A tendência é que esse número cresça ainda mais nos próximos anos, com o público migrando para novas alternativas
CURITIBA 21/06/2014 – Recentemente,
a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria
com os conselhos federal e paulista de medicina, divulgou um
relatório que mostra que 25% dos médicos brasileiros não aceitam
trabalhar com planos de saúde. Segundo o estudo, os motivos para esse
aumento são vários. O principal deles é a defasagem no valor das
consultas, que fez com que muitos médicos deixassem de atender por
convênios e passassem a atender apenas consultas particulares.
ilustrativo de corporativismo, uma panela, que defende seus direitos, se justos com a população é a discusão |
NE. Esse movimento vem desde 2010 e culminou com muitos Planos de Saúde falissem em detrimento dos maiores. Hoje, não aguentam com tantos associados e as consultas tendem a demorar muito e para marcar também o que irrita o usuário que paga a mensalidade em dia.
Um dos pilares da recusa além da baixa remuneração e defasagem é a cobrança legal do Imposto de Renda na Fonte. Assim tanto a consulta quanto exames e procedimentos que o médico venha prestar sofrem antecipadamente o desconto que vai para a Receita Federal, mas que compunha a renda do médico e este teria os prazos legais contáveis para recolher a contribuição devida ao fisco.
Essa atitude coloca os médicos que são profissionais liberais, não ganha FGTS, se aposentam se pagar INSS, não tem 13o. salário, férias remuneradas e outros benefícios que o assalariado ou concurssado conquistaram ao longo de lutas trabalhistas. Assim sua consulta em muitos especialistas chegam a serem "salgadas" e proibitivas para a classe média e para os pobres.
Os planos de saúde haviam superado isso, no entanto voltaram para a estaca 75% visto que ainda o credenciamento pelo Brasil afora é maior do que a demanda de 25% de médicos que preferem trabalhar sem planos de saúde ou seguros de saúde e tampouco SUS-Sistema Único de Saúde.
Por isso, surgiu no Brasil o Mais Médico que tanta polêmica resultou e até hoje é ameaçado de extinção, mas que sem dúvida melhorou o atendimento de Centro de Saúde, UPAs e UBEs e hospitais conveniados ao SUS no Brasil.
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