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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Cirurgia no maxilar pode melhorar qualidade de vida de 10 milhões de brasileiros, afirma pesquisa



Para solucionar corretamente o problema, é necessária a orientação de um cirurgião bucomaxilofacial cujo diagnóstico é feito através de uma avaliação clínica


Segundo o Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, estima-se que aproximadamente 10 milhões de brasileiros necessitam de cirurgia nos maxilares. O procedimento visa corrigir problemas funcionais graves, como enxaquecas, apneia, dores na musculatura da face, e de mastigação incorreta, além de melhorar a estética e consequentemente a autoestima.


O cirurgião bucomaxilofacial, é o profissional indicado para detectar com exatidão, a necessidade de correção no posicionamento do queixo, traumatismos e, deformidades faciais, bem como correções cirúrgicas para melhorias funcionais da cavidade bucal, e face.

Hoje, dia 13 de fevereiro, é comemorado o Dia Internacional do Cirurgião Bucomaxilofacial, e entrevistamos o Dr. Sylvio Vivone, sócio do Instituto Vivone,  clínica com sede em São Paulo, que possui residência em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial pelo Hospital das Clínicas da USP (HCFMUSP). Com amplo conhecimento sobre patologias maxilofaciais, Vivone explica os detalhes da profissão e seus procedimentos.

Quais os limites de atuação do profissional de bucomaxilofacial? A cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial é a especialidade que tem como objetivo o diagnóstico e o tratamento cirúrgico e coadjuvante das doenças, traumatismos, e anomalias congênitas e adquiridas do aparelho mastigatório e anexos, e estruturas crâniofaciais associadas. A área anatômica e o limite de atuação do cirurgião bucomaxilofacial corresponde a região superior ao osso hióide, que fica posicionado na região do pescoço e se estende até a região da glabela, ponto acima do nariz próximo à sobrancelha.

Que doenças maxilofacial existentes podem ser resolvidas através desta especialidade? São diversas as áreas de atuação do cirurgião bucomaxilofacial, abrangendo desde traumas em face decorrentes de acidentes automobilístico ou casos de violência onde há agressões na região da face, como tiros, facadas e socos. O cirurgião bucomaxilofacial realiza também cirurgias funcionais como a cirurgia ortognática ou cirurgias para remoção de tumores nos maxilares. Abaixo listamos algumas alterações que tratamos: cirurgia ortognática, diagnóstico e tratamento cirúrgico de cistos e tumores, doenças das glândulas salivares, doenças da articulação temporomandibular (DTM), malformações congênitas ou adquiridas dos maxilares.

Todos os procedimentos são necessariamente cirúrgicos? Não, nem todos os casos necessitam de abordagens cirúrgicas. Alguns só demandam acompanhamento e outros tratamentos clínicos ambulatoriais.
Como, por exemplo, as DTM’s (disfunção temporomandibular), doença onde geralmente o paciente apresenta quadros de dor de cabeça, sensação de cansaço no rosto, dificuldade para mastigar. Se seguirmos a literatura, vemos que o número de casos que realmente necessitam de cirurgia em DTM’s, não chega a 5% do total. Ou seja, o tratamento clínico conservador é mandatório nesses casos, apresentando muitas vezes o desaparecimento dos sintomas.

Como é realizado o diagnóstico para estudo de uma alteração funcional e/ou estética? Existem alguns exames que podem ser solicitados para um melhor diagnóstico do caso, porém é fundamental o olho clínico do profissional. A partir de uma análise facial, é possível notar quais alterações o paciente tem, se trata de alterações dentais ou alterações ósseas. Após essa avaliação, seguimos com os exames de imagem, como tomografias de face, ressonância nuclear magnética, cintilografia óssea ou documentação ortodôntica com traçado cefalométrico. Após analisar os exames solicitados, juntamos as informações com os dados da análise facial, e conseguimos ter um bom diagnóstico com perspectivas de tratamento.  

O bucomaxilar e o paciente estão sempre de acordo, quanto à solicitação feita? Muitas vezes as expectativas não correspondem. Atendemos diversos pacientes que contam que tinham uma expectativa x e o cirurgião não correspondia a ela. Quando penso em tratar pacientes, principalmente os de deformidade dentofacial, sempre procuro inverter a situação e perguntar para o paciente o que ele busca. Se não está feliz com a posição dos maxilares, o que poderia ser alterado, como ele gostaria de ficar. A partir daí, sempre tento juntar as informações e mostrar a ele o que é ou não possível de se realizar, e o que apresenta resultados mais próximos ao que ele deseja. Nem sempre é possível realizar o que o paciente deseja, nesses casos, devemos sempre mostrar o que a ciência permite e até onde conseguimos chegar, para não criar falsas expectativas. Acredito que seja muito importante ao paciente conhecer o seu diagnóstico e suas possibilidades de tratamento, com os possíveis resultados, isso gera uma maior segurança no paciente quanto ao tratamento.

Quais os avanços mais significativos da área nos últimos cinco anos? Com certeza o avanço mais significativo na especialidade nos últimos anos no Brasil, foi o acesso aos planejamentos virtuais. O planejamento virtual consiste em realizar um exame de imagem do paciente (tomografia computadorizada) e passar esses dados ao computador, em softwares específicos de manipulação. Com tais dados no computador, somados a análise facial do paciente, é possível realizar o planejamento do ato cirúrgico, como quais movimentos devem ser feitos, como devem ser as correções, quais as melhores posições. Com tal tecnologia, fazemos guias cirúrgicos, os quais podemos reproduzir durante o ato cirúrgico, exatamente os movimentos que programamos no computador.  

Existe uma faixa etária pré-determinada que mais busque os tratamentos estéticos? Geralmente em casos de deformidade dentofacial (os pacientes que necessitam de ortognática) os pais dos jovens notam as alterações durante o crescimento e acabam levando-os ao ortodontista. Inicia-se então o processo de preparo cirúrgico. Como estamos falando de adultos jovens, geralmente a faixa de idade que mais procura para cirurgia ortognática é na faixa de 18 há 30 anos. Mesmo com essa faixa de idade, temos pacientes com quase todas as idades, como pacientes de 50, 60 anos.

Quais são os tratamentos estéticos que o Instituto Vivone realiza? A maior quantidade de pacientes que temos em busca de resultados funcionais e estéticos são os pacientes de deformidades dentofaciais. No geral, eles buscam com maior frequência os tratamentos ortodônticos, para um sorriso mais harmônico, com melhor posicionamento dos dentes. Consequentemente temos uma parte desses pacientes que não é possível fazer a correção da má oclusão e da deformidade só com ortodontia, são os casos cirúrgicos, que necessitam de um melhor posicionamento ósseo. Realizamos ainda, tratamentos onde os pacientes querem mudar a cor dos dentes, deixando-os mais claros, ou com formas mais bonitas, no caso as lentes de contato. Realizamos no instituto praticamente todos os tratamentos odontológicos que visam manter uma harmonia no sorriso do paciente, podendo ser desde casos mais invasivos como as cirurgias ortognática, mentoplastia, bichectomia, quanto menos invasivo como clareamento, lentes de contato, e gengivoplastia.

Existe uma idade mínima e a idade máxima para intervenções estéticas recomendáveis? Não temos uma idade mínima ou máxima para intervenções. Cada caso é um caso e deve ser avaliado separadamente. No geral, orientamos realizar procedimentos após a formação completa, após o período de crescimento. Um jovem que teve um trauma em face, ocasionando o escurecimento de um dente, não é adequado realizar os procedimentos estéticos para que ele possa voltar a sorrir novamente? Quanto a idade máxima, irá variar conforme as condições clínicas do paciente. No caso do paciente que não tenha nenhuma restrição clínica, ou nenhuma doença de base que impossibilite o tratamento proposto, este poderá ser realizado.

Qual o índice de satisfação dos pacientes ao final do tratamento? Não temos um dado preciso quanto a um índice, porém, na nossa vivência vemos grande parte dos nossos pacientes muito satisfeitos com os resultados. Sempre conversamos muito com os pacientes do que é e do que não é possível no caso dele, e a partir daí, não criamos falsas expectativas. Contatando com bom diagnóstico e um plano de tratamento adequado, a satisfação do paciente é grande.

Algum(a) paciente já apareceu solicitando um determinado tipo de rosto, de celebridades, por exemplo? Já houve alguns casos sim, de trazerem fotos ou mencionar como gostaria que ficasse o rosto. Sempre nos baseamos nos desejos dos pacientes, e a partir de tal informação fazemos o planejamento. Nem sempre é possível atingir o resultado que se espera, temos que lembrar que existem biótipos e padrões raciais, os quais não dão para ser alterados. O grande ponto é sempre ser transparente com seu cliente/paciente, mostrando os caminhos que podemos tomar e os possíveis resultados de cada caminho.  

Lembrando que para qualquer tipo de cirurgia, é necessário sempre procurar um especialista da área com experiência. O ideal é que o paciente busque por referências e peça para olhar casos já atendidos similares para completo sucesso.

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