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sexta-feira, 1 de julho de 2016
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Saúde notifica 757 casos de caxumba de janeiro a junho no DF
Saúde notifica 757 casos de caxumba de janeiro a junho no DF
De janeiro a junho, a Secretaria de Saúde notificou 757 pessoas com os sintomas de caxumba — febre, inchaço das glândulas salivares, calafrios, ...
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Saúde e doenças e tratamentos atualizados no dia
Saúde e doenças e tratamentos atualizados no dia | |
NOTÍCIAS | |
Saúde: refluxo requer tratamento e alimentação personalizada
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População passa horas em fila de posto
jornal de saude | |||||||
NOTÍCIAS | |||||||
População passa horas em fila de posto
Dezenas de pessoas passaram horas na fila para agendar uma consulta médica na Unidade Básica de Saúde do bairro Portinho, em Laguna.
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Biofortificação vence premiação considerada o Nobel de nutrição e agricultura
Biofortificação vence premiação considerada o Nobel de nutrição e agricultura
Cientistas premiados cooperam com o Brasil em ações de segurança nutricional
O Prêmio Mundial da Alimentação,
equiparado como uma espécie de Nobel da área, laureou quatro cientistas
por seus trabalhos com a biofortificação de cultivos agrícolas, em
especial, a batata-doce rica em pró-vitamina A, produzida por mais de
dois milhões de famílias na África. Os vencedores foram Howarth Bouis,
diretor do HarvestPlus, um programa de pesquisas iniciado pelo Instituto
Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IPRI, em inglês)
e pelo Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT, em
espanhol); e os pesquisadores Maria Andrade, Robert Mwanga e Jan Low,
todos os três do Centro Internacional da Batata (CIP, em inglês), que
também faz parte dessa aliança de instituições inseridas no programa
HarvestPlus.
O Brasil vem recebendo
apoio financeiro do HarvestPlus no desenvolvimento das ações de
biofortificação feitas pelo país. O programa de biofortificação
brasileiro (Rede BioFORT) é coordenado pela Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa), tendo como principal objetivo o
fortalecimento da segurança nutricional em regiões e comunidades mais
necessitadas do país. Por meio de melhoramento convencional, cultivares
de arroz, feijão, batata-doce, mandioca, milho, feijão-caupi, abóbora e
trigo são selecionadas e cruzadas, sem a adesão de técnicas
transgênicas, para a geração de variedades contendo maiores teores de
pró-vitamina A, ferro e zinco, combatendo assim a deficiência de
micronutrientes no organismo humano, a popular fome oculta, que dentre
as doenças provocadas, estão a anemia e a cegueira noturna.
A pesquisadora da
Embrapa Agroindústria de Alimentos e líder da Rede BioFORT, Marília
Nutti, acredita que a vitória dos colegas que trabalham com
biofortificação reforça a importância desses projetos e aumenta
a responsabilidade para com o cenário global, onde uma a cada três
pessoas sofrem por causa da carência de vitaminas e minerais. “Sem
dúvida, esse prêmio é um reconhecimento para a biofortificação. No
Brasil, esperamos continuar ampliando o trabalho que já está presente no
Distrito Federal e nos estados do Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Piauí,
Maranhão, Bahia, Sergipe, Pernambuco. No Piauí, as atividades foram
muito bem
sucedidas com parcerias envolvendo escolas agrícolas, e no Maranhão, a
biofortificação foi alçada como política pública de governo, por conta
do rápido aumento de demanda que ocorreu entre os agricultores da Região
dos Cocais. O programa de biofortificação brasileiro beneficiou nos
dois estados, até agora, mais de 11.000 produtores rurais.” Conclui a
pesquisadora.
A premiação foi criada pelo principal
idealizador da Revolução Verde e, também, ganhador do Nobel da Paz,
Norman Borlaug, que procurou com isso reconhecer o trabalho daqueles que
contribuem para a segurança alimentar no mundo. O prêmio será entregue
no dia 13 de Outubro, na capital do estado norte-americano de Iowa, Des
Moines, durante o Simpósio Internacional “Borlaug Dialogue”. Os
vencedores compartilharão entre si a quantia de 250.000 dólares.
Dentre os ganhadores do prêmio em
edições passadas, estão os brasileiros Edson Lobato, Alysson Paulinelli e
o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que recebeu a honraria em
2011.
Transmissão de dengue em 2016 tem comportamento diferente de anos anteriores
jornal de saude | |||||||
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Transmissão de dengue em 2016 tem comportamento diferente de anos anteriores
Segundo o Ministério da Saúde, normalmente a maior incidência da dengue ocorre em abril ou maio e a redução dos casos é percebida a partir de ...
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Butantan cria grupo para estudar doenças como dengue e zika
jornal de saude | |||||||
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Butantan cria grupo para estudar doenças como dengue e zika
O Instituto Butantan, ligado à Secretaria da Saúde de São Paulo, que realiza pesquisas biomédicas, anunciou a criação do Grupo de Ação Rápida ...
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Trabalhos encurtam acesso da população à saúde e problemas com a Energisa.
A prática “Justiça & Saúde” e o Programa Proendividados, ambos idealizados pelo juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa, Antônio ...
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Zika vírus pode estar vinculado a mais problemas oculares em bebês com microcefalia
Oftalmologistas
encontraram evidências de hemorragia na retina, desenvolvimento de
vasos sanguíneos anormais e lesões em crianças nascidas de mães que
apresentaram sinais de infecção viral durante a gravidez
Pesquisadores
que estudam os bebês com defeitos de nascença relacionados com o vírus
Zika dizem ter encontrado problemas oculares anteriormente não
declarados possivelmente ligados ao vírus que podem resultar em
deficiência visual grave. Em três crianças brasileiras com microcefalia,
os pesquisadores observaram lesões na retina, hemorragia e
desenvolvimento anormal dos vasos sanguíneos não observados antes em
relação ao vírus. Os resultados foram publicados on-line na Ophthalmology, revista da Academia Americana de Oftalmologia.
O vírus Zika é conhecido por causar microcefalia, um defeito de nascença marcado por um menor diâmetro da cabeça e do cérebro.
No Brasil, o local do surto mais grave, quase 1,5 milhões de pessoas
supostamente têm o vírus. Cerca de 4.000 crianças recentemente nasceram
com microcefalia, de acordo com os informes oficiais.
Como resultado, a Organização Mundial de Saúde declarou a situação uma
emergência de saúde pública, em fevereiro, trazendo à tona a urgência e a
necessidade de mais pesquisas.
“Um estudo prévio
com 29 bebês brasileiros com infecção congênita causada pelo Zika
mostrou que um terço tinha problemas de visão: lesões oculares,
anormalidades do nervo óptico e atrofia coriorretiniana, um definhamento
da retina e da coroide, responsável por fornecer oxigênio e nutrientes
para a retina”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Para
este estudo de caso, os pesquisadores brasileiros e da Universidade de
Stanford examinaram os olhos de três meninos nascidos, no Brasil, no
final de 2015, com microcefalia. Todos tinham mães com suspeita de
infecção por vírus Zika durante o primeiro trimestre da gravidez. Entre
as conclusões, os pesquisadores identificaram vários tipos de problemas
oculares não previamente observados em relação ao vírus Zika, alguns dos
quais podem causar deficiência visual grave se não tratada. Dentre
esses problemas, destacam-se:
· Retinopatia hemorrágica ou hemorragias na retina, a camada sensível à luz que reveste a parte posterior do olho;
· Vasculatura anormal na retina, incluindo sinais de falta de vasos sanguíneos na retina, onde as células podem ter morrido;
· Maculopatia
torpedo, identificada por lesões em forma de torpedo na mácula, a parte
central da retina. Embora as lesões da retina tenham sido observadas em
trabalhos anteriores sobre achados oculares relacionadas com o Zika, os
autores observam que esse tipo de lesão não foi observada em casos de
microcefalia.
“Além dessas observações, os lactentes neste estudo também exibiram outros sintomas oculares observados no estudo prévio. Especificamente,
todos os três bebês neste estudo de caso mostraram sinais de
maculopatia pigmentada, lesões que aparecem como manchas de pigmento na
mácula. Quatro olhos apresentaram sintomas de atrofia coriorretiniana
marcada por um anel pigmentado”, afirma a neuro-oftalmologista do IMO, Márcia Lucia Marques (CRM-SP 110.583).
O
estudo é pequeno, com dados de observação limitados. No entanto, os
resultados adicionam corpo a um crescente número de informações clínicas
sobre como o vírus Zika pode afetar o desenvolvimento do olho infantil e
a visão. Os autores notaram que ainda não está claro se a infecção
viral em si provoca anomalias oculares ou se elas são uma consequência
da microcefalia induzida pelo Zika.
“Os
problemas oculares encontrados, agora, não foram associados com o vírus
Zika antes. O próximo passo é diferenciar os resultados relacionados
com o próprio vírus Zika contra os resultados causados pela
microcefalia, de forma a compreender melhor quais as crianças precisam
ser rastreadas para essas novas moléstias”, diz Márcia Lucia Marques.
Neste
momento, os autores estão chamando todos os bebês com microcefalia em
áreas atingidas pelo Zika para serem examinados por um oftalmologista.
Essa atitude segue a recomendação recente dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
“Os
profissionais de saúde em regiões endêmicas para a infecção pelo Zika
são aconselhados a submeter todos os recém-nascidos com microcefalia a
exames de retina. O processo pode contribuir significativamente para a
nossa compreensão sobre a infecção e para a qualidade de vida dessas
crianças”, afirma a neuro-oftalmo.
MP recorre de decisão Judicial que desobriga repasses para Saúde
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