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sexta-feira, 16 de março de 2018

Talvez, a vereadora, reunisse provas para denunciar o novo Esquadrão da Morte no Rio

ARTIGO

As evidências se avolumam e apontam para grupos de dentro da PM ou de paramilitares, exímios atiradores que mataram duas pessoas inocentes

O assassinato de Marielle Franco já possui evidências, mesmo que insuficientes, ao assassinato da juíza Patrícia Acyoli. A primeira, evidência são as balas de calibre 9mm, que foram usadas na chacina de São Paulo, onde mataram 23 pessoas, em grupos de 6 e depois 17 na região de Osasco e Carapicuíba.

Essa arma para ser municiada precisa de autorização para uso de balas que vem do Exército e da PM, elas podem ser contrabandeadas do Paraguai, mas é crime, quem pratica tiro ao alvo em escolas credenciadas pode municiar, mas tudo é documentado e autorizado.
A maior evidência que se trata de grupo da Polícia Militar, militar ou para militar, é que essas pistolas são usadas por pessoas que recebem treinamento para estar constante atirando e aperfeiçoando a pontaria e o uso.
Os atiradores, os assassinos de Marielle Franco, disparam, segundo a polícia técnica, 13 projetis, quatro deles alojaram-se na cabeça da vereadora e outros, cinco nas costas do motorista, Anderson Pedro Gomes, morreram na hora, praticamente. Essa qualidade de tiro em vidro de carro com isofilm, película escura que não deixa a visão perfeita do passageiro de dentro para quem vê de fora. Faz com que se tenha certeza, absoluta, que não se trata de criminoso comum, bandido. Somente se ele teve e mantém treinamento em alguma academia, escola de tiro ao alvo.
A polícia deve intensificar a a investigação nessas escolas para saber da frequência regular de seus alunos e quais faltaram as aulas de tiro na quarta-feira fatídica do crime da vereadora e seu motorista.
A última, evidência, é a de que a juíza, também foi surpreendida e assassinada, praticamente a queima roupa com mais de 26 tiros. Ele estava investigando mais de 60 Policiais Militares, e havia colocado alguns na cadeia.
Outra fonte de investigação fica para os últimos crimes que a vereadora estava denunciando nas redes sociais, o rapaz que saia da igreja e foi executado sem chance de defesa, sem chance de correr, nada. O correto é prender, julgar e condenar. A pessoa cumprir sua pensa e se reabilitar.  Isso são Direitos Humanos, não é proteger o bandido, é fazer valer a Lei, é proteger a família de crimes de vingança, proteger o cidadão trabalhador e honesto que trabalha e pode ser motivo de emboscada, cilada e tramoias feitas por milicianos e para militares.
Ao seguir essa linha de investigação, analisando todos os soldados, viaturas presentes, comandos que participaram dos últimos assassinatos de bandidos vai se descobrir quem matou a vereadora e seu motorista.
A mentalidade que se instalou no Rio de Janeiro, com a Intervenção militar, é a antiga mentalidade do Esquadrão da Morte, matou polícia, a retaliação vem em seguida, mata-se, dois ou três e podem ser culpados ou inocentes, bandidos ou não, a vereadora sabedora disso e sem provas para denunciar começou a escrever contra a Intervenção e talvez juntasse provas para denunciar esse esquadrão da morte. Quem não lembra, esses homens recebiam ajuda financeira de empresários, banqueiros e outros para matar assaltantes de bancos, bandidos que roubavam e ficavam famosos, eram todos mortos, eram chamados de presuntos. E, todos eram assassinados, como fazem os bandidos que não possuem tribunais e matam na hora, executam, como fizeram com Marielle e Anderson, que não deve ser esquecido, era pai de recém nascido, com problema congênito, e fazia bico para ganhar seu sustento.
A essa altura, quando escrevo, a polícia civil, militar e federal, já sabem quem são os mentores do crime. Agora fica a grande dúvida, quem vai entregar quem, quem vai fazer a prisão, quem vai se expor, a ramificação desses militares está dentro e fora da polícia. O pensamento mais razoável, seria de mandar todos os policiais do Rio de Janeiro embora, civil e militar, e contratar novos e começar tudo novamente, como a ponte que cai, tudo fica comprometido, implode, se constrói outra. Mas, a intervenção não trouxe programa, não trouxe soluções a curta, médio e longo prazo, como mais escola, urbanização das favelas, com saneamento básico, praças para convício e lazer, construção de barracões e locais seguros. Enfim, diminuiu o descaso e o desprezo para com os favelados que jogou a todos nas mãos da milicia que serviços que o estado e município fazem com todos os cidadãos, chamados de classe média, classe média alta, ricos, bilionários, cosmopolitas.
Dentro da PM do Rio de Janeiro, já se lê notícias, de coronel, alto comando, que está contrariado, devido a repercussão do caso, afirma que não era para a vereadora Marielle Franco virar Mártir. Com essa declaração pode se deduzir o que os militares do RJ e do país pensam de ativistas, de contestadores. A respostas está nos anos de chumbo, onde a PM e a Civil, eram braços dos militares e prendiam militantes acusados de comunismo, de terrorismo e prendiam, torturavam, matavam e enterravam em cemitérios clandestinos pelo Brasil afora, quando não jogavam no mar aos peixes e tubarões.
A execução foi planejada por militares, a rota, o local é central e com acesso de viaturas e policiamento, este estava afastado, das câmeras, parece que se tirou nada ou quase nada, apenas a suspeita de que havia outro carro de suporte. Havia, sim.
Quem planejou estudou o horário, o movimento da rua, carros, comércios, transeuntes. Além de ser exímio atirador, acertou 4 tiros na cabeça e fuga não chamou a atenção, a assessora que escapou pode falar sobre isso. Foi tudo muito planejado e executado com estremo zelo. Tinham tanta certeza que haviam matado a vereadora que não desceram para ver nada e ainda deixaram testemunhas vivas, ou podem não terem visto, a assessora.

Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP

















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