De acordo com o Dr. Ricardo Rocha, "a síndrome é resultado do estresse crônico com uma produção excessiva de cortisol e adrenalina por longos períodos, o que acaba com as reservas das glândulas suprarrenais, levando a uma incapacidade orgânica de manter os níveis mínimos de cortisol e de neuro transmissores do bem-estar com seronina, dopamina e GABA", explica.
Segundo a Dra. Eliza Reis, "os principais sintomas apresentados pela síndrome são a sensação de esgotamento físico e emocional – e isso se reflete em todas as áreas da vida por meio de agressividade, isolamento, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima, dificuldade de concentração, mudanças de humor, atitudes negativas, ausências no trabalho, lapsos de memória etc. A pessoa não precisa ter todos esses sintomas para que esteja com a síndrome, mas esses são os mais fáceis de serem notados. Além disso, questões envolvendo a saúde física também podem estar relacionados com a doença, como dores de cabeça e enxaquecas, pressão alta, insônia, dores musculares, problemas estomacais, sudorese, palpitação entre outros", destaca ela.
Por isso, fique atento aos sinais do seu corpo e da sua mente. Não é possível possuir tantos sintomas desse tipo e conseguir viver bem. "Você pode estar se preparando para adoecer gravemente. Reveja o que realmente importa em sua vida. Como está sua alimentação? Como está seu peso e seu condicionamento físico? Que tipo de atividade antiestresse você tem praticado? Quanto tempo você tem dedicado ao lazer e as pessoas que te amam de verdade?", exalta Rocha.
Atividades físicas regulares e exercícios de relaxamento são de grande auxílio para pessoas que sofrem com o Burnout. Além disso, "a pessoa não deve usar a desculpa de ‘falta de tempo’ para não praticar exercícios ou não aproveitar momentos de lazer. Para isso, a melhor sugestão é: mude seu estilo de vida, assim você previne/trata a síndrome de forma mais natural e saudável, sem precisar partir para tratamentos mais rígidos como psicólogos ou psiquiatras”, finaliza Eliza.
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