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quinta-feira, 15 de março de 2018

Fumante? Cuidados que você deve ter com seus dentes


Pacientes que fumam precisam redobrar a atenção com a região bucal para evitar o risco de doenças graves
 
O tabagismo faz mal, e não é só para os pulmões. A fumaça do cigarro também pode afetar negativamente a saúde bucal, sendo um fator de risco para o surgimento de doenças nos dentes, gengivas, língua e em toda a boca.
Os dentes amarelados e a alteração do paladar são as principais mudanças percebida pelos fumantes, porém as complicações vão além da estética e dos sentidos. Quem fuma ao longo do tempo pode apresentar as seguintes doenças bucais:
Halitose
Os produtos originários da queima do tabaco são uma das principais causas do mau hálito. O odor desagradável pode ser sentido quando o paciente expele o ar durante a respiração ou a fala.
A causa está associada a uma má higiene bucal, pois, mesmo quando a boca está devidamente higienizada, o cigarro deixa consequências; e também à redução do fluxo salivar, que diminui a limpeza natural do próprio organismo.
Cáries
Embora não haja comprovações científicas de que o cigarro aumenta o risco de cárie dental, algumas hipóteses afirmam que as modificações provocadas na saliva dos fumantes diminuem a remineralização e função de limpeza da saliva.
Em um estudo americano, foi constatado que crianças com dentes decíduos expostas à fumaça do cigarro tinham o pH da saliva mais ácido. 32% das crianças pesquisadas apresentaram cáries nos dentes de leite, versus 18% daquelas que não eram expostas ao cigarro.
Doença periodontal
A substâncias contidas na fumaça do cigarro diminuem a circulação sanguínea da gengiva, favorecendo a atuação das bactérias que causam essa doença.
Ela pode passar despercebida porque, devido à vasoconstrição, a gengiva sangra menos – e esse é um dos principais sintomas da doença. Outros sinais são inchaço e retração da gengiva, que expõem a raiz do dente e provocam o amolecimento.
A periodontite passa a ocorrer quando os dentes ficam moles, têm abcessos e começam a cair. Quando chega nesse estágio, não é mais possível realizar um implante, já que falta apoio na gengiva e nos ossos para isso.
Câncer de boca
O câncer está associado a uma série de fatores, como doenças e deficiências nutricionais, além de fatores externos como o fumo, que causa a mutação gradual das células sadias na boca.
Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), são esperados quase 15 mil novos casos em 2018 só no Brasil. De acordo com a American Cancer Society, 90% dos indivíduos que morrem em decorrência desse tipo de câncer foram fumantes em vida.
A prevenção só é feita se o indivíduo deixar de fumar. Em 10 anos o risco de desenvolver a doença será o mesmo de uma pessoa que nunca fumou.
Além do câncer de boca, quem fuma pode desenvolver a doença nos lábios, na bochecha, na garganta ou laringe.
Cuidados dentais para fumantes
A melhor atitude a se tomar é parar de fumar por uma vez por todas. No entanto, o tabagismo é uma doença que exige um tratamento complexo e demorado, um vício a ser tratado.
Para cuidar adequadamente dos dentes e recuperar a saúde bucal durante esse período, é essencial aderir aos hábitos a seguir:
Escovação regular
A escovação dos dentes precisa ser feita no mínimo três vezes ao dia, mas, o ideal é realizá-la após cada refeição, inclusive depois de lanches e café. Além de higienizar a região, essa medida inibe a vontade de fumar.
É preciso fazer uso creme dental com flúor e uma escova de cerdas macias, escovando na parte externa e interna dos dentes, as superfícies de mastigação, a língua e também as bochechas.
A finalização é feita com o fio dental ao menos uma vez por dia, preferencialmente antes de ir dormir.
Autoexame
O autoexame é muito importante para prevenir o câncer bucal ou diagnosticar a doença logo no início.
O próprio paciente deve inspecionar as superfícies da boca, inclusive a parte posterior da língua e o assoalho bucal, em frente ao espelho e em local iluminado.
Feridas ou úlceras por mais de 15 dias, manchas que não são removidas após uma raspagem e inchaços na boca e no pescoço podem ser sintomas da doença. No entanto, só um profissional poderá confirmar o diagnóstico.
Visitas periódicas ao dentista
A frequência mínima de visitas ao dentista é de uma vez ao ano, mas, para os fumantes, o ideal é fazer isso a cada seis meses.
Nas consultas, o profissional deve submeter o paciente a um rigoroso exame da cavidade oral, utilizando inclusive um abaixador de língua,  um dos que facilmente permite rastrear a incidência de câncer.
Além disso, o dentista deve informar sobre a prevenção contra os problemas de saúde e fornecer orientações sobre alterações na região bucal mais comuns para que o paciente fumante seja capaz de evitar e identificar as doenças.

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