AstraZeneca e MedImune investem em ciência e aprovam projeto inovador em parceria com a Fapesp
Após
seleção e aprovação do projeto “Caracterização da população ideal de
células cardíacas derivadas hiPSC para a regeneração cardíaca após
infarto do miocárdio”, idealizado pelo professor Dr. José Eduardo
Krieger, Diretor do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do
Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (Incor-USP) e pró-reitor de pesquisa da universidade de São Paulo,
dá-se início ao estudo para comprovação da tese.
A
pesquisa propõe a compreensão das etapas de diferenciação de células
pluripotentes induzidas (células iPS, na sigla em inglês) cultivadas em
laboratório a partir de células adultas da pele para uso no reparo do
tecido cardíaco de pacientes vítimas de infarto. “O objetivo é o
desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para reparação do
miocárdio, o que vai contribuir para preencher uma lacuna importante no
tratamento das doenças cardiovasculares que é a impossibilidade de
substituir as células do músculo cardíaco após um infarto ou mesmo as
que possuem alterações genéticas que comprometam sua função.”, explica
Dr. Krieger.
“A
AstraZeneca vem constantemente promovendo e apoiando ações que visam o
incentivo da ciência no Brasil, como a vinda do ganhador do Prêmio Nobel
de Química em 2014 e de Medicina em 2015, e reconhecemos o valor de
participar de uma pesquisa como essa, capaz de regenerar o tecido do
coração após um infarto”, afirma Jorge Mazzei, Diretor Executivo de
Relações Corporativas, Regulatório e Acesso ao Mercado.
Existe
uma população bastante relevante de pacientes que poderão se beneficiar
desse projeto, principalmente os portadores de insuficiência cardíaca. Segundo
dados da Associação Brasileira de Arritmia, Eletrofisiologia e
Estimulação Cardíaca Artificial (ABEC) e do Departamento de Estimulação
Cardíaca Artificial (DECA) da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Cardiovascular (SBCCV), o Brasil é líder mundial em mortes por
insuficiência cardíaca. São 100 mil novos casos a cada ano e 12,5% dos
internados por causa da doença morrem no hospital.
“Estamos
muito satisfeitos com a aprovação da proposta. O desenvolvimento de
novas alternativas para beneficiar estes pacientes cardíacos representa
um grande desafio, e qualquer sucesso terá enorme impacto na qualidade
de vida dos pacientes e um resultado econômico-social importante”, diz o
professor.
O estudo vai acontecer no Centro de Pesquisa do INCOR, por dois anos, com uma equipe liderada pelo professor Krieger.
Um comentário:
Esta matéria é de 2015... abs
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