Marque sua Consulta Dr Saúde Bh- 31 97110-6665-jornaldesaude.com.br/drsaudebhmarcacao.html

Marque sua consulta conosco o mais Rápido que pudermos lhe atender: http://jornaldesaude.com.br/drsaudebhmarcacao.html Vamos procurar todas as especialidades médicas, com grande diferencial, melhores preços, melhor atendimento, melhor experiência e seriedade na ciência, no diagnóstico. Ligue 31 97110-6665

terça-feira, 25 de julho de 2017

Hepatite C: dados e curiosidades relevantes


 
Mais mortal, transmissível e infeccioso do que o HIV, o vírus causador da Hepatite C segue um desconhecido para a imensa maioria dos pacientes no Brasil e, em silêncio, pode estar causando uma doença sistêmica. No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, entenda a situação e teste-se!

 
São Paulo, julho de 2017 – Estima-se que no Brasil existam entre 1,4 e 1,7 milhão de portadores de hepatite C. Grande parte desconhece seu diagnóstico e poucos sabem como ocorreu a transmissão ou que exista tratamento para a doença1.
Conscientizar a população sobre prevenção, proteção e a necessidade de fazer o teste da Hepatite C são objetivos do Dia Mundial da Luta Contra as Hepatites Virais, celebrado anualmente em 28 de julho.

No Brasil, dados epidemiológicos apontam que aproximadamente 80% das pessoas com o vírus da Hepatite C (HCV) estão acima dos 40 anos de idade2.

“Como o vírus só foi descoberto em 1988, os comportamentos e fatores de risco eram até então desconhecidos, o que favorecia infecções”, comenta Nelson Cheinquer, diretor médico da Gilead no Brasil, biofarmacêutica global que tem a Hepatite C como uma de suas principais áreas terapêuticas de pesquisa e desenvolvimento.

O fato de a doença ser assintomática em 80% dos casos faz dela um sério problema de saúde pública, podendo levar décadas para dar sinais e, normalmente, manifestando-se já em estágio avançado de comprometimento do fígado ou com quadros associados.

A Hepatite C é a maior causa de cirrose, câncer e transplante de fígado no mundo3. Além das complicações relacionadas ao fígado, ela pode desencadear uma verdadeira doença sistêmica. Estudos comprovam que o vírus da Hepatite C aumenta os riscos do aparecimento de outras doenças como a Diabetes do tipo 2 e do Linfoma, por exemplo4.

O HCV é transmitido por contato com sangue infectado, sendo que os principais meios de transmissão são reutilização e esterilização inadequada de equipamentos médicos e outros, compartilhamento de seringas e agulhas, práticas sexuais de risco e transmissão vertical (da mãe para o filho).

“Levar o próprio material para a manicure, utilizar seringas e agulhas descartáveis e usar preservativos em práticas sexuais de risco são medidas efetivas de proteção contra infecções”, explica Cheinquer.
 
HCV vs HIV
Estudos já demonstraram que o HCV é seis vezes mais transmissível do que o HIV5, estatística que pode ser explicada por características como a capacidade de sobrevida do vírus. Fora do corpo, ele permanece vivo por até quatro dias, podendo chegar a quase dois meses quando em ambiente fechado, como no interior de uma seringa, por exemplo.
Ainda no comparativo com o HIV, outros dois dados surpreendem. Desde 2007, a taxa de mortalidade por HCV supera a do HIV6. Só no Brasil, calcula-se em torno de 3 mil mortes associadas à Hepatite C anualmente. Além disso, o vírus HCV é 50 a 100 vezes mais infeccioso que o HIV.

A despeito disso, porém, a doença tem alta taxa de cura, inclusive quando descoberta em seu estágio mais avançado. “Mesmo pessoas com cirrose ou descompensação do fígado podem ser tratadas e o vírus erradicado. Nesses casos, contudo, o paciente pode precisar de outros tratamentos complementares e seguimento”, afirma Cheinquer.
Esse problema é evitável com a descoberta e início do tratamento rápido, se necessário. “Mesmo que você não se enquadre em nenhum dos fatores de risco, deveria fazer o teste para Hepatite C pelo menos uma vez. É inclusive uma recomendação do Conselho Federal de Medicina que todos sejam testados”, recomenda o médico. “Agora, se você tem ou teve alguma entre as experiências que configuram risco, uso de drogas injetáveis, práticas sexuais de risco desprotegidas, entre outras, é recomendado que faça o teste anualmente ou até a cada semestre”, completa.
 
Fontes:
1 - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções – 27 de julho de 2015, 7
2 - Bruggmann, et al. Journal of Viral Hepatitis, 2014, 21, (Suppl. 1), 5–33
3 - Allison RD, et al.Increased incidence of cancer and cancer-related mortality among persons with chronic hepatitis C infection; J Hepatol 2015; 63:822-828
4 - World J Gastroenterol. 2016 Jul 21;22(27):6214-23; Negro, J Hepatol 2014
 

ASBAI lança vídeos para conscientizar sobre a alergia à proteína do leite de vaca


Vídeos trazem temas do cotidiano de famílias que enfrentam o problema
 
A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), com o apoio da Danone Nutrição Especializada, acaba de lançar uma série de quatro vídeos voltados para familiares e cuidadores de crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) para conscientizar sobre a importância do diagnóstico correto, tratamento e cuidados diários.
Uma em cada 20 crianças tem alergia ao leite de vaca. O risco de sofrer com esse tipo de alergia aumenta em 40% quando se tem um familiar de 1º grau alérgico (mãe, pai ou irmãos). A APLV pode ocorrer já no primeiro ano de vida.

Os vídeos mostram situações que impactam no cotidiano de famílias que têm crianças com APLV e, um dos objetivos, é o de ajudá-las a encarar a doença com muita informação. “A APLV está cada vez mais grave e persistente, e é muito importante que as famílias e, principalmente, as crianças com APLV tenham qualidade de vida e recebam os nutrientes fundamentais para o seu desenvolvimento. Nós, como associação de alergia, temos a responsabilidade de informar”, disse Dra. Norma Rubini, presidente da ASBAI.
O tema do primeiro vídeo é “Dia a Dia”, que já está no ar e pode ser conferido nas redes sociais da ASBAI. Os outros três são “Volta às Aulas”, “Festas” e “Férias”. Todos serão veiculados ao longo do 2º semestre.

Doenças cardíacas tendem a aumentar no Inverno, principalmente em idosos




Médico de Família explica os motivos desses dados alarmantes 


Nesta quinta-feira, dia 26 de julho, é comemorado o Dia dos Avós, e por isso, é importante lembrar dos cuidados com os nossos velhinhos, principalmente quando o assunto é o coração. Muitos não sabem, mas no Inverno o número de doenças cardíacas tendem a aumentar e acomete principalmente as pessoas com mais idade. Isso acontece devido as baixas temperaturas, que em podem causar a diminuição da circulação sanguínea no músculo cardíaco.  
“Nós costumamos prestar atenção nas doenças mais comuns dessa época, como gripes e resfriados, mas com a chegada do frio e a diminuição do fluxo sanguíneo, as chances de um idoso com gripe ter um infarto aumentam consideravelmente, e a vacinação contra gripe previne tais eventos”, explica o Dr. Massimo Colombini, médico de família do aplicativo Docway. Ainda segundo o especialista, um estudo para verificar o impacto da vacina contra gripe na redução de infartos, publicado no ano de 2000, demonstrou uma redução de 78% da ocorrência dos infartos, além de redução dos níveis de hospitalização. 


Dados da Associação Americana do Coração (American Heart Association), de 2015, mostram que nessa época do ano, os casos de infarto cardíaco chegam a aumentar entre 20% e 25%, com riscos ainda maiores para aqueles que já tenham uma predisposição ou sofrem de alguma doença no coração. Para evitar esse tipo de situação, além da vacinação, é muito importante ter hábitos saudáveis. “Uma alimentação adequada aliada a exercícios físicos regulares, ainda a prevenção é a forma mais eficaz contra todo tipo de doença”, completa o médico.

 

Vamos estudar: Análise da produção científica relacionada às feridas oncológicas publicada pela Revista Estima

[PDF] Análise da produção científica relacionada às feridas oncológicas publicada pela Revista Estima

RRS SILVA, MAO SOUZA - 2017
... e jornais que culminou com publicação da Revista Estima. (Machado et al., 2012). ... serem
superadas facilitando um melhor planejamento das ações nos serviços de saúde, ... imprescindível
que os profissionais de enfermagem estejam atualizados e municiados de ...
Google+FacebookTwitter

[HTML] THE EVOCATION OF THE NOVEL AND THE SPIRIT OF SUSPICION IN RESURRECTION (1872), BY MACHADO DE ASSIS

RFDOS SANTOS - Machado de Assis em Linha, 2017
... Uma rápida pesquisa em jornais e revistas do período surpreende pelo enorme espaço dado
a esse gênero ... O trecho parece fazer referência a um conto de Henri Murger 29 publicado no
Jornal da Tarde entre 3 de janeiro de 1872 e 11 ... MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE. ...
Google+FacebookTwitter

[PDF] ATUALIZAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR: COMÉRCIO ELETRÔNICO

JRS Júnior, A Hass - Anais do Simpósio de Sustentabilidade e …, 2017
... onde estes vem para atualizar a Lei 8.078/90, ou seja, buscam a atualização do Código de ... Unidas,
enumerou os “Direitos Fundamentais do Consumidor”, que visava a proteção à saúde, segurança
bem ... <http://www.senado.gov.br/NOTICIAS/JORNAL/EMDISCUSSAO/upload ...
Google+FacebookTwitter

[PDF] ALEITAMENTO MATERNO: EFEITO PROTETOR FACE AO DESENVOLVIMENTO DE OBESIDADE INFANTIL

VHD Librelão, JC Diniz - Revista Brasileira de Ciências da Vida, 2017
... publicadas em revistas, 4 em jornais e 1 publicado em boletim científico. ... Jornal Pediatria 2013
Estudar a prevalência e os fatores associados ao excesso de peso em crianças ... Saúde (Santa
Maria) 2016 Avaliar a relação entre a alimentação complementar e a prevalência de ...
Google+FacebookTwitter

[PDF] Diferenças no tratamento sistêmico do câncer no Brasil: meu SUS é diferente do teu SUS

RA Kaliks, TF Matos, V de Araujo Silva… - Braz J Oncol, 2017
RESUMO Objetivo: Identificar diferenças no tratamento sistêmico dos quatro tipos mais
incidentes de câncer tratados no SUS e comparar os tratamentos oferecidos com as
Diretrizes Terapêuticas (DTs) estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS), assim como
Google+FacebookTwitter

[PDF] DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DO MACARRÃO SEM GLÚTEN.

AP Flausino, FO Bellani, MCM Ferreira - Revista Iniciare, 2017
... (6) PRATESI, R.; GANDOLFI, L. Doença celíaca: a afecção com múltiplas faces. Jornal de
Pediatria, Porto Alegre, 81(5): 357-358, 2005. (7) ANDREOLI, CS et al. ... Ministério da Saúde -
MS. ... Atualizado por KAJISHIMA, S.; VERRUMA, MR 8.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. ...
Google+FacebookTwitter

[HTML] ANALYSIS OF THE OUTCRY FOR PUNISHMENT AND REDUCTION OF CRIMINAL LIABILITY AGE

GM Tavares, GR Silva, TC Capelini, EMA Aragão - Psicologia & Sociedade, 2017
... o corpo populacional categorizando grupos por meio de taxas e índices indicativos de saúde,
doença, natalidade ... (Reportagem publicada na terceira parte do Jornal da Tarde ... educação, tríade
mantida nos estabelecimentos de sequestro do século XIX e atualizada hoje na ...
Google+FacebookTwitter

[PDF] A DESCRIMINALIZAÇÃO DO PORTE DE SUBSTÂNCIA ILÍCITA ENTORPECENTE PARA CONSUMO PESSOAL

JA Antunes, CM Ricci - Anais do Simpósio de Sustentabilidade e …, 2017
... em livros, jurisprudências, leis, decretos, artigos científicos, artigos em Internet e revistas jurídicas,
notícias em jornais e sites ... ou drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica, assim
elencados pelo Ministério da Saúde, e dá ... Atualizado em 19 de dezembro de 2013 ...
Google+FacebookTwitter

[PDF] INTERVENÇÃO EDUCACIONAL PARA A SAÚDE: ANÁLISE DA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

CU UNILASALLE, CAF BERGMANN
... do pesquisador e dos sujeitos. Vários modelos e métodos são permitidos. Podemos utilizar a
comunicação persuasiva, por jornais, revistas, ... relevante. A partir dessa informação, uma grande
divulgação na comunidade sobre os malefícios do tabaco na saúde seria proposta. ...
Google+FacebookTwitter

[PDF] Potencialidades e desafios da comunicação pública pelo terceiro setor: um estudo a partir da plataforma Ituiutaba lixo zero

VO Magrini - 2017
... Page 16. 14 matérias produzidas para a coluna impressa da Plataforma no Jornal do Pontal
que são publicadas também no blog e na fanpage. ... efetiva nos processos deliberativos acerca
de assuntos como saúde, educação, meio ambiente, tecnologia, entre outros. ...
Google+FacebookTwitter

Bragança Paulista: Secretaria de Saúde informa sobre ações adotadas pela Gestão em reunião ...


Saúde atualizada
Atualização diária 25 de julho de 2017

NOTÍCIAS

Bragança Paulista: Secretaria de Saúde informa sobre ações adotadas pela Gestão em reunião ...
Na ocasião, a Secretária Municipal de Saúde, Marina de Oliveira, ... o calendário de vacinação atualizado e em dia com todas as faixas etárias.
Google Plus Facebook Twitter Sinalizar como irrelevante

Não é receita de bolo: 9 Sinais que Indicam que o Casamento Chegou ao Fim

9 Sinais que Indicam que o Casamento Chegou ao Fim Resultado de imagem para foto casal brigando  
   
São Paulo, 25 de julho de 2017 – Nenhum casamento está isento de passar por crises e conflitos. Porém, nem sempre é fácil perceber que o fim está próximo ou ainda que é preciso buscar ajuda para resolver os problemas. Segundo o censo mais recente do Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), o número de divórcios no Brasil cresceu 160% em 10 anos, passando de 130,5 mil em 2005 para 341,1 mil em 2014.

As psicólogas Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima, a separação não acontece repentinamente. “O casamento passa por momentos diferentes e é normal que os casais enfrentem crises ao longo do tempo. Entretanto, é possível identificar algumas situações que servem de alerta para tomar uma atitude e buscar a resolução dos conflitos antes que seja tarde demais,” explicam.

Veja agora os 9 sinais, segundo o Instituto do Casal, que podem indicar que o relacionamento está na UTI:
  1. Grosseria: Quando uma discussão é iniciada, sempre é usado um tom mais ríspido e indelicado. Além disso, o diálogo é cheio de sarcasmo, ironias e feito num tom maldoso.
  2. Excesso de críticas: Quando não gostamos de algo, nossa tendência é reclamar ou criticar. Porém, esse comportamento dentro do casamento pode se tornar um problema, especialmente quando tudo vira alvo de críticas, desde a arrumação da casa, até o corte de cabelo, a roupa, os amigos, etc.
  3. Desprezo: Esta atitude é nociva para qualquer relação, mas é ainda pior para o casamento. A sensação de que tanto faz e não se importar com o outro são sinais importantes que mostram que a vida a dois precisa de ajustes. Além disso, o desprezo é um sentimento de superioridade em relação ao outro, é como dizer “sou melhor que você”.
  4. Comunicação inviável: O diálogo é parte essencial do casamento. Quando o casal já não consegue conversar, seja por falta de tempo ou porque tudo vira motivo de discussão, a comunicação se torna impossível e a separação pode ser uma questão de tempo.  
  5. Negatividade: Reclamar de tudo e mostrar insatisfação a todo o momento são atitudes nocivas para o casamento levando o casal a um estado de saturação e opressão.
  6. Linguagem corporal: Casais felizes tem uma linguagem corporal de aproximação e sintonia. Abraçam-se, dão as mãos, encostam-se ao ombro um do outro e especialmente sorriem um para o outro. Por outro lado, quando há problemas no relacionamento, a tendência é sorrir menos ou nem sorrir, não se tocar, não andar mais de mãos dadas, denotando claramente a falta de conexão.
  7. Fracasso na resolução dos conflitos: Cada casal tem sua maneira de resolver seus problemas, mesmo que isso demore. Mas, quando não é mais possível chegar a um consenso pode indicar que é hora de repensar o rumo da relação.
  8. De volta para o passado: Nada mais desagradável do que trazer para as discussões os fatos do passado. Muitas pessoas usam os deslizes do (a) parceiro (a) como forma de chantagem ou para relembrar situações desagradáveis. Isso pode ser gerador de mais culpa, angústia e tristeza.
  9. Sexo congelado: O esfriamento da vida sexual é um sinal muito importante. É normal a diminuição do ritmo sexual ao longo do tempo, mas sua completa ausência é um sintoma importante que pode revelar desconexão do casal.
É possível salvar o casamento?
Tudo é possível. Entretanto, para retomar o casamento é preciso que os dois queiram. Partindo do desejo de reparação, o casal pode recorrer à terapia de casal, aconselhamento ou outra forma de mediação. Na maioria dos casos, quando esses sinais descritos acima são muito evidentes, é preciso da orientação e mediação de outra pessoa para ajudar o casal a resolver seus conflitos”, comenta Marina.

“Ninguém deve viver infeliz em uma relação, mas é importante entender que os conflitos são normais e podem ser solucionados, desde que haja amor e respeito. Manter um casamento apenas por motivos sociais ou ainda por causa dos filhos pode ser pior que um divórcio. As pessoas precisam ter em mente que o casamento é um exercício diário de paciência, altruísmo, flexibilidade, negociação e dedicação”, finalizam as especialistas.

Congressos sobre Asma, DPOC e Tabagismo em 02 de agosto

Congressos sobre Asma, DPOC e Tabagismo vão integrar profissionais da saúde respiratória
Resultado de imagem para foto de pulmão com asma, tabagismo etc

Especialistas se reúnem para debater como a maconha afeta os pulmões, quais são as relações entre asma e obesidade, entre outras questões que merecem atualização. Congressos acontecem a partir do próximo dia 02/08, no Centro de Convenções do Ceará, em Fortaleza.

“É um evento multiprofissional. Estamos recebendo pediatras, nutricionistas, fisioterapeutas, cardiologistas. A grade científica está bem completa e conta com profissionais jovens”, assinala o Dr. Fernando Lundgren, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Na programação de asma, assuntos como asma na atenção primária, tratamentos com imunobiológicos, o difícil controle desta doença crônica na infância e a relação com a obesidade terão atualizações.

Na mesa de Tabagismo, uma das discussões de destaque será o uso associado do tabaco a outras drogas, como a maconha. Afinal, o quanto a maconha faz mal para os pulmões?
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é pediátrica? Quais são os avanços em reabilitação do paciente e tratamentos atualizados? Esses e muitos outros temas fazem parte do Congresso de DPOC.

O Pneumoceará vai elucidar os avanços reais no diagnóstico e ou na terapêutica de Pneumonias, Bronquiectasias, Fibrose Cística, Doenças Intersticiais, Doenças do Sono, Tuberculose, focando também na Pediatria, prevenção, e muito mais.
“Receberemos o médico que mais trabalhou com Emergências no Brasil, o Dr. Hélio Pena, responsável pela tradução e instalação dos cursos de Emergências em todo o país”, prestigia o presidente da SBPT.

O curso pré-Congresso de Emergências Respiratórias, feito em conjunto com a Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência (Abramede) será um dos grandes sucessos desta edição.

Outros cursos de destaque serão: Imagem, Oncologia Torácica, Função Pulmonar e Infecções Respiratórias.

Sobre o objetivo do evento, o Dr. Fernando Lundgren esclarece: “Nós somos uma Sociedade de Pneumologia aberta para todos. Quanto mais a gente atuar para que o profissional conheça sobre as doenças, mais saúde respiratória nós vamos ter”.

ENDOMETRIOSE: DOR CAUSA DEPRESSÃO OU DEPRESSÃO CAUSA A DOR?


  • Doença que provoca fortes dores menstruais está associada a um risco mais elevado de depressão
A endometriose é uma patologia que se caracteriza pela presença do tecido endometrial (que reveste o útero por dentro) em outras regiões do corpo. Uma doença que apesar de ainda pouco conhecida, afeta mais de 6 milhões de brasileiras. Por ser o endométrio um tecido altamente influenciado pelos ciclos hormonais, as portadoras normalmente sentem fortes dores relacionadas com o período menstrual. Com o avanço da endometriose, as dores podem passar a serem constantes e esta dor física, levar a um quadro de depressão.
Entrevistamos a psicóloga Dra Fabiane Bomfim para explicar como e por que isso acontece.

Por que a endometriose pode levar a um quadro de depressão e ansiedade?
Pelos principais sintomas clínicos: dismenorreia (cólicas), dor pélvica crônica, dispareunia (dor durante a relação sexual), disquezia (defecção dolorosa), disúria (dificuldade de urina) e infertilidade. Dor e infertilidade exercem impacto direto na qualidade da vida conjugal, social, profissional e capacidade reprodutiva. Somado ao atraso do diagnóstico e a recorrência da doença, esses fatores contribuem para as pacientes apresentarem elevados níveis de ansiedade e depressão.
Distorção da dor: Por que às vezes cirurgias que deveriam melhorar o quadro da dor parecem não adiantar?
Alguns autores apontam a depressão como uma consequência direta da dor, porém não há consenso nessa questão temporal ao definir qual condição precede a outra. É possível afirmar, no entanto, que as duas condições coexistem e que uma agrava a experiência da outra. É possível que a intensidade da dor esteja relacionada com o grau de depressão e ansiedade.
O que a portadora deve fazer para evitar a intolerância à dor causada pela dor crônica?  
Na presença de depressão, é importante iniciar o tratamento apropriado precocemente, porque, caso não seja tratada, ela exerce um efeito negativo na capacidade da paciente de lidar com a dor, na função diária e principalmente na sua qualidade de vida. A depressão deve ser tratada e não apenas entendida como resultado esperado do sofrimento decorrente da cronicidade do sintoma doloroso, portanto é indispensável o suporte psicológico às pacientes com endometriose.
Para uma portadora de endometriose é essencial que ela tenha apropriação (conhecimento) da sua patologia e entenda as dificuldades que ela possa vir a enfrentar.  É essencial diagnosticar um possível quadro de depressão e/ou ansiedade com ajuda de um profissional capacitado para que os devidos encaminhamentos sejam feitos (psicoterapia e/ou acompanhamento psiquiátrico).

Segundo Dra Genevieve Coelho, especialista em reprodução humana, o diagnóstico da endometriose pode levar anos e, muitas vezes acontece apenas quando a paciente procura um especialista em reprodução humana para uma avaliação da fertilidade por não estar conseguindo engravidar naturalmente após um ano de tentativas. “A endometriose não tem cura, mas o diagnóstico precoce permite adotar um tratamento que pode reduzir ou até mesmo impedir o avanço da doença, além de ajudar a paciente a tomar medidas de prevenção da infertilidade, já que esta doença é um fator de risco para a mesma”, explica a especialista.

Jornal de Saúde informa

Jornal de Saúde