Mês de Outubro é
dedicado a conscientização sobre a importância da saúde bucal
Higiene oral, aliada a
produtos mastigáveis específicos e visitas regulares ao Médico-Veterinário são
essenciais no controle da doença periodontal
Você costuma verificar a saúde da
boca do seu cão? Um simples mau hálito pode indicar que ele esteja sofrendo de
doença periodontal, mal que atinge 80% dos cães com mais de 3 anos de idade e pode
gerar complicações sérias, como perda de dentes e migração de bactérias para
rins, fígado e coração. Ela se inicia com o acúmulo de placa bacteriana, que
pode evoluir na formação de tártaro e causar a deterioração dos tecidos que
sustentam os dentes, como a gengiva e o osso alveolar.
No mês dedicado a conscientização sobre a
saúde oral, vale o alerta: a doença periodontal
é perigosa pois os sinais são quase invisíveis. 4 em cada 5 cães com mais de 3
anos de idade tem problemas nas gengivas. Apesar disso, 90% dos tutores
acreditam que os dentes e as gengivas de seu animal estão saudáveis. Como as
lesões ocorrem sob a gengiva, muitas vezes o tutor não percebe que o cão está
doente. O mau hálito é o único sinal de que pode haver algo errado. “A maioria das doenças orais tem progressão rápida e silenciosa e só
podem ser detectadas precocemente com a inspeção da boca por um Médico-Veterinário
ou tardiamente pelos tutores”, conta o Dr. Marco Leon, Médico-Veterinário Especialista em Odontologia e
Sócio-Fundador da
Associação Brasileira de Odontologia Veterinária - ABOV.
Por este motivo, os cães devem ser
submetidos ao exame oral regularmente, especialmente se apresentarem algum dos 4 fatores de risco abaixo:
1)
Possuir mais de 3 anos de idade.
2)
Ter cálculo dental (tártaro).
3)
Apresentar dentes mal posicionados.
4)
Demonstrar salivação excessiva.
5)
Possuir dificuldade de mastigar o alimento.
Vale lembrar que cães pequenos e
idosos são mais suscetíveis à doença como identificou um estudo, conduzido pelo
Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™, da Mars Petcare, referência
científica no cuidado, nutrição e bem-estar animal. Publicado na BMC Vet
Research, a pesquisa analisou a progressão da doença periodontal em cães da raça
Schnauzer Miniatura e descobriu que sem higiene oral eficaz e frequente a
doença periodontal se desenvolveu rapidamente e avançou ainda mais rápido com a
idade.
Mas, o risco vai além da boca: ela
favorece a entrada de bactérias na corrente sanguínea, o que pode acarretar em outras
complicações à saúde do animal, afetando inclusive órgãos vitais ou mesmo
causando malefícios às articulações.
Os cães pequenos, por possuírem dentes proporcionalmente
grandes ao reduzido tamanho e espaço de sua boca, têm predisposição ao acúmulo
de placa bacteriana, o que favorece a formação de tártaro e, consequentemente, o
mau hálito. “Os cuidados com a saúde bucal devem começar cedo, incluindo
escovação regular, complementada com produtos mastigáveis específicos para
saúde bucal e visitas frequentes ao Médico-Veterinário”, afirma Leon. Pensando
nesta necessidade, a Mars possui, no portfólio de PEDIGREE®, o produto DENTASTIX™, que ajuda a combater a formação do tártaro e,
consequentemente, a melhorar a qualidade de vida dos cães. Estudos internos comprovam
que oferecer 1 unidade de DENTASTIX™
por dia, continuamente, ajuda
a reduzir em até 80% a formação do tártaro em cães que possuem uma boca
saudável, graças a sua textura especial e ingredientes ativos, sendo o único
produto do mercado a garantir essa eficácia.
Escovação dos dentes é fundamental: aprenda a realizá-la!
A escovação diária dos dentes do cão
é necessária a partir dos 6 meses de idade, porém, o hábito a este cuidado pode
começar logo cedo, nos primeiros meses de vida. O Médico-Veterinário tem o
papel de orientar o tutor sobre a correta forma de realizar a higiene oral e
associar a escovação a um estímulo positivo, como uma brincadeira, um passeio
ou um carinho, ajuda na aceitação pelo animal.
Confira abaixo 7 dicas que podem ajudar muito:
1) A pasta dental veterinária tem um
sabor agradável para os cães e facilita a escovação, mas seu uso não é
obrigatório, pois a fricção da escova já é suficiente para limpar os dentes.
2) Utilize com delicadeza uma
escova dental com cerdas macias para evitar lesões. As escovas para humanos
podem ser utilizadas, porém as versões veterinárias têm a vantagem da
ergonomia, pois são desenvolvidas conforme a anatomia oral dos cães.
3) Nunca utilize pasta dental para
humanos porque o teor de flúor presente nelas é tóxico para os animais.
4) O cão deve estar bem acomodado.
Carícias e mimos ajudam a deixá-lo receptivo à escovação.
5) Posicione a escova a um ângulo
de 45° em relação à superfície dos dentes para que as cerdas penetrem
suavemente no sulco gengival. Utilize movimentos circulares.
6) Comece pelos dentes posteriores
(do fundo), pois os cães aceitam melhor do que se a escovação for iniciada pelos
dentes da frente.
7) Para habituar o animal, comece
escovando apenas a face externa de alguns dentes posteriores e aumente a
quantidade de dentes a cada sessão. À medida que o cão se acostumar com o
hábito, abra a sua boca delicadamente e faça a higiene na superfície interna
também.
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