Dados comprovam que o
desconhecimento da sociedade gera demora no diagnóstico, dificuldade em
encontrar tratamento adequado e preconceito em relação à doença
São Paulo, agosto de 2017 - Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, encomendada pela Roche Farma Brasil, líder mundial em inovação em saúde, comprovou que 46% dos brasileiros não conhecem a esclerose múltipla, uma doença neurológica crônica que atinge cerca de 35 mil¹ pessoas no país e que não tem cura nem prevenção.
O desconhecimento é
tanto que, ao serem questionados, quase metade dos entrevistados não
soube relacionar nenhuma palavra à doença. A falta de debates sobre a
esclerose múltipla e seus sintomas é um dos principais fatores que geram
desinformação, o preconceito e ainda dificultam o diagnóstico precoce,
importante para que a doença não se agrave.
A pesquisa também
mostrou que a população se confunde quanto aos sintomas da esclerose, o
que atrasa ainda mais o encaminhamento do paciente para o médico
especialista responsável pelo diagnóstico e para o tratamento da
enfermidade. Entre os entrevistados, 55% acreditam que os
portadores de esclerose múltipla apresentam problemas de memória e 46%
que o sintoma mais comum é dor de cabeça. No entanto, a
realidade é outra: dentre os sinais que caracterizam a doença, os mais
comuns são, alterações fonoaudiológicas - como fala lenta, voz trêmula e
dificuldade para engolir -, visão dupla ou embaçada, problemas de
equilíbrio e coordenação, sensação de queimação ou formigamento em parte
do corpo e fadiga desproporcional à atividade realizada.
Grande parte dos brasileiros também não sabe qual faixa etária e sexo são mais atingidos. Os dados da pesquisa comprovam que 39% acham que a doença acomete mais idosos, quando na verdade as primeiras manifestações acontecem na fase mais ativa da vida, entre 20 e 40 anos. Além disso, 27% não sabem qual sexo é mais prevalente e 25% acreditam que independe. Entretanto, a esclerose múltipla atinge principalmente mulheres² em uma proporção de 2 diagnosticadas para cada homem afetado.
De acordo com o Dr.
Jefferson Becker, presidente do Comitê Brasileiro de Tratamento e
Pesquisa em Esclerose Múltipla e Doenças Neuroimunológicas (BCTRIMS),
quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances da personalização
do tratamento, o que evita consequências mais danosas ao sistema
nervoso. ”Com a terapia correta é possível reduzir a atividade
inflamatória e os surtos, diminuindo o acúmulo de incapacidades durante a
vida do paciente”, explica o especialista.
Quando questionados sobre tratamento, 86% dos brasileiros acreditam que tomar medicamentos ajudam e 69% deles dizem que estas drogas estão disponíveis pelo plano de saúde.
“Realmente, as terapias medicamentosas são as responsáveis por diminuir
os surtos e retardar a progressão da doença”, conta Dr. Jefferson. “A
dificuldade enfrentada pelo paciente está na personalização do
tratamento, uma vez que o Brasil segue diretrizes já estabelecidas que
nem sempre atendem a real necessidade”.
Outro obstáculo que acomete o paciente é o preconceito. O portador de esclerose múltipla é estigmatizado como incapacitado e 60% dos entrevistados acreditam que o paciente deve parar de trabalhar. Entretanto, quando tratado corretamente, ele pode ter uma vida saudável e ativa.
Márcia Bonilha, paciente
com esclerose múltipla remitente recorrente, diagnosticada há 19 anos, é
um exemplo de que a esclerose não precisa ser um fator limitante. “Uma
pessoa com esclerose múltipla pode fazer o que quiser. Eu escrevi um
livro, fiz duas faculdades, criei filhas, tenho uma neta e estou
esperando a segunda. Tenho minha hortinha. Eu falo alemão, inglês e
italiano”, conta. “Minha vida tem muita riqueza de acontecimentos. A
vida é você viver na alegria, não na perfeição. Então agora estou mais light
e me permito rir. Na verdade, eu gargalho”, completa Márcia. “Meu
desejo é que a população conheça a doença e compartilhe informações”,
explica.
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quarta-feira, 30 de agosto de 2017
Pesquisa revela que 46% dos brasileiros não conhecem a esclerose múltipla
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