no tratamento oncológico.
A
combinação de drogas cada vez mais potentes está aumentando as chances
de cura da doença, mas, ao mesmo tempo, ampliando os efeitos colaterais
sobre os doentes. Os mais conhecidos são a perda da imunidade, a
queda de cabelos, as feridas na pele e os inchaços. Sem a junção de
áreas, o tratamento e a recuperação dos pacientes podem ficar
comprometidos.
Sobre
os efeitos na pele, a indústria dermocosmética conseguiu desenvolver
soluções de alta tecnologia, capazes minimizar e até anular os
problemas. Muitos tratamentos chegam a ser interrompidos, por causa gravidade dos ferimentos de pele - cerca de 60% dos pacientes em quimioterapia e até 95% em radioterapia. Por
isso, há uma grande preocupação das áreas envolvidas para disseminar a
prática, o uso das soluções que estão chegando ao mercado.
Uma
das empresas dedicadas a resolver esse problema é a Wecare, que
participou dos debates no XIX Congresso da Sociedade Brasileira da
Radioterapia.
A startup brasileira, criada em
2016, ajuda pacientes oncológicos a suportar os efeitos colaterais da
doença e do tratamento na pele. É a primeira empresa do Brasil a
desenvolver uma linha de produtos dermatológicos inovadores para pessoas
que lutam contra o câncer. Da formulação do produto à sua entrega, a
empresa se destaca pela humanização e cuidado. Atualmente, disponibiliza
ao mercado quatro tipos de produtos exclusivos, entre espumas de banho e
hidratantes, formulados para minimizar o desconforto causado pelo
câncer e tratamentos para combater a doença.
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