Falta de tempo é o que mais interfere no desejo sexual dos entrevistados, assim
como falta de apoio e reconhecimento
São Paulo, 31 de maio de 2017 – O Instituto do Casal acaba de publicar os resultados de sua última pesquisa de opinião, que tinha como objetivo avaliar o investimento dos casais brasileiros em seus relacionamentos. Um dos principais resultados mostrou que 60% das pessoas casadas, que moram junto ou que têm um relacionamento estável, dedicam uma hora ou menos por dia ao relacionamento.
E essa falta de tempo está diretamente relacionada à outra pergunta da pesquisa que trouxe um dado curioso: a falta de tempo é para mais metade dos entrevistados (54%) o que mais interfere no desejo sexual, perdendo apenas para a falta de apoio e reconhecimento (48% e 40% respectivamente).
“Investir é um termo relativamente novo quando falamos de relacionamento. Não se refere às finanças, mas sim a nossa disposição e dedicação para fazer a relação dar certo, o que inclui vários requisitos, entre eles o tempo que destinamos à relação” explicam Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima, psicólogas, terapeuta de casais.
“Somos ensinados a investir em nossa carreira, em nossa aparência física, em bens, etc. Mas, ninguém nos ensina que para um relacionamento afetivo dar certo é preciso investir nele, seja por meio do tempo dedicado ou de outros recursos, como livros, jogos, terapia, viagens, cursos, entre outras atividades que possam ajudar o casal a melhorar sua satisfação com a vida conjugal”, comentam as psicólogas.
Como lidar com a falta de tempo?
“O tempo é algo muito relativo. Podemos ficar um dia inteiro ao lado do (a) nosso (a) parceiro (a) e não tirar proveito disso. Entretanto, mesmo que os casais tenham pouco tempo para ficar juntos, é importante que aproveitem ao máximo esses momentos, que devem ser dedicados ao casal, com atividades que ajudem a conectá-los e a aumentar a intimidade”, afirma Marina.
Apoio e Reconhecimento
Apoio e reconhecimento são quesitos importantes para medir o investimento numa relação amorosa. Na pesquisa, 35% dos entrevistados afirmaram que se sentem pouco reconhecidos e 25% pouco apoiados, contra 65% e 75% que se sentem sempre ou quase sempre reconhecidos e apoiados, respectivamente.
“Todo ser humano precisa de reconhecimento ou deseja ser reconhecido. Dentro de um relacionamento afetivo, isso deve ser um exercício diário para ambos. Precisamos reconhecer desde as coisas cotidianas, como o cuidado com os filhos, a logística das atividades em casa, como as conquistas profissionais, um corte de cabelo novo, etc. O mesmo vale para o apoio, principalmente nas situações mais difíceis, precisamos saber que podemos contar com nosso (a) parceiro (a)”, diz Denise.
Tarefas domésticas
Esse requisito sempre é controverso, mas para a maioria dos entrevistados, 65%, o trabalho doméstico é dividido de forma equilibrada, o que é ótimo para a satisfação conjugal. “Entretanto, nos chamou a atenção os comentários que podiam ser feitos nessa questão. Ao todo tivemos 144 comentários, quase que exclusivamente de mulheres, queixando-se que o trabalho doméstico acaba sobrando pra elas na maior parte do tempo, o que corrobora o desequilíbrio na distribuição de tarefas que ainda acontece em nossa sociedade, além de prejudicar a satisfação conjugal.”, afirma Marina.
Finanças
E quando o assunto é finanças, 72% dos entrevistados consideram que as contas são divididas de forma justa, outro ponto importante para a satisfação conjugal.
Individualidade x Casamento
A pesquisa trouxe ainda uma pergunta para avaliar a individualidade ou o desejo de realizar atividades sem o cônjuge. Quando perguntados se tivessem mais dinheiro, que tipo de atividade gostariam de fazer, 85% dos entrevistados gostariam de viajar com o (a) parceiro (a); 40% de praticar algum hobby com o (a) parceiro (a) e 36% fazer algum esporte com o (a) parceiro (a). A minoria optaria por fazer algo sozinho. “Esta última questão reforça a questão da parceria. As pessoas casadas ou em relacionamentos estáveis valorizam ter um (a) parceiro (a), gostam de estar em seus relacionamentos e ainda buscam por isso”, disse Denise.
A pesquisa foi realizada com 500 pessoas de todo o Brasil por meio de um formulário online. A principal condição para responder era seu casado, morar junto ou estar em um relacionamento estável. Veja a pesquisa completa aqui:
São Paulo, 31 de maio de 2017 – O Instituto do Casal acaba de publicar os resultados de sua última pesquisa de opinião, que tinha como objetivo avaliar o investimento dos casais brasileiros em seus relacionamentos. Um dos principais resultados mostrou que 60% das pessoas casadas, que moram junto ou que têm um relacionamento estável, dedicam uma hora ou menos por dia ao relacionamento.
E essa falta de tempo está diretamente relacionada à outra pergunta da pesquisa que trouxe um dado curioso: a falta de tempo é para mais metade dos entrevistados (54%) o que mais interfere no desejo sexual, perdendo apenas para a falta de apoio e reconhecimento (48% e 40% respectivamente).
“Investir é um termo relativamente novo quando falamos de relacionamento. Não se refere às finanças, mas sim a nossa disposição e dedicação para fazer a relação dar certo, o que inclui vários requisitos, entre eles o tempo que destinamos à relação” explicam Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima, psicólogas, terapeuta de casais.
“Somos ensinados a investir em nossa carreira, em nossa aparência física, em bens, etc. Mas, ninguém nos ensina que para um relacionamento afetivo dar certo é preciso investir nele, seja por meio do tempo dedicado ou de outros recursos, como livros, jogos, terapia, viagens, cursos, entre outras atividades que possam ajudar o casal a melhorar sua satisfação com a vida conjugal”, comentam as psicólogas.
Como lidar com a falta de tempo?
“O tempo é algo muito relativo. Podemos ficar um dia inteiro ao lado do (a) nosso (a) parceiro (a) e não tirar proveito disso. Entretanto, mesmo que os casais tenham pouco tempo para ficar juntos, é importante que aproveitem ao máximo esses momentos, que devem ser dedicados ao casal, com atividades que ajudem a conectá-los e a aumentar a intimidade”, afirma Marina.
Apoio e Reconhecimento
Apoio e reconhecimento são quesitos importantes para medir o investimento numa relação amorosa. Na pesquisa, 35% dos entrevistados afirmaram que se sentem pouco reconhecidos e 25% pouco apoiados, contra 65% e 75% que se sentem sempre ou quase sempre reconhecidos e apoiados, respectivamente.
“Todo ser humano precisa de reconhecimento ou deseja ser reconhecido. Dentro de um relacionamento afetivo, isso deve ser um exercício diário para ambos. Precisamos reconhecer desde as coisas cotidianas, como o cuidado com os filhos, a logística das atividades em casa, como as conquistas profissionais, um corte de cabelo novo, etc. O mesmo vale para o apoio, principalmente nas situações mais difíceis, precisamos saber que podemos contar com nosso (a) parceiro (a)”, diz Denise.
Tarefas domésticas
Esse requisito sempre é controverso, mas para a maioria dos entrevistados, 65%, o trabalho doméstico é dividido de forma equilibrada, o que é ótimo para a satisfação conjugal. “Entretanto, nos chamou a atenção os comentários que podiam ser feitos nessa questão. Ao todo tivemos 144 comentários, quase que exclusivamente de mulheres, queixando-se que o trabalho doméstico acaba sobrando pra elas na maior parte do tempo, o que corrobora o desequilíbrio na distribuição de tarefas que ainda acontece em nossa sociedade, além de prejudicar a satisfação conjugal.”, afirma Marina.
Finanças
E quando o assunto é finanças, 72% dos entrevistados consideram que as contas são divididas de forma justa, outro ponto importante para a satisfação conjugal.
Individualidade x Casamento
A pesquisa trouxe ainda uma pergunta para avaliar a individualidade ou o desejo de realizar atividades sem o cônjuge. Quando perguntados se tivessem mais dinheiro, que tipo de atividade gostariam de fazer, 85% dos entrevistados gostariam de viajar com o (a) parceiro (a); 40% de praticar algum hobby com o (a) parceiro (a) e 36% fazer algum esporte com o (a) parceiro (a). A minoria optaria por fazer algo sozinho. “Esta última questão reforça a questão da parceria. As pessoas casadas ou em relacionamentos estáveis valorizam ter um (a) parceiro (a), gostam de estar em seus relacionamentos e ainda buscam por isso”, disse Denise.
A pesquisa foi realizada com 500 pessoas de todo o Brasil por meio de um formulário online. A principal condição para responder era seu casado, morar junto ou estar em um relacionamento estável. Veja a pesquisa completa aqui:
Nenhum comentário:
Postar um comentário