Endometriose x Endometrioma
Presidente da SBRA explica as variações das doenças e como atingem a fertilidade da mulher
A endometriose, doença silenciosa que afeta mais de 7 milhões de brasileiras, será um dos temas debatidos no XXII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida (CBRA), que acontece em Brasília entre os dias 01 a 04 de agosto de 2018. “Se considerarmos que cerca de 20% dos casais que desejam engravidar concebem por mês, a endometriose sem tratamento poderia prejudicar a fertilidade ao extremo de 90% dos casais afetados”, afirma a presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), Hitomi Nakagawa.
A endometriose representa 1/3 das doenças ginecológicas em idade fértil da mulher, ou seja, dos 15 aos 49 anos. Apesar de estar presente em torno de 10% das mulheres férteis, 1/3 das pacientes com esse diagnóstico enfrentam problemas de fertilidade. Além disso, desse total, entre 17 a 44% podem desenvolver o endometrioma - um estágio avançado da endometriose.
“O endometrioma é um cisto ovariano de conteúdo espesso e escuro contendo sangue degradado. Apesar de ser uma alteração benigna alguns sintomas podem ser desconfortáveis à mulher como, dor pélvica e intensas cólicas menstruais; além de comprometer a fertilidade feminina”, lembra Hitomi. A presidente da SBRA explica ainda que os mecanismos que levam à infertilidade vão desde alterações hormonais para ovulação, até alterações no útero, distorções na anatomia pélvica ou interação do óvulo com o espermatozoide.
Endometriose e endometrioma x Reprodução Assistida - As técnicas de reprodução humana assistida (RHA) aumentam as chances de realizar o sonho da maternidade porque proporcionam expressivos ganhos à correção desses distúrbios.
“Por permitir a coleta do óvulo dentro do ovário e trabalhar com um óvulo e um espermatozoide, em laboratório, a reprodução assistida soluciona as várias etapas das dificuldades reprodutivas”, pontua Hitomi. Esse tipo de tratamento deve ser escolhido conforme a idade da paciente, o histórico familiar, o tempo de infertilidade, o grau da doença e as condições tubárias e dos espermatozoides.
CBRA - Brasília receberá, de 1 a 4 de agosto de 2018, o XXII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida (XXII CBRA). Cerca de mil profissionais entre médicos, biólogos, enfermeiros, psicólogos e outros são aguardados no evento, além dos principais nomes da medicina reprodutiva internacional e dos autores dos mais importantes trabalhos científicos na área. O objetivo é apresentar os avanços da reprodução assistida e alternativas destinadas aos pacientes que buscam realizar o sonho de ter um filho. A iniciativa do Congresso é da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA)
Endometriose x Endometrioma
Presidente da SBRA explica as variações das doenças e como atingem a fertilidade da mulher
A endometriose, doença silenciosa que afeta mais de 7 milhões de brasileiras, será um dos temas debatidos no XXII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida (CBRA), que acontece em Brasília entre os dias 01 a 04 de agosto de 2018. “Se considerarmos que cerca de 20% dos casais que desejam engravidar concebem por mês, a endometriose sem tratamento poderia prejudicar a fertilidade ao extremo de 90% dos casais afetados”, afirma a presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), Hitomi Nakagawa.
A endometriose representa 1/3 das doenças ginecológicas em idade fértil da mulher, ou seja, dos 15 aos 49 anos. Apesar de estar presente em torno de 10% das mulheres férteis, 1/3 das pacientes com esse diagnóstico enfrentam problemas de fertilidade. Além disso, desse total, entre 17 a 44% podem desenvolver o endometrioma - um estágio avançado da endometriose.
“O endometrioma é um cisto ovariano de conteúdo espesso e escuro contendo sangue degradado. Apesar de ser uma alteração benigna alguns sintomas podem ser desconfortáveis à mulher como, dor pélvica e intensas cólicas menstruais; além de comprometer a fertilidade feminina”, lembra Hitomi. A presidente da SBRA explica ainda que os mecanismos que levam à infertilidade vão desde alterações hormonais para ovulação, até alterações no útero, distorções na anatomia pélvica ou interação do óvulo com o espermatozoide.
Endometriose e endometrioma x Reprodução Assistida - As técnicas de reprodução humana assistida (RHA) aumentam as chances de realizar o sonho da maternidade porque proporcionam expressivos ganhos à correção desses distúrbios.
“Por permitir a coleta do óvulo dentro do ovário e trabalhar com um óvulo e um espermatozoide, em laboratório, a reprodução assistida soluciona as várias etapas das dificuldades reprodutivas”, pontua Hitomi. Esse tipo de tratamento deve ser escolhido conforme a idade da paciente, o histórico familiar, o tempo de infertilidade, o grau da doença e as condições tubárias e dos espermatozoides.
CBRA - Brasília receberá, de 1 a 4 de agosto de 2018, o XXII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida (XXII CBRA). Cerca de mil profissionais entre médicos, biólogos, enfermeiros, psicólogos e outros são aguardados no evento, além dos principais nomes da medicina reprodutiva internacional e dos autores dos mais importantes trabalhos científicos na área. O objetivo é apresentar os avanços da reprodução assistida e alternativas destinadas aos pacientes que buscam realizar o sonho de ter um filho. A iniciativa do Congresso é da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA)
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