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domingo, 5 de agosto de 2018

Bolívia comemora 'apoio total' do Brasil a projeto de corredor ferroviário bioceânico

NE. A Bolívia pauta todo o processo com rapidez, não tem saída para o mar devido ter perdido em guerras e nunca conseguir negociar ou reconquistar a saída e vem para cima do Brasil, como se o Brasil, fosse os "USA" da América Latina, responsável por todos. Obviamente, que os produtos bolivianos vão competir internacionalmente com os produtos brasileiros para exportação.
Na minha opinião, será mais um canal para o contrabando, narcotráfico e até mesmo para armas dentro de conteiners.




O governo da Bolívia destacou o "total apoio" do Brasil ao projeto do corredor ferroviário bioceânico na América do Sul, promovido pelo presidente Evo Morales, afirmou nesta quarta-feira o ministro de Obras Públicas, Milton Claros. 

"O governo brasileiro manifestou o seu total apoio a este projeto, um projeto estratégico também para eles [porque] os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre são áreas produtivas", disse o oficial comentando sobre as recentes negociações iniciar o projeto.

Claros reuniu-se na segunda e terça-feira na cidade fronteiriça brasileira de Corumbá com ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência do Brasil, Carlos Marun, para organizar medidas para facilitar o trânsito binacional de pessoas e carga, como um primeiro passo para planejar o corredor.

O projeto visa alcançar o porto brasileiro de Santos, no Oceano Atlântico, e Ilo (Peru) no Pacífico, que seriam unidos por uma via para os comboios de alta velocidade que passaria pela Bolívia, com uma conexão para o Paraguai, melhorando estradas existentes e construindo outras, para fazer um total de 4.000 quilômetros de comprimento.

"Na verdade, já temos um trem [brasileiro] que liga a fronteira do Brasil com Santos e outro de Puerto Suárez a Santa Cruz do lado boliviano", comentou o ministro.

Claros acrescentou que na reunião de Corumbá foi acordado definir no curto prazo "como simplificar os processos para que os trens bolivianos possam chegar a São Paulo ou Santos, e os trens brasileiros possam chegar à Bolívia".
As questões técnicas e alfandegárias desta iniciativa "urgente" serão abordadas em uma reunião binacional acordada em 8 de agosto, na qual representantes dos operadores ferroviários privados de ambos os países participarão, além das autoridades, pontuou o ministro boliviano.

"O bom e o importante é que o apoio brasileiro a esse projeto seja ratificado, a ideia de ação imediata é agilizar [soluções] para qualquer problema ou obstáculo que os operadores tenham neste momento", explicou.

O ministro acrescentou que essas medidas imediatas não afetam o estudo abrangente do corredor, porque "o que ainda está funcionando, a bioceânica é uma realidade".
O Ministério de Relações Exteriores da Bolívia disse separadamente que o chanceler brasileiro Aloysio Nunes fará uma visita oficial a La Paz em 20 de agosto para discutir várias questões bilaterais, entre os quais o projeto do corredor ferroviário bioceânico.

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