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Uma rubrica do site da RTP e do Jornal 2 dentro do contexto evocativo do centenário da Grande Guerra. Será emitida todas as segundas-feiras.
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jornal de saude
Atualização assim que ocorre ⋅ 16 de junho de 2016
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Deputada britânica é baleada e esfaqueada
Segundo as emissoras de TV, o estado de saúde de Jo é crítico. Após o ataque, as campanhas contra e a favor a saída do Reino Unido da União ...
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Luis Dufaur (*)
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Translação da Santa Casa de Loreto.
Pintura anônima do século XVII, México
Com efeito, na cidade de Loreto, região Marche, há séculos se encontra a Santa Casa, onde nasceu Nossa Senhora e onde Ela recebeu o Anúncio da Encarnação pela voz do Arcanjo São Gabriel. Porém, o fato se deu em Nazaré, Terra Santa. E ali se encontram os fundamentos da mesma Santa Casa. Esses, comparados com as dimensões e características Casa de Loreto coincidem perfeitamente. E as afinidades e concordâncias não acabam por ali. Como é que a Santa Casa se descolou, por assim dizer, da sapata e foi aparecer íntegra a perto de 3.ooo quilômetros de distância e ali permanece até hoje, também íntegra? A translação aconteceu no século XIII, segundo provas históricas. Mas, como ela pode ter sido feita considerando a pobreza dos recursos tecnológicos da época? Ela é atribuída a uma ação angélica reconhecida oficialmente por Papas e defendida por santos. Mas, essas autorizadas aprovações não visam explicar o procedimento material que transportou um objeto do tamanho de uma casa de um continente a outro no período máximo de uma noite. Entretanto, essa translação está confirmada com provas históricas, documentais e arqueológicas. A ciência mais uma vez confirma a Igreja para pasmo de muitos. O professor Giorgio Nicolini que consagrou sua vida de estudo e investigação ao caso, falou em dito Congresso. Com argumentos das referidas ciências, ele considera demostrada a veridicidade histórica do miraculoso traslado. Segundo ele expôs na conferência, existem muitos documentos e testemunhos oculares do traslado, inexplicável à luz das ciências e técnicas humanas.
Santa Casa, percurso de Nazareth até Loreto
O professor Nicolini estabeleceu uma cronologia da mudança de local.1. No dia 9 de maio de 1291 a Santa Casa se encontrava ainda em Nazareth. 2. Na noite entre 9 e 10 de maio de 1291 ela percorreu aproximadamente 3.000 quilômetros e chegou a Tersatto, na região da Dalmácia, onde hoje fica a cidade de Fiume. Naquela ocasião, o senhor feudal de Tersatto, Nicolò Frangipane, enviou pessoalmente uma delegação a Nazareth, para constatar se em verdade a Santa Casa tivesse desaparecido de seu lugar original. Os emissários não só constataram a desaparição, mas encontraram a sapata sobre a qual a Casa havia sido construída e de onde as paredes tinham sido tiradas em bloco. Esses fundamentos estão em Nazareth e em torno deles foi construída a basílica da Anunciação. Em Loreto se encontra a Casa desprovida de baseamento e apoiada diretamente no chão. 3. Na noite entre os dias 9 e 10 de dezembro de 1294, a Santa Casa desapareceu de Tersatto e pousou “em diversos lugares” da Itália. Ela ficou durante nove meses numa colina sobre o porto de Ancona, que por isso mesmo passou a ser denominada “Posatora”, do latim “posat et ora”. No local foi edificada uma igreja como lembrança do fato segundo registrou na época um sacerdote que assina don Matteo, provavelmente testemunha ocular. Também duas lápides comemoram o fato. Uma é da mesma época do evento, e está escrita em latim vulgar antigo. A outra está escrita em vernáculo, é do século XVI e é uma cópia da mais velha. A lápide mais antiga de Posatora já falava de “Nossa Senhora de Loreto” ficando claro que a inscrição foi feita após a partida do local. 5. Em 1295, após nove meses em Posatora a Santa Casa foi trasladada a uma floresta que pertencia a uma mulher de nome Loreta, na proximidade da cidade de Recanati. De ali provém o nome Loreto. 6. Entre 1295 e 1296, após permanecer oito meses nesse local, a Santa Casa foi transportada milagrosamente até uma roça que pertencia a dois irmãos da família Antici, sobre o Monte Prodo. 7. Em 1296, após quatro meses na dita roça, a Santa Casa partiu e foi pousar num sendeiro público que ligava Recanati e Ancona, sobre o Monte Prodo, onde ainda se encontra.
A Santa Casa em Loreto, estado atual do interior da casa de Nossa Senhora.
Acresce que em Forìo, na Ilha de Ischia, os pescadores da ilha que comerciavam com Ancona voltaram narrando dos fatos que tinham se dado em 1295. O relato moveu os habitantes da cidade a erigir uma Basílica consagrada a “Santa Maria di Loreto”. Eles também viram com seus próprios olhos a Santa Casa em Ancona. O culto das milagrosas translações foi aprovado por diversos bispos da região. As aprovações dos Papas foram sendo renovadas durante séculos até a instituição da Festa da Translação no dia 10 de dezembro de todo ano, definitivamente estabelecida por Urbano VIII em 1624. A translação foi reconhecida por diversos Sumos Pontífices, entre os quais Paulo II, Júlio II, Leão X, Pio IX, Leão XIII e Pio XI. Os respectivos documentos em que os Papas reconhecem o fato como sobrenatural além de seu valor religioso têm reconhecido o valor de documento pela ciência histórica. O professor Nicolini apontou a mentalidade materialista, ora agnóstica e ateia, ora protestante envolvida em papel Bíblia, que pretende desacreditar a autenticidade da Santa Casa venerada em Loreto. Em certo sentido, essa oposição estimulou um aprofundamento dos estudos que demonstraram ser originária da Terra Santa. Provam isso a composição química da massa com que foi construída a casa, sua forma e muitos pormenores arquitetônicos. Contra a translação angélica, forjou-se até a novela de que uma fantasiosa família principesca de Epiro chamada “Angeli” teria desmontado a Casa e a teria transportado tijolo por tijolo a pedido dos Cruzados que estavam vendo o avanço destrutor dos muçulmanos. Tal família teria depois reconstruído a casa em Loreto. Nas condições de transporte do século XIII tal operação teria sido uma façanha mais miraculosa de que a translação angélica. As pedras e tijolos estão unidos com uma massa cuja composição físico-química só se encontra na Palestina. E precisamente na região de Nazareth, inexistindo em qualquer parte de Marche e ou de qualquer outro lugar da Itália. Acresce que se se a Casa foi desmontada e restaurada em diversos locais por mão humana – como pretende a imaginosa objeção – não se entende como teria sido possível conservar as exatas proporções geométricas da casa de Nazareth cujos fundamentos hoje batem perfeitamente com os muros de Loreto. Tampouco teria sido possível que ninguém percebesse que a Casa estava sendo desmontada e depois reconstruída, e ainda no breve lapso de uma noite no centro do santuário de Nazareth e depois na Itália. Mais inexplicável ainda é o fato de a Santa Casa ter sido finalmente depositada cortando uma velha estrada de terra. Nessa estrada a passagem dos animais e das charretes abriu naturalmente valetas no centro da estrada, elevou as margens que, por sua vez geraram canaletas em ambos os lados. Dessa maneira, os muros sem sapata estão ainda apoiados na terra e parte no vácuo. Isso hoje pode ser verificado pelos peregrinos através de um vidro no chão. Acresce que a Prefeitura de Recanati já naquela época havia proibido construir casas nas estradas públicas e ordenou demolir todos os prédios que fossem feitos em violação da norma. Como é que então poderia ter sido refeita uma casa cortando a estrada sem que ninguém percebesse? Outra grade dificuldade provém da ausência de meios naquela época para transportar uma casa inteira, ainda que desmontada tijolo por tijolo e Pedro por pedra. Tratar-se-ia de algumas toneladas. O transporte por terra teria sido ímprobo pela demora e pela quantidade de charretes, animais e homens necessários. Por mar, embora mais factível, teria sido também demorado e sujeito a perdas pelas tempestades. Mais complicado ainda seria cortar os muros em partes e leva-las sem desmanchar numa viagem de 3.000 quilômetros e depois recolá-las sem deixar sinais dos pontos de junção. Esses fatores materiais, explicou o prof. Nicolini, postulam a impossibilidade de um transporte com os meios técnicos da época. Também é errada e falsa a interpretação do documento em que se baseia a teoria descartada. O Prof. Andrea Nicolotti, da Universidade de Estudos Históricos de Turim, após aprofundado exame, concluiu ser uma “falsidade histórica” a interpretação do “Chartularium Culisanense” de onde se pretende tirar a ideia de um transporte por obra de homem. Na única linha desse documento que fala da Santa Casa está escrito textualmente: “As Santas Pedras tiradas da Santa Casa de Nossa Senhora a Virgem Madre de Deus”. Fica evidente que o documento não fala de toda uma Casa, mas só de algumas pedras de uma casa cuja localização não é mencionada. Acontece que Nossa Senhora residiu em outras casas. Por exemplo, os Evangelhos mencionam a casa de São João, depois da crucificação de Jesus: “Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” (João, 19, 27). E também a casa de Éfeso, hoje na Turquia, onde é visitada por inúmeros romeiros, onde Nossa Senhora se refugiou com São João para fugir da perseguicao da Sinagoga. Por isso é razoável concluir que dito documento – se for verdadeiro – não se refere nem mesmo à Casa de Nazareth. Da longa e detalhada demonstração do professor Nicolini se deduz que é muito mais razoável supor a translação angélica resultante de uma obra maravilhosa de Deus, para quem nada é impossível e que tem operado milagres bem maiores do que esse.
Uma translação operada por
mãos humanas deveria ser considerada um evento ainda mais milagroso do
que a efetivada por obra dos anjos.
( * ) Luis Dufaur é escritor, jornalista, conferencista de política internacional e colaborador da ABIM
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Jornal de Brasília (Assinatura)
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Diante
dos acontecimentos noticiados pela mídia nos últimos dias,
muito tem se falado em crimes sexuais contra mulheres. No
entanto, o que pouca gente sabe é a diferença da conduta de
cada delito. O advogado Rodrigo
Felberg,
sócio do escritório Hartmann e Felberg Advogados, explica que
para cada conduta praticada contra a vítima existe uma
tipificação penal. “Mas muitas vezes as pessoas confundem
assédio com injúria e até com importunação ofensiva ao
pudor”, comenta o advogado, que é professor de Direito Penal e
Processual Penal do Mackenzie.
Confira a definição de cada crime, pena e exemplos de conduta: Estupro Artigo 213 do Código Penal- Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. § 1º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. § 2º Se da conduta resulta morte: Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. Estupro de vulnerável Artigo 217-A do Código Penal - Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. § 1º Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. § 2º Vetado. § 3º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. § 4o Se da conduta resulta morte: Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. Para haver estupro há a necessidade, em regra, de emprego de violência ou grave ameaça contra a vítima para a prática de conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso. Exemplo 1: criminoso segura a vítima, subjugando-a à prática da conjunção carnal ou, mediante o emprego de arma, a obriga a praticar-lhe sexo oral. É possível ocorrer estupro sem violência ou grave ameaça, nos casos em que o Código Penal o qualifica de vulnerável: quando a vítima tiver menos de 14 anos ou não tenha o necessário discernimento para a prática do ato ou, por qualquer outra causa, não possa oferecer resistência. Exemplo 2: praticar conjunção carnal ou qualquer ato libidinoso com a vítima completamente embriagada ou em coma. O chamado “boa noite cinderela”, prática em que se entorpece a vítima para, após, praticar conjunção carnal com a mesma desacordada é considerado estupro. Segundo o advogado Rodrigo Felberg, o estupro é crime gravíssimo, considerado hediondo (Lei 8072/90, artigo 1o), impondo ao infrator severas consequências legais, como a impossibilidade de concessão de fiança, graça ou anistia, o início de cumprimento de pena em regime fechado e a progressão de pena diferenciada, somente com 2/5 da pena se o agente for primário ou 3/5 se reincidente (para crimes comuns a progressão se dá com o cumprimento de 1/6 de pena). Assédio sexual Artigo 216-A do Código Penal - Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função." Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. O crime de assédio sexual ocorre quando o agente cria uma situação constrangedora à vítima, com a finalidade de obter alguma vantagem de cunho sexual. Não há emprego de violência ou grave ameaça e pressupõe que o agente se utilize de sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerente ao exercício de emprego, cargo ou função. No assédio sexual, a vítima possui um temor reverencial de que se não ceder às investidas do agente poderá sofrer consequências negativas na sua atividade laboral. Exemplo: Diretor de uma empresa convida a secretária para ir ao motel, sob pena da mesma perder o emprego, caso recuse a proposta. O criminalista Rodrigo Felberg, explica que - diferentemente de outros países - no Brasil o crime de assédio sexual não serve para caracterizar “cantadas constrangedoras” entre pessoas que não apresentam a referida condição de subordinação hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou função. “É comum dizer que “alguém foi assediado” no metrô ou por um motorista de táxi, por exemplo, mas tais casos, pela redação restritiva da lei, não são considerados, tecnicamente, crimes de assédio sexual, podendo configurar outras condutas criminosas, tais como injúria, ameaça ou mesmo contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor”, orienta o professor de Direito Penal e Processual Penal do Mackenzie. Segundo ele, assédio sexual não é crime hediondo. É uma infração de menor potencial ofensivo e julgado pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim). Injúria Artigo 140 do Código Penal - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. O advogado ressalta que injúria é a conduta ultrajante que ofende o sentimento de dignidade da vítima. Na sua essência, a injúria é uma manifestação de desrespeito e desprezo, um juízo de valor depreciativo capaz de ofender a honra da vítima no seu aspecto subjetivo. “Uma cantada ofensiva pode configurar injúria, por exemplo. Dizer que uma mulher é uma “vagabunda, piranha” é crime de injúria, não de assédio sexual”, observa. É uma infração de menor potencial ofensivo e julgada pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim). Ameaça Artigo 147 do Código Penal - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. Já a ameaça, de acordo com o criminalista, pressupõe uma promessa de causar um mal grave à vítima. “Há a intenção do criminoso de provocar medo na vítima. Pode ser feita de forma explícita, por palavras, gestos ou escritos ou ser implícita. É um crime subsidiário, aplicado quando não for meio de execução de outras condutas mais graves. É também uma infração de menor potencial ofensivo e julgado pelo Jecrim”, frisa Rodrigo Felberg. Importunação ofensiva ao pudor Artigo 61 da Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei 3688/41) - Importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor: Pena – multa. Para o legislador, a importunação ofensiva ao pudor é uma contravenção penal e não um crime. Neste caso, sequer prevê pena privativa de liberdade. É uma conduta de natureza leve, caracterizada pela importunação pública ao pudor da vítima. Importunar, grosso modo, é ocasionar um desconforto, causar incômodo. “Pudor refere-se ao sentimento de decência da vítima. Diferentemente do estupro, neste caso a vítima tem a possibilidade de sair da situação constrangedora, além do que não há o emprego de violência ou grave ameaça”, complementa o advogado. Exemplo: criminoso encosta atrás da vítima, libidinosamente, no metrô ou no trem. Fonte para entrevista: Rodrigo Felberg - Advogado Criminalista, Sócio do HARTMANN E FELBERG ADVOGADOS ASSOCIADOS. Graduado Pela Pontifícia Universidade Católica De São Paulo (PUC/SP). Mestre em Direito Político e Econômico Pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2001). Doutor em Direito Político e Econômico Pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2013). Pós-graduado em Direito em Direito Penal Econômico pela Universidade de Coimbra. Professor de Direito Penal, Direito Penal Econômico e Direito Processual Penal da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Enviado por assessoria de imprensa. |
jornal de saude | |||||||
NOTÍCIAS | |||||||
Ministério da Saúde confirma 30 novos casos de microcefalia
Na última semana, o Ministério da Saúde confirmou o diagnóstico de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso em 30 bebês, todos ...
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Ronaldinho Gaúcho apoia iniciativa social de Curitiba
Astro apadrinha Grande Roda de Tambores, ONG que realiza projeto de percussão popular com jovens e crianças da comunidade Moradias do Cajuru, localizada na capital paranaense Eleito duas vezes o melhor jogador de futebol pela Fifa e pentacampeão pela Seleção Brasileira, Ronaldinho Gaúcho divulgou na última semana o apoio oficial ao projeto social da Grande Roda de Tambores, Organização Não-Governamental (ONG) de Curitiba. Conhecido pelo envolvimento com a percussão popular e a música brasileira, o atleta conheceu o grupo em 2014 e firma-se agora como padrinho oficial da ONG, que, há 12 anos, utiliza os tambores como ferramenta para promover a cidadania e inclusão social através da arte educação. Em suas redes sociais, Ronaldinho Gaúcho realizou algumas postagens sobre o grupo, com o objetivo de incentivar fãs e seguidores a conhecer e ajudar um dos projetos da Grande Roda de Tambores. Intitulado PráQbrá, este tem como objetivo ensinar percussão por meio de diferentes instrumentos da música popular brasileira a 30 crianças e jovens da região de Moradias do Cajuru. Em sua página oficial no Facebook, o jogador postou o vídeo do projeto e comentou: “Galera, convoco todos vocês a colaborar com esse projeto que eu acho incrível e que transforma a vida de muitas crianças na periferia de Curitiba, através da percussão popular brasileira. O projeto PráQBrá é uma iniciativa da ONG Grande Roda de Tambores, da qual eu sou padrinho e admiro muito. Colabore agora em catarese.me/granderoda. Eu já fortaleci! Agora é sua vez. #fortaleceai #vivaagranderoda”. Tempo depois, reforçou a postagem em sua página pessoal, Ronaldo de Assis Moreira. Além do apoio nas redes sociais, o jogador também gravou um vídeo especialmente para os alunos do projeto, estimulando-a a “seguirem firme no batuque”. As crianças e adolescentes integrantes do grupo, por sua vez, retribuíram com um vídeo para agradecer ao padrinho astro pelo apoio. Além disso, estão confeccionando um tambor especial para presentear o jogador. Para esses jovens, ter um ídolo nacional como apoiador é um grande estimulo e mostra a importância de sonhar e de correr atrás dos seus objetivos. Campanha de arrecadação No ar durante o mês de junho, a campanha para incentivo ao PráQBrá está disponível no Catarse e tem como propósito arrecadar dinheiro para arcar com os custos do projeto social. Além de ensinar 30 crianças e jovens a confeccionar e tocar diversos instrumentos que fazem parte da cultura popular brasileira, como o Maracatu de Baque Virado, a Ciranda, o Coco e o Afoxê, o projeto estimula diversos outros conhecimentos, para ampliar a visão do mundo e o fortalecimento da cidadania. A arrecadação irá custear todo o projeto, incluindo profissionais, materiais, confecção de instrumentos e figurinos, além das diversas vivências voltadas aos jovens. O projeto inclui também uma viagem para o grupo à Ilha do Mel, onde as crianças e jovens terão um workshop de dois dias com o reconhecido percussionista pernambucano Deivson Santana. Para saber mais, confira o site da Grande Roda de Tambores e conheça mais sobre a ONG e os outros projetos que estão sendo desenvolvidos. Para contribuir, acesse catarse.me/granderoda e adquira as cotas destinadas ao projeto. Com doações a partir de R$ 20,00, a iniciativa visa transformar a realidade e ampliar a visão de mundo das crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social em Curitiba. Confira o depoimento do Ronaldinho sobre o projeto PráQBrá: http://www.admtemailmkt.com.br O projeto PráQbrá O PráQbrá realiza encontros semanais com duas horas no bairro Cajuru. Por meio de diversos instrumentos de percussão, o projeto é um complemento à educação escolar, de forma interdisciplinar, carregado de diversidade e riqueza cultural. Thiago Senden, diretor executivo da Grande Roda de Tambores e um dos fundadores do grupo, explica que os instrumentos de percussão se destacam por serem democráticos: “Há um poder mágico do tambor. A pessoa que não sabe tocar e nunca estudou música, dificilmente se arrisca em um instrumento como um violão ou piano, por exemplo. Mas se você chega com um chocalho, um bongô ou simplesmente bate palma e estala os dedos, as pessoas se permitem participar mais da brincadeira e essa pulsação vai tomando conta. Quando se vê, está todo mundo em um mesmo ritmo. O tambor integra as pessoas”. A percussão trabalha com a alegria como forma de transformação social, ressaltando a coletividade, a força e a fé, além da união entre ritmos, danças e brincadeiras. Além de desenvolver o senso musical, o projeto estimula a reflexão, as habilidades cognitivas, afetivas e motoras. O PráQbrá possibilita também às crianças e jovens discussões de caráter sociocultural, igualdade, respeito, dignidade e cidadania, considerando os temas e ritmos abordados na oficina. Os ritmos aprendidos durante o ano de 2016 serão Ciranda, Coco, Maracatu de Baque Virado e Afoxé, que serão incluídos gradualmente conforme o aprendizado. Também serão desenvolvidos alguns instrumentos pelas próprias crianças, visando a geração de valor. |