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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Animais de companhia podem ajudar a ultrapassar doenças mentais


Doenças
Atualização diária  6 de fevereiro de 2017
NOTÍCIAS
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Animais de companhia podem ajudar a ultrapassar doenças mentais
A conclusão foi recentemente publicada na revista científica BMC Psychiatry e sugere que os animais de companhia são tão importantes como os ...
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Um clic em 1955, tá ligado!

*Clemente Ganz Lúcio

A história é uma construção social tecida também por mãos anônimas e com fios invisíveis. Há infinitos interruptores históricos que, em um clic, liberam ou travam o fluxo de processos sociais. 
A primeira metade dos anos 50 foi de muita mobilização sindical que culminou, em São Paulo, na grande greve unitária dos 700 mil de 1954. Nessa luta os trabalhadores forjaram a solidariedade de classe materializada no Pacto de Unidade Intersindical (PUI). 

Fez muito frio no ano de 1955, mas na política o clima era quente, com muitas mudanças desde o suicídio de Vargas. Em outubro Juscelino Kubitschek venceu as eleições com a chapa JK/Jango, em uma campanha baseada no desenvolvimentismo e na modernização da indústria nacional. Lacerda, apoiado por militares e parte da grande imprensa, tentou desqualificar e desarticular a vitória de JK com uma falsa carta que, segundo ele, provaria a intenção de Jango em estabelecer um regime sindicalista, inclusive oferecendo armas aos operários. Retardado pelo clic do revólver de Getúlio em 54, dez anos depois o golpe civil militar se materializaria.

Em São Paulo a ação intersindical se amplia, fortalecendo a unidade das categorias e formando a base de grandes mobilizações, lutas e de greves históricas. 
Em novembro, o presidente Café Filho se afasta por problemas cardíacos. Carlos Luz, presidente da Câmara, assume e indica novo Ministro da Guerra, no lugar do marechal Lott. Prenuncia-se um golpe. Lott e militares legalistas denunciam manobra e afirmam resistir. Café Filho tem súbita recuperação! Lott desconfia da manobra e entrega a presidência em 11 de novembro a Nereu Ramos, catarinense e presidente do Senado que, em 31 de janeiro de 1956, transmite o cargo à JK. 

Em dezembro o clima político fervia com manobras e movimentos nos bastidores da arena política da capital federal, Rio de Janeiro. Em São Paulo os operários se movimentavam, agitados. O país estava em estado de sítio. 

Neste canteiro histórico, com muita poeira e barulho, no dia 22 de dezembro de 1955, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, na rua São Bento, recebeu os 19 dirigentes das entidades sindicais que deliberaram pela criação do DIEESE. 

Como disse Tenorinho: “O DIEESE passou por todo um sistema de preparação. Ele não surgiu de um estalo, não, ele foi fruto de todo um acúmulo de aprendizagem. Fizemos o Pacto de Unidade Intersindical, que começou com cinco sindicatos: gráficos, metalúrgicos, marceneiros, têxteis e vidreiros... E todas as nossas lutas sindicais encontravam a barreira de como provar que era aquela percentagem que os trabalhadores reivindicavam, não tinha como, não tinha um aferidor. Então surgiu a ideia da gente criar o nosso próprio organismo de levantamento de custo de vida. 

Aí eu, como secretário do Pacto; Salvador Romano Lossaco, presidente do Sindicato dos Bancários – aqui eu rendo a minha homenagem, porque sem ele não “tinha” existido o DIEESE; Remo Forli, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos – eram os dois maiores sindicatos na época, os mais combativos eram esses dois. Nós fundamos o DIEESE...Foi um negócio muito bonito, uma vitória grande.” (esse e muitos outros depoimentos estão disponíveis em www.dieese.org.br/dieese memória). 

Há 61 anos aqueles dirigentes sindicais deram um clic e liberaram o fluxo de energia que não mais parou de fluir. O DIEESE nasceu e cresceu assim, nas lutas e na tensão. Nesse tempo os valores da solidariedade, da justiça, da liberdade e igualdade se materializaram em milhares de números, pesquisas, estudos, cursos, negociações. 
Milhares de mão colocaram, juntas, cada tijolo dessa obra. Hoje, os jovens que continuarão essa construção já estão se conectando com essa história, tá ligado!?

*Clemente Ganz Lúcio é  Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e do Grupo Reindustrialização

Mau posicionamento da língua pode trazer problemas ortodônticos


Pessoas que mantêm a língua entre os dentes são as que mais sofrem do problema
           
Não é segredo para ninguém que a má postura acarreta danos ao corpo. O que ninguém sabe é que essa má postura não se refere somente à coluna. Acredite ou não, há uma postura correta também para a língua que, caso não seja efetivada, acarretará problemas ortodônticos e, consequentemente, à estética dentária.

De acordo com o especialista em implantodontia e odontologia estética, Dr. Paulo Coelho Andrade, as pessoas que mantêm a língua entre os dentes são as que mais sofrem do problema, tendo como consequência, na maioria dos casos, dentes tortos ou para frente. Entre outros problemas causados, estão a mordida cruzada ou aberta, retrusão mandibular e atresia maxilar (crescimento transverso da maxila). “O mau posicionamento dentário pode ser derivado, ainda, de pessoas que fizeram uso de chupetas em excesso, pois, o ato mantém a língua ininterruptamente para frente e os dentes entreabertos”, explica.

Ainda de acordo com o profissional, a melhor posição para manter a língua é na parte superior da boca. “A língua deve ficar completamente encostada no palato e sua ponta encostando nos dentes incisivos. Desta forma, evita-se o contato excessivo com os dentes, prevenindo o problema”, afirma. Há ainda, outra questão que deve ser lembrada: pessoas que usam aparelhos ortodônticos podem atrasar seus tratamentos devido a este mau hábito, pois a força muscular exercida pela língua interfere diretamente nos ajustes.

Para resolver o problema é ideal o acompanhamento de um fonoaudiólogo e de um dentista. Outra solução para quem deseja consertar os dentes já prejudicados e não quer usar aparelho ortodôntico é o uso de facetas dentárias. “As facetas são ‘capas’ de porcelana colocadas sobre os dentes que corrigem perfeitamente qualquer desalinhamento, mancha, trinco ou desgaste dentário”, finaliza Dr. Paulo.

Paulo Coelho Andrade
Mestre em Implantodontia pelo Centro de Pesquisas Odontológicas de Campinas e especialista em Implantodontia pela Associação Brasileira de Odontologia.das, Sedação e Odontologia Estética.

Mosquitos podem ser usados para disseminar larvicida, aponta estudo realizado no Amazonas


 
Não é o mesmo mosquito criado e alterado é nova experiência com os mosquitos mesmo sem alteração  
Os próprios mosquitos transmissores dos vírus zika, dengue, chikungunya ou febre amarela podem atuar no controle de surtos epidêmicos dessas doenças, aponta um estudo de pesquisadores da Fiocruz Amazônia.  Os ensaios foram realizados em Manacapuru (AM), durante dois anos -  de fevereiro de 2014 a janeiro de 2016. O resultado foi surpreendente, pois em 15 dias ficaram evidentes as mudanças na população de mosquitos de toda a cidade.

No estudo, os pesquisadores Fernando Abad-Franch, Elvira Zamora-Perea e Sérgio Luiz Bessa Luz, do Instituto Leônidas & Maria Deane/Fiocruz Amazônia, verificaram a capacidade de utilização dos próprios mosquitos para disseminar o larvicida Pyriproxyfen em criadouros aquáticos, por meio de uma espécie de armadilha, chamada de estação disseminadora de larvicida. A conclusão foi de que, mesmo sob cenários adversos, a estratégia pode tornar-se uma importante ferramenta para melhorar a saúde pública global, sinalizando novos caminhos na prevenção de doenças transmitidas por mosquitos. O estudo foi publicado recentemente na PLOS Medicine, intitulado Mosquito-Disseminated Insecticide for Citywide Vector Control and Its Potential to Block Arbovirus Epidemics: Entomological Observations and Modeling Results from Amazonian Brazil.

Metodologia
Para a pesquisa foram selecionadas 100 habitações em Manacapuru, distribuídas uniformemente pela cidade, para a vigilância de mosquitos, como criadouros sentinela, monitorando as populações locais de mosquitos, por um ano. Depois, foram distribuídas por toda a cidade mil estações disseminadoras de larvicida – recipientes com as paredes cobertas por um pano preto, tratado com pó de Pyriproxyfen. As estações disseminadoras continham um pouco de água para atrair as fêmeas dos mosquitos.

As mudanças na população de mosquitos foram percebidas 15 dias após a distribuição das estações disseminadoras. O número de larvas de Aedes nos criadouros sentinela caiu em 80-90%, e a mortalidade das larvas aumentou para 80-90% durante a disseminação de Pyriproxyfen. O número de mosquitos adultos emergindo dos criadouros despencou em mais de 95% na cidade inteira, de forma que a emergência de fêmeas de Aedes caiu de 500-600 por mês antes da intervenção, para um mínimo de uma única fêmea no sexto mês de disseminação.
Por fim, os pesquisadores usaram modelos matemáticos para investigar o impacto potencial desta drástica redução da emergência de fêmeas de Aedes na cidade. O número de fêmeas de Aedes na localidade simplesmente não seria suficiente para manter a transmissão do vírus, e o surto desapareceria rapidamente, sem alcançar dimensões de epidemia.
Política pública
Os autores do trabalho destacam que novos testes devem ser feitos, incluindo cidades maiores e cenários ecológicos e socioeconômicos diversos. É também essencial medir diretamente o impacto da intervenção na transmissão de doenças, para comprovar se as predições dos modelos matemáticos se ajustam à realidade.
Portanto, novos ensaios ocorrerão ainda em 2017, com pesquisadores da Fiocruz trabalhando em parceria e com financiamento do Ministério da Saúde - por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia, e do Programa Nacional de Controle da Dengue (Decit & PNCD) -, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Organização Pan-Americana da Saúde-Organização Mundial da Saúde (Opas-OMS) e com apoio de secretarias municipais e estaduais de Saúde, em diferentes regiões do Brasil.

Com isso, as estações de disseminação de larvicida serão usadas em seis cidades da Amazônia: Boa Vista (RR), Tabatinga (AM), Tefé (AM), Parintins (AM), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Borba (AM). Da mesma forma, cinco capitais e um munícipio de São Paulo também receberão as Estações Disseminadoras: Natal, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Marília. Se estes ensaios em larga escala confirmarem os resultados obtidos até agora, a estratégia (simples e de baixa complexidade tecnológica) do “autocontrole” dos mosquitos, por meio do Pyriproxyfen, poderá se transformar numa ferramenta crucial para a melhora da saúde pública global.
Para o pesquisador Sérgio Luz, o resultado da pesquisa foi animador, mas a oportunidade de transformar o conhecimento obtido com o estudo em política pública, é o principal ganho do trabalho. “Estamos muito contentes com todas essas conquistas, principalmente por termos desenhado, desenvolvido e executado essa pesquisa por meio da Fiocruz Amazônia”, comenta.

As pessoas nas praças e academias populares fazem exercícios errados e o Poder Público deveria ter orientadores, a saúde e hospitais seriam melhorados em qualidade

As pessoas nas praças e academias populares fazem exercícios errados e o Poder Público deveria ter orientadores, a saúde e hospitais seriam melhorados em qualidade

A professora especialista em Saúde e Qualidade de vida, Tânia França responde sobre assunto que todoas vivem e não se conscientizam sequer o governo que jogou aparelhos nas praças e um "se vire" povão


1. Quais os melhores exercícios para a terceira idade, quais exercícios mais lhe traria benefícios?

 Caminhada, academia com aparelhos sofisticados como esteira, pesos e outros. Os melhores exercícios para a 3ª idade são os aeróbios, de baixa a média intensidade, pensando em frequência cardíaca pode ser dito como aqueles que trabalham entre 50% a 60% da FCMax. 
Resultado de imagem para fotos de exercicios aerobicos praças públicas pelo brasil
Não devemos deixar de lembrar que este pré-ditor deve levar em consideração o histórico destas pessoas, se elas foram ou não praticantes de qualquer modalidade do período da adolescência ou da vida adulta, se sempre foram sedentárias e agora vão praticar exercício físico, etc. Falando de um conceito fisiológico, nosso corpo (músculos) tem memória e esta, fica guardada o que facilita ao retorno das práticas mesmo que elas tenham ficado alguns anos sem se exercitarem. 


Quanto aos benefícios do exercício, quando falamos de 3ª idade, pensamos sempre no sistema cardiorrespiratório, não desprezando é claro, os exercícios de força e resistência, pois a sarcopenia (perda de massa e força na musculatura esquelética com o envelhecimento) inicia aproximadamente a partir da 3ª década de vida e progride com o passar da idade. O exercício regular promove desaceleração deste processo natural, promovendo qualidade de vida e autonomia funcional. 
A caminhada, por fazer parte do movimento natural da nossa espécie, é sempre indicada e pode ser realizado em qualquer espaço ao ar livre, parques e calçadas, já os aparelhos em academias como esteiras, nem sempre são aceitos pela população da terceira idade, pois além do bem estar físico elas também buscam o bem estar psicossocial e a esteira limita esta socialização e para muitas pessoas da 3ª idade a esteira é um aparelho “difícil” caso ela não traga uma experiência anterior. Esta colocação vale também para outros aparelhos presentes em academias. Embora para a melhora de massa muscular e força, os aparelhos encontrados em academias são bem direcionados, o acompanhamento e orientação do professor de educação física é imprescindível pois, o mesmo está preparado para orientar seus alunos na busca de resultados eficientes, dentro do objetivo de cada um. 

2. Na academia popular, desses aparelhos que se encontra nas praças e parques, existem aparelhos mais indicados? 

A meu ver não existe aparelho mais indicado. Existem aparelhos mais fáceis e mais difíceis de serem utilizados, pois como falado anteriormente, dependerá das capacidades adquiridas ao longo da vida. O que me preocupa é a manutenção destes aparelhos, pois alguns perdem sua simetria, estão desajustados e podem provocar acidentes. 
Uma sugestão seria a presença de profissionais capacitados para dar orientação sobre o uso de determinado aparelho e sobre os resultados alcançados, pois a população não possui este conhecimento fazendo o uso inadequado do mesmo, correndo o risco de provocar lesões. Portanto os aparelhos são importantes, porém sob orientação de uso.

 3. Na Academia da praça ou popular como fazer uma ficha popular, pois observo que há jovens que ficam mais de 20 minutos em determinados aparelhos e a maioria não sabe se deve fazer quantos e atuam aleatoriamente. Veja, por exemplo, conto até 100 em todos os aparelhos e quando aumento, sinto que forçar a musculatura que fica dolorida?

Penso que os governantes deveriam criar um projeto para atendimento orientado nestes parques, com horários pré-determinados e em parcerias com as UBS, com profissionais capacitados, poderiam criar a ficha de anamnese e acompanhamento de cada usuário, além de criar grupos de exercícios orientados, desta forma evitando possíveis sobrecargas e lesões, que em consequência irá gerar demanda de atendimento em hospitais. 


Uma sugestão seria a presença de profissionais capacitados para dar orientação sobre o uso de determinado aparelho

4. Os exercícios de alongamento são indispensáveis? 

Ajuda a preparar a musculatura para fazer mais exercícios? Existe um grande debate de acadêmicos relacionados a fazer ou não alongamento pré e pós- exercício. Devemos deixar claro que alongamento esta relacionado ao tipo de movimento e não à modalidade. É sempre indicado um aquecimento e este pode ser dinâmico ou passivo, mas de forma nenhuma este aquecimento tem relação com o desempenho durante o exercício.

 5. Qual o beneficio da corrida? 

Devemos correr de 15 a 45 minutos e enfrentar corridas longas de 10 km até maratona de 42 km, como que é isso? Caminhar e correr faz parte do movimento natural da nossa espécie, portanto é sempre bem vindo, lembrando é claro de respeitar sempre a individualidade biológica de cada um, suas capacidades e seu desempenho. Quero dizer que a pessoa deve desenvolver suas capacidades, respeitando suas potencialidades para garantir desempenho. O biótipo de cada um também interfere, pois para desenvolver corridas longas as características anatômicas funcionais são importantes. Reitero que para o indivíduo praticar qualquer modalidade, deve buscar a orientação do professor de educação física, o mesmo poderá auxiliar na identificação de modalidade mais adequada se preocupando com a qualidade de vida e ou performance, conforme o objetivo do praticante do exercício.

 6. Pode elencar os 10 melhores exercícios para todas as idades para manter a forma e formar músculos. 

Na minha opinião não existe o melhor! Existe o fazer. Temos estudos que mostram que quando a pessoa pratica uma modalidade que não é de sua preferência, mesmo que a mesma esteja direcionada a um objetivo, a pratica da modalidade não dura mais do que três meses. O aluno desiste das aulas, porque a modalidade não lhe oferece prazer. Então precisamos associar os benefícios a serem alcançados, com uma modalidade que traga satisfação na prática, para que seu aluno tenha, a cada dia mais vontade de estar presente às aulas e desta forma atingir seus objetivos. Este é o grande desafio do profissional da área manter seu aluno na pratica regular associado a resultados alcançados. 

7. Alimentação e nutrição devem ser melhoradas ou a alimentação segue normal, visto que muitos praticantes estão gordos e precisam emagrecer ou manter a forma? 

Quando o objetivo é perder peso, a alimentação e nutrição precisam sim ser orientadas para que os objetivos sejam alcançados, neste caso o auxilio de um nutricionista é primordial. No caso de manutenção da forma que a nutrição também esteja presente, pois com a prática de exercício físico regular, dependendo do desempenho a nutrição precisa ser ajustada e novamente se faz necessário à consulta a um nutricionista. 

8. Devemos fazer exercícios todos os dias? 

De segunda, quarta e sexta? Ou se fizer apenas no final de semana, como faço e me sinto bem, tanto correr quanto malhar? Sabemos que o exercício físico regular é um grande aliado na prevenção de doenças e a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza no mínimo 30 minutos de exercícios de cinco a sete vezes por semana, se podemos fazer todos os dias, ótimo! Se não, podemos alternar os dias. Apenas aos finais de semana já é melhor do que nada, apenas precisamos estar atentos na sobrecarga para não provocar lesões. Temos que mudar nossa educação quanto a prática de exercício físico, precisamos colocá-lo como prioridade em nosso dia a dia, como uma necessidade básica como, por exemplo: escovar os dentes, tomar banho, nos alimentar. 

9. Como fazer todo tipo de exercício e manter a saúde da coluna, preservar a musculatura e evitar lesões? 

Fazendo exercício sob orientação de um profissional qualificado, neste caso o professor de educação física, este possui formação adequada para orientar, prevenindo lesões e preservando e fortalecendo a musculatura. 

10. Pergunta aberta, por favor responda o que não abordei nesse entrevista e que julga ser importante, por exemplo, a necessidade das Prefeituras designar professores ou educadores físicos para orientar as pessoas nas Academias Populares. 

Observo pessoas em praças e parque realizando exercícios e movimentos de forma inadequada, a consciência corporal quanto ao movimento não é de domínio da população, muitas pessoas não sabem corres ou caminhar numa condição anatômica funcional adequada, levando-as a realização de movimentos inadequados. Os gestores precisam se preocupar com a questão da prática de exercício orientado, pois a manutenção da saúde está relacionado a prática correta dos exercícios e quando isto não ocorre geramos outras doenças. Seria de grande valia e ganho operacional a parceria da prefeitura com centros universitários que formam professores de educação física, estas parcerias poderia trazer benefícios à população e conhecimento aos futuros profissionais. A presença de profissionais orientando a população poderia atrair faixa etárias variadas a estes parques, propiciando o uso de modalidades mais direcionadas a cada grupo e desta forma talvez, trazer o jovem às praticas esportivas.

Fonte: Professora doutora Tânia França, da Faculdade Drummond, especialista em Saúde e Qualidade de Vida. 

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