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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Zico defende aumento de fisioterapeutas esportivos em clubes de futebol durante evento em Caldas Novas (GO)



Mais de 1.400 profissionais, professores, atletas e estudantes discutem novos rumos da especialidade até o próximo dia 15 de outubro.

É consenso entre os especialistas que os atletas de alta performance necessitam de um acompanhamento contínuo para prevenir e tratar lesões. No futebol não é diferente. A fisioterapia esportiva ganha espaço ao propor uma abordagem sistêmica e centrada na prevenção, já que o principal objetivo é garantir a saúde e dar segurança ao atleta. Treinador de mais de 12 clubes desde 1999, o ex-jogador da seleção brasileira, Arthur Coimbra - Zico, defendeu a atuação do fisioterapeuta esportivo durante participação no VIII Congresso Brasileiro e VI Congresso Internacional da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE) na útlima quarta-feira, 11 de outubro, em Caldas Novas (GO).

"No meu período de jogador não aproveitei tanto a fisioterapia como devia e acho que poderia ter seguido um pouco mais se tivesse tido esse acompanhamento. Esse controle que existe hoje e o trabalho do fisioterapeuta são de suma importância. Para o atleta além do tratamento, o mais importante é o que a fisioterapia faz: prevenir, para se ter uma boa temporada sem problemas", evidenciou.

Ainda segundo ele, a experiência, tanto como jogador, quanto treinador, o faz indicar o aumento do número de fisioterapeutas em clubes de futebol. "A dificuldade não é só no Brasil. Os clubes internacionais também estão em um processo de reconhecimento e validação dessa importância. Ouso dizer que estamos muito mais adiantados quando o tema é fisioterapia esportiva. Os clubes, em sua maioria, já possuem fisioterapeutas em suas comissões técnicas e eles atuam junto dos preparadores físicos e dos atletas para poder assistir da melhor maneira possível e minimizar as lesões. O ideal é que atuem pelo menos em dupla, para poderem auxiliar e acompanhar os atletas que viajam em competição e também os que permanecem em eventual tratamento de recuperação", pontuou.

O retorno dos atletas ao jogo, aliás, foi tema de outra mesa redonda, que contou com a participação dos fisioterapeutas esportivos Edson Neumann, do Sport Club Internacional; José Alberto, que atuou no Corinthians; Charles Costa, fisioterapeuta do Cruzeiro (MG), e Rogério Liporaci. "Temos um grande adversário, que é o tempo. Precisamos saber o tempo disponível e o tempo ideal para o retorno ao jogo do atleta. Por isso é importante conhecer o jogador, ajudá-lo no processo de decisão para que o retorno seja o mais seguro possível", destacou Neumann.

As principais lesões observadas na modalidade (lesões isquiotibiais e de LCA), também merecem atenção. "Estamos em uma curva de aprendizado das lesões isquiotibiais, por exemplo. De 30% a 50% das lesões no futebol ainda são musculares. O retorno ao jogo nós programamos ao contrário, desconstruindo. Temos muitas informações, muitas ferramentas, mas o processo cicatricial não mudou. Temos que selecionar bem, adequar ao contexto e aplicar de forma assertiva", compartilhou Alberto.

Avaliação Pré-temporada - Tratada com importância, a avaliação pré-temporada exige uma mudança contínua de mentalidade, porque tem a capacidade de predizer e mensurar o risco de lesão no esporte. Para Antonio Rodríguez, fisioterapeuta esportivo do clube espanhol Sevilla, a lesão é multifatorial. “O atleta é influenciado por estresse, lesões prévias e outras variantes. No Sevilla realizamos testes de força e core logo que retorna das férias. A simetria dos membros inferiores também é muito avaliada. É certo que a comunicação entre profissional e equipe é muito importante, principalmente em lesões prévias, para determinarmos os fatores de risco e o acompanhamento adequado”.

Maior Congresso da história - Mais de 1.400 fisioterapeutas, professores, estudantes e atletas participam do maior Congresso já realizado pela SONAFE no Brasil. “Queremos elevar a fisioterapia esportiva no Centro Oeste. O evento atrela as partes científica e prática, com a presença de grandes nomes internacionais e nacionais em simpósios, palestras, mesas redondas e workshops”, pontua o presidente do Congresso, Thiago Lemos.

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