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quarta-feira, 14 de março de 2018

Imigração Brasil concede mais de 25 mil autorizações de trabalho para estrangeiro em 2017


Imigração
Brasil concede mais de 25 mil autorizações de trabalho para estrangeiro em 2017
O número concessões caiu em relação a 2016, ano em que as concessões fecharam em mais de 30 mil

O Ministério do Trabalho concedeu 25.937 autorizações de trabalho para estrangeiros em 2017. Foram 24.294 autorizações temporárias e 1.006, permanentes. As informações fazem parte do Relatório Anual elaborado pelo Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), da Universidade de Brasília (UnB), sob a supervisão da Coordenação Geral de Imigração (CGIg), e foi apresentado durante a 2ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Imigração (CNIg) ocorrida na terça-feira (13).

O número de autorizações foi inferior ao verificado em 2016, quando foram emitidos 30.327 mil documentos. De acordo com o ministro do Trabalho, Helton Yomura, 2017 foi marcado por um ano de mudanças na legislação de imigração, que pode justificar a redução nas concessões de trabalho. "O ano foi de mudanças na lei de imigração. O período de adaptação acaba tendo influência no processo de concessão", disse.

Dos estrangeiros interessados em exercer alguma atividade laboral no país, o sexo masculino predominou com 22.537 autorizações emitidas, enquanto para o sexo feminino foram 3.399. Quase todos os imigrantes tinham o ensino superior completo (13.444) ou o ensino médio completo (10.724). Por faixa etária, foram emitidas mais autorizações para estrangeiros entre 20 e 34 anos (9.989) e 35 e 49 anos (10.857).

Países – Os Estados Unidos ocupam o topo do ranking entres os países emissores de mão de obra estrangeira para o Brasil. O MTb concedeu 5.098 autorizações de trabalho para americanos, seguido pelas Filipinas (2.127), Reino Unido (1.827), China  ( 1.606), Índia (1.459) e França (1.424).

Dos países da América do Sul, as autorizações se concentraram a nacionais da Venezuela (239), Colômbia (223) e Argentina (188).  

Para a realização de eventos no Brasil prevaleceram entre as autorizações temporárias, contempladas pela Resolução Normativa nº 69, com 10.295 concessões, sendo 4.238 para os EUA e 1.159 para o Reino Unido.

Outra ocupação de destaque no relatório é do profissional estrangeiro para trabalho a bordo de embarcação ou plataforma estrangeira, atividades contempladas pela Resolução Normativa nº 72. Para esse grupo foram 6.504 autorizações, das quais 1.991 para filipinos.

Estados - O Rio de Janeiro é o estado que mais recebeu profissionais estrangeiros (11.110), seguido de São Paulo (10.788), Rio Grande do Sul (603), Minas Gerais (595), Bahia (507) e Espírito Santo (426).

O coordenador-geral de Imigração, Hugo Gallo, explica que a autorização de trabalho baseada na legislação anterior era a condição exigida para que estrangeiros pudessem exercer qualquer atividade econômica remunerada no Brasil. Atualmente, com o novo marco legal (Lei n. 13.445 e Decreto n. 9.199), a condição para o exercício de atividade remunerada é a emissão de autorização de Residência Prévia (solicitada no exterior) e Residência (para solicitante já no país) e é diferente do visto humanitário, que é concedido a imigrantes em situação de crise política ou econômica no país de origem.

Casos omissos - O relatório anual do CNIg registrou ainda 4.801 autorizações concedidas para estrangeiros trabalharem e manterem residência no país. Nesses casos, o crescimento foi de 315% em relação a 2016, ano em que 1.156 pessoas receberam esse tipo de autorização.

"A maioria dessas autorizações foi contemplada pela antiga resolução normativa nº 27, que analisava as situações especiais e os casos omissos, não previstos em outras resoluções", explica o coordenador e presidente do CNIg.

As emissões deste documento atenderam sobretudo senegaleses (2.285) e haitianos (1.244), que se fixaram predominantemente nas regiões Sudeste e Sul do país.

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