Governadora de Roraíma, pensa que o Brasil, é ilha, e pede para fechar fronteiras com a Venezuela

A governadora de Roraima pede ao governo federal e parece que apela também ao Supremo Tribunal Federal, que feche a fronteira entre Brasil e Venezuela. O cidadão brasileiro precisa pensar individualmente e depois no país. Vamos supor que fosse o Brasil, que passasse pela situação em que a Venezuela se encontra, problemas políticos internos, manipulação de eleições, tribunais, procuradoria. Ou, os Direitos Humanos, os Direitos Constitucionais, suspensos ou cumpridos com restrições, uma ditadura. Seria coerente para os brasileiros terem seus pedidos de asilo político, mesmo que sem formalização, pois a entrada dos venezuelanos no Brasil, é fuga, a mesma ocorre na África, nos países árabes, de sírios. Os países estão fechando fronteiras ou adequam, infelizmente, da pior maneira, mas recebem, todos. Sendo que na Itália, há força tarefa marítima, para socorrer embarcações superlotadas que matam em alto mar centenas de pessoas se não forem socorridos, como já matou. O Brasil como território, como nação, não pode ser canhestro, vestuto e acima de tudo ignorante ao ponto de pensar que está no planeta como apenas Brasil, somos vários países que dependem uns dos outros, somos uma "raça" chamada de humana, temos carne, ossos, sangue e nascemos da mulher, precisamos comer, dormir e morremos. Somos, enfim, natureza. Infelizmente, o Poder Público, federal, precisa contribuir para a solução do problema, como também, precisa a OEA - Organizações dos Estados Americanos, que nem existe, mais, pela falta de politicas para a América Latina, onde está a América do Sul, e Central. Portanto, esse infeliz pedido carece de fundamentos, humanidade e visão politica global, como está respondendo o mundo e os países envolvidos com essas demandas. Não se descarta, contudo que há necessidade de maior aporte em infraestrutura, que se traduz, em dinheiro. Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP