Levantamento da Gesto Saúde e Tecnologia concluiu ainda que a
dengue subiu 36 posições entre 2014 e o último ano e passou a figurar na
5ª colocação do ranking de motivos que mais afastam os colaboradores de
grandes empresas
A dor lombar baixa, pelo terceiro ano
consecutivo, foi o motivo declarado que mais afastou os colaboradores
das suas atividades profissionais em 2015. Essa é a conclusão do
levantamento feito pela Gesto Saúde e Tecnologia, pioneira na aplicação
de big data para gerenciamento de saúde corporativa, que administra um
banco com 2 milhões de vidas (número maior do que a população de 95% das
cidades brasileiras).
Em relação ao total de atestados
entregues com motivo declarado em 2015, cerca de 5% tinham essa
justificativa e foram gerados por 9% dos funcionários de grandes
empresas. Essas pessoas ficaram, em média, dois dias ausentes. Se
levarmos em consideração a quantidade de dias úteis, é como se três
pessoas ficassem sem trabalhar durante todo o ano aproximadamente.
Código CID
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Descrição de CID
|
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CID
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Descrição
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Total Geral
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NI
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Não informado
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14%
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M54.5
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Dor lombar baixa
|
5%
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A09
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Diarréia e gastroenterite de origem infecciosa presumível
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4%
|
M25.5
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Dor articular
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3%
|
A90
|
Dengue
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2%
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S93.4
|
Entorse e distensão do tornozelo
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2%
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Abaixo dela aparece a diarréia
e a gastroenterite de origem infecciosa presumível, que respondeu por
4% do total de atestados do ano e afastou aproximadamente 12% dos
colaboradores, principalmente os jovens, por um dia. No comparativo com
2014, a causa ocupou a mesma colocação. Em seguida, vemos a dor
articular figurar pela primeira vez no ranking, com 3% dos atestados, o
que ocasionou o afastamento de 4% dos trabalhadores por um período de
até três dias.
O quinto lugar, que em 2014 era ocupado
pela cefaléia, foi substituído pela dengue. No ano em que o país teve a
pior epidemia desde 1990, a doença subiu 36 posições e ficou entre as
principais que causam afastamentos não previdenciários (ou seja, de até
15 dias, pagos pela empresa). Cerca de 2,5% dos colaboradores de grandes
empresas foram afetados e ficaram cerca de 5 dias ausentes. Em
média, é como se a cada 50 colaboradores com dengue em 2015 a empresa
perdesse o equivalente a um colaborador sem trabalhar no ano inteiro.
Em comparação com o ano anterior, apenas 1% dos colaborares das grandes
empresas se afastou pela doença.
Por fim, está o entorse
e a distensão do tornozelo, que impacta aproximadamente 1,5% dos
trabalhadores de grandes empresas e é o motivo que afasta por mais
tempo: cerca de seis dias.
Código CID
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Descrição de CID
|
Vidas
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CID
|
Descrição
|
Total Geral
|
NI
|
Não informado
|
54,6%
|
M54.5
|
Dor lombar baixa
|
8,9%
|
A09
|
Diarréia e gastroenterite de origem infecciosa presumível
|
12,1%
|
M25.5
|
Dor articular
|
4,1%
|
A90
|
Dengue
|
2,3%
|
S93.4
|
Entorse e distensão do tornozelo
|
1,5%
|
Para chegar ao resultado, a Gesto Saúde e
Tecnologia consultou a base de dados gerada por sua ferramenta Big Data
Gesto Inteligente 2.0, composta por informações de mais de 150 empresas
brasileiras. Ela combina e analisa dados de uma população, integrando informações de
planos de saúde, atestados médicos, afastamentos, dados da medicina
ocupacional e ROI (Return Of Investment) das ações de promoção de saúde.
E então, por meio de mais de 120 algoritmos e modelos preditivos
exclusivos desenvolvidos pela equipe técnica, extrai oportunidades de redução de custo e incremento de saúde. Foram excluídos da análise os atestados emitidos com CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) não declarado.
Na avaliação da gerente em inteligência
em saúde da Gesto Saúde e Tecnologia, Francine Leite, entender as causas
que estão por trás destes afastamentos e o perfil das pessoas afastadas
é primordial para desenvolver campanhas de saúde mais certeiras e
melhor direcionadas. “O que hoje é um afastamento não previdenciário,
pode mais para frente se tornar um caso mais longo e de impacto direto
com o Fator Acidentário de Prevenção
(FAP). Extrair dados como sexo, faixa etária e área de atuação de quem
sofre com dor lombar baixa, por exemplo, permite investir em campanhas
de orientação e exercícios de alongamento ou laborais mais focados em
coluna, ao invés de desperdiçar o recurso com práticas menos assertivas.
Outra possibilidade é cruzar as informações para verificar se as
pessoas que apresentaram os atestados estão se cuidando ou se estão
perdidas na rede para intervir e auxiliar no encontro do melhor
tratamento”, explica ela. “O principal valor de uma ferramenta de big
data na gestão de saúde é utilizar algoritmos para identificar
colaboradores com possibilidade de apresentarem um afastamento
previdenciário e, assim, atuar preventivamente no FAP e no curso da
doença do colaborador, trazendo benefícios para todos”, completa.
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