É possível ser feliz com a parceira, o parceiro sem que as funções sexuais estejam adequadas na hora da prática sexual. Isso é discutido e debatido em tratamento pela sexologia moderna que se especializa cada dia mais em conseguir isso
A sexologia no Brasil, não é novidade, se antes apenas discutia sobre sexo entre o casal, como o que hoje é mais livremente praticado, entre namorados, casais heteros ou homos. Hoje, trata de distúrbios. Como informou ao Jornal de Saúde o dr. Thallys Silva, formado em medicina, especializado em Endocrinologia. Mas, que atua há cinco anos em sexologia.
A princípio para se tratar os distúrbios do sexo, como: disfunção erétil, ejaculação precoce e a falta de libido ou energia, disposição para o sexo, que atinge tanto o homem quanto a mulher. Era a especialidade médico de Urologia, que ainda trata de problemas da bexiga, e ficou conhecida como especialidade apenas masculina devido o Toque Retal na próstata para prevenir inflamação e câncer de próstata.
Não há disputa entre essas especialidades. No entanto, o urologista leva mais vantagem em tratar apenas tecnicamente o problema. Ou seja, iria no cerne, na raiz da questão e deixa a questão psicológica, emoções e sentimentos para o psicólogo ou psicanalista.
Mas, os sexologista entraram nesse segmento e alguns fazem até cirurgias de aumento de pênis, ou a Bioplastia, aumenta o calibre e o tamanho, em cerca de 5 centímetros. Os meios científicos mais acadêmicos não recomendam essa cirurgia. Mas, ele é feita largamente, principalmente nos USA e Europa.
O dr. Thallys informa que no breve tempo de experiência o que ele notou de mais "bizarro" é que o homem ainda possui esse mito de que precisa de pênis grande para ter mais prazer e oferecer para a mulher este mesmo prazer e que a performance masculina necessita de membro grande. Ele diz que precisa de apenas 6 cm de pênis para que a parceira possa ter prazer. É preciso afirmar que gozar e orgasmo são coisas diferentes que a psicologia e psicanálise pode explicar melhor e a mulher, principalmente. Noutro dia saiu uma entrevista de mulher que nunca teve orgasmo com o parceiro, mas mesmo assim, era feliz sexualmente. Como muitas mulheres que engravidam de vários filhos e descrevem que nunca tiveram orgasmo. Isso é outro assunto.
A vida moderna, não o principal motivo para que o homem, principalmente, apesar que o médico Thallys informa que ele gosta de tratar tanto o homem quanto a mulher. Quando a mulher vem com o homem fica muito mais fácil. O homem tem certa timidez, vergonha em dizer realmente o que acontece e a mulher desmente e fala o que ele sente e o que realmente estão ocorrendo entre o casal na hora do relacionamento afetivo, ou sexual.
Não há idade para se tratar. No entanto, com o estresse de tantos compromissos na idade entre 35 anos em diante o homem começa a ficar menos "potente", principalmente pelos problemas emocionais, trabalho, ganhar dinheiro e isso envolve a performance e a parceira que tem no momento que pode ser a esposa, ou namorada. Mas, não tem idade, por exemplo, a disfunção erétil pode ocorrer em qualquer idade, ou seja, idade adulta. Ele cita que tem no consultório pacientes com mais 80 anos e que estão com a vida sexual em ordem.
Isso não quer dizer sexo todos os dias. Ele pensa e responde que para o casal o sexo regular entre duas a três vezes na semana é o recomendado e daria para ambos uma vida sexual saudável e prazerosa.
A ejaculação precoce ocorre quando há excesso de ansiedade por parte da pessoa. A mulher é que fica mais constrangida do que o homem, tanto em relação a falta de ereção quanto a ejaculação. Muitas pensam que é ela que não agradou o parceiro e que algo está errado com ela. Há tratamento para isso e no decorrer das conversas e se precisar para ambos casos o uso de medicamentos que vão devolver a ereção, ou seja, a confiança no homem, como acalmar a ansiedade.
O que faz mal para a saúde sexual
Então a higiene deve ser mental e alimentar também. E, quando se fala em higiene é preciso lembrar de dois grandes agentes no meio, vamos dizer até cultural, que o tabaco ou cigarro e o álcool. Não combinam com vida afetiva sexualmente prazerosa. Por mais que pareça, não é verdade que aumenta a performance e a libido quando a pessoa toma bebida alcoólica. Pelo contrário inibe a produção de vários hormônios que compõem a ereção e o prazer.
O dr. Thallys afirma que o excesso de cigarro e bebidas alcoólica fazem com que a a pressão suba e fique descontrolada e afeta no rendimento da pessoa a curto e longo prazo e pode causar problemas maiores.
Em relação a doença a que ele mais trata, como outra especialidade, que afeta o desemprenho, ereção, é a Diabetes que mexe com rins, pressão, coração enfim bagunça bem o organismo. Mas, quando bem controlada, oferece controle e a pessoa pode ter a vida sexual tranquila e harmoniosa.
Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 - SP/SP
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