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sexta-feira, 29 de julho de 2016

AstraZeneca e MedImune investem em ciência e aprovam projeto inovador em parceria com a Fapesp

AstraZeneca e MedImune investem em ciência e aprovam projeto inovador em parceria com a Fapesp

Após seleção e aprovação do projeto “Caracterização da população ideal de células cardíacas derivadas hiPSC para a regeneração cardíaca após infarto do miocárdio”, idealizado pelo professor Dr. José Eduardo Krieger, Diretor do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Incor-USP) e pró-reitor de pesquisa da universidade de São Paulo, dá-se início ao estudo para comprovação da tese.

A pesquisa propõe a compreensão das etapas de diferenciação de células pluripotentes induzidas (células iPS, na sigla em inglês) cultivadas em laboratório a partir de células adultas da pele para uso no reparo do tecido cardíaco de pacientes vítimas de infarto. “O objetivo é o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para reparação do miocárdio, o que vai contribuir para preencher uma lacuna importante no tratamento das doenças cardiovasculares que é a impossibilidade de substituir as células do músculo cardíaco após um infarto ou mesmo as que possuem alterações genéticas que comprometam sua função.”, explica Dr. Krieger.

“A AstraZeneca vem constantemente promovendo e apoiando ações que visam o incentivo da ciência no Brasil, como a vinda do ganhador do Prêmio Nobel de Química em 2014 e de Medicina em 2015, e reconhecemos o valor de participar de uma pesquisa como essa, capaz de regenerar o tecido do coração após um infarto”, afirma Jorge Mazzei, Diretor Executivo de Relações Corporativas, Regulatório e Acesso ao Mercado.

Existe uma população bastante relevante de pacientes que poderão se beneficiar desse projeto, principalmente os portadores de insuficiência cardíaca. Segundo dados da Associação Brasileira de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial (ABEC) e do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA) da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), o Brasil é líder mundial em mortes por insuficiência cardíaca. São 100 mil novos casos a cada ano e 12,5% dos internados por causa da doença morrem no hospital.

“Estamos muito satisfeitos com a aprovação da proposta. O desenvolvimento de novas alternativas para beneficiar estes pacientes cardíacos representa um grande desafio, e qualquer sucesso terá enorme impacto na qualidade de vida dos pacientes e um resultado econômico-social importante”, diz o professor.

O estudo vai acontecer no Centro de Pesquisa do INCOR, por dois anos, com uma equipe liderada pelo professor Krieger.

Um comentário:

Unknown disse...

Esta matéria é de 2015... abs

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