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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Câncer de ovário: maioria apresenta sintomas somente em estágios avançados de difícil cura

Câncer de ovário: maioria apresenta sintomas somente em estágios avançados de difícil cura

O câncer de ovário é pouco frequente e tem origem hereditária em cerca de 1 de cada 10 casos. Este é o tipo de câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado de forma precoce porque não costuma produzir sintomas específicos até que a doença atinge um estágio avançado onde a cura é difícil. Em 2016 o INCA (Instituto Nacional do Câncer) estimava 6.150 novos casos desse tipo de câncer no Brasil.

Quando existem casos anteriores na família é recomendável realizar um estudo genético para investigar uma possível hereditariedade do gene alterado que aumenta o risco de desenvolver a doença. Caso detectada alguma alteração, a informação obtida permitirá desenvolver uma estratégia preventiva personalizada.

Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 representam cerca de 10-15% dos casos do câncer de ovário. Estes genes, quando alterados, também estão associados a outros tipos de câncer hereditários, como o câncer de mama, por exemplo. “Existem outras mutações genéticas associadas ao câncer hereditário de ovário e mama além da BRCA1 e 2, que apesar de serem os principais genes envolvidos e terem ganhado fama pelo caso da atriz Angelina Jolie, o painel para detecção do risco de câncer atual abrange outros genes que mesmo que mais raros, são importantes para a estratégia de prevenção da doença, explica Drª Marcia Riboldi, especialista em genética e diretora do laboratório Igenomix Brasil.

O câncer de ovário com maior possibilidade de prevenção atualmente é o de origem genética, já que em outros casos não há sinais perceptíveis que levem a um diagnóstico precoce e o impacto dos hábitos que ajudam a prevenir este tipo de câncer é baixo.
 

Identificar mutação genética pode evitar que as futuras gerações herdem doenças hereditárias

As famílias com casos de câncer hereditário podem mudar completamente sua história através do planejamento familiar com as técnicas da genética atual. Segundo a Drª Marcia Riboldi, especialista em genética humana, se a mutação que pode levar ao câncer está presente na família, os futuros pais podem através de um tratamento de Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) prevenir o câncer de origem genética identificando os embriões livres da mutação hereditária e eliminando o risco para filhos, netos e todas a gerações futuras.

O tratamento é realizado antes mesmo da gravidez, porém requer a Fertilização in Vitro já que só é possível se a fecundação do óvulo acontecer no laboratório.

 

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