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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Secretário da Saúde do Estado de São Paulo fala sobre os desafios do setor durante Congresso da ABRAMED e a Judicialização que incomoda Poder Judiciário e empresas

Secretário da Saúde do Estado de São Paulo fala sobre os desafios do setor durante Congresso da ABRAMED

Na abertura do evento, David Uip abordou a questão do alto custo de manutenção dos hospitais, das parcerias público-privadas para a central de exames diagnósticos e da judicialização da saúde

São Paulo, 25 de agosto de 2017 - O Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, David Uip, participou hoje, 25/08, da abertura do 2º. Congresso Internacional de Gestão em Saúde ABRAMED, organizado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica e que contou com a presença dos principais nomes do setor.

Durante seu discurso, o Secretário falou sobre o impacto da crise econômica vivida pelo Brasil na área da Saúde e o alto custo para manter a estrutura que o Estado possui. “A saúde no Brasil atua com base em um modelo hospitalocêntrico, ou seja, não existe um programa estruturado de prevenção, trata-se a doença, que tem um custo muito mais alto. Para o governo, é economicamente inviável seguir este modelo, sendo que 80% dos municípios do Estado têm menos de 30 mil habitantes e o custeio de um hospital é extremamente alto”, afirmou. “Os hospitais do interior trabalham com cerca de 50% de sua capacidade, diante disso, existe uma dívida enorme das Santas Casas. É preciso repensar a estrutura para atender esses municípios sem precisar de novos investimentos”, ponderou Uip.

O Secretário apontou ainda a importância de reverter este modelo e investir na prevenção. “O diagnóstico precoce, quando bem utilizado, pode trazer mais equilíbrio na gestão da saúde. Atualmente, nosso orçamento é de R$ 22 bilhões e, apesar de ser maior do que o orçamento de algumas cidades, ele é insuficiente para atender a nossa demanda, por isso, investir na prevenção pode ajudar na redução de custos”, explicou.

Uip também comentou sobre a PPP (Parceria Público-Privada) para a implantação da central de exames diagnósticos, que pretende centralizar um serviço que hoje é prestado de forma pulverizada. “Essa iniciativa, que já conta com dez candidatos, vai trazer melhorias na qualidade do serviço prestado e ainda vai baratear o nosso custo”, revelou.  

Judicialização da Saúde

O Secretário finalizou sua participação no Congresso falando sobre como a judicialização da saúde pode trazer grandes prejuízos para o Estado. Uip pontuou que São Paulo já atingiu uma cifra semelhante ao nível Federal por conta das fraudes. “Não podemos generalizar. É claro que existem alguns casos em que a judicialização é pertinente, porém, já existem modelos estabelecidos que buscam onerar o Estado, nos obrigando a pagar por coisas que não tem o menor sentido. Recebo muitas intimações que, se não atender em 24 horas, sou ameaçado de prisão. Se não conseguirmos chegar em uma política de ajustes que perceba as dificuldades de cada setor e as mudanças que vem ocorrendo, não conseguiremos caminhar e desenvolver a saúde no Brasil”, finalizou.
 
O 2º Congresso Internacional de Gestão em Saúde promovido pela ABRAMED é voltado às lideranças da Saúde no Brasil e discute temas extremamente importantes, como sustentabilidade na prescrição e utilização de exames diagnósticos; incorporação tecnológica e compliance, com palestras e mesas de discussões com as principais lideranças do setor.

Até que ponto atrasos nos marcos do desenvolvimento são normais?


 
 

Os atrasos mais frequentes na prática clínica, sem relação com nenhuma outra condição de saúde, são de fala e de marcha

São Paulo, 25 de agosto de 2017- Quem é pai ou mãe já deve ter ouvido a afirmação de que cada criança tem seu tempo para atingir os marcos do desenvolvimento, como sentar, engatinhar, andar, falar, desfraldar e se tornar cada dia mais independente. As crianças passam por diferentes períodos de desenvolvimento ao longo da infância graças a diversas mudanças no cérebro, responsáveis pela aquisição de novas habilidades, conhecidas como “marcos do desenvolvimento”.

Segunda Dra. Karina Weinmann, neuropediatra da APAE, do Centro de Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP) e sócia-fundadora da Neurokinder, os marcos do desenvolvimento são determinados geneticamente. Entretanto, outros fatores influenciam no modo como a criança se desenvolve, como os ambientais e os sociais. “Há crianças que andam mais cedo, outras que falam mais tarde e assim por diante. O desenvolvimento infantil é um processo único e depende dos estímulos oferecidos”, explica.

O que é considerado um atraso no desenvolvimento?
O atraso no desenvolvimento é uma defasagem entre a idade cronológica da criança e a idade correspondente às aquisições esperadas. Exemplo: espera-se que a criança aos dois anos de idade já combine duas palavras. Se isso não acontece, já é considerado um atraso. Espera-se que a criança esteja caminhando até os 18 meses, se não o faz também é considerado um déficit no desenvolvimento.

O que pode causar atrasos no desenvolvimento infantil?
Há várias causas para a criança apresentar atrasos em seu desenvolvimento, como o autismo e a deficiência intelectual. Mas, quando não há diagnóstico nenhum que explique essa defasagem, as razões podem ser ambientais e sociais. “Os pais precisam desde cedo conversar com o bebê. A excessiva exposição à televisão ou a aparelhos eletrônicos, como tablets e celulares, por exemplo, pode interferir no desenvolvimento da fala”, diz a neuropediatra.

Segundo Dra. Karina, mães muito ansiosas, que falam pela criança quando percebem que há dificuldade, também podem prejudicar o processo de aprendizado da fala. “Quando a criança apontar para um objeto, deve ser estimulada a falar o nome do mesmo. Os pais devem usar a linguagem normal para conversar com a criança, sem usar a “língua dos bebês” ou diminutivos. Também devem corrigir quando a criança fala errado”, diz.

Quanto à marcha, a ansiedade dos pais e o temor da criança se machucar também podem interferir nessa etapa do desenvolvimento. “Se a criança caiu uma vez ao tentar andar pode se sentir insegura de fazer novamente, por isso cabe aos pais estimular a caminhada até que a criança se torne independente e consiga fazer sozinha. Não tem jeito, nessa fase é preciso ter paciência e coração forte, claro com responsabilidade, mas joelhos ralados e tombos fazem parte”, comenta a médica. 

“É fundamental conhecer as fases do desenvolvimento e o que é esperado em cada uma delas para garantir que a criança alcance seu potencial máximo e também para que os pais percebam, precocemente, se há algum atraso importante que deve ser investigado. É muito importante que os pais procurem ajuda de médicos e fiquem atentos à criança. Vemos que na internet as informações se propagam com muita facilidade e acabam se tornando “verdades” que podem prejudicar o desenvolvimento infantil, cada criança tem seu tempo sim, mas dentro dos marcos esperados”, conclui Dra. Karina.  

Fórum debate os desafios da Oncologia em Minas Gerais: Novo endereço: Santa Casa, na rua Piauí, 420, Santa Efigênia

Fórum debate os desafios da Oncologia em Minas Gerais

A Abrale – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, em parceria com a Casa de Acolhida Padre Eustáquio, realiza, no dia 30/08, o “Fórum de Políticas Públicas – Desafios para a Oncologia em Minas Gerais”. O evento vai reunir especialistas na área para debater prevenção, diagnóstico e acesso a tratamento.

Estima-se que até 2029 o câncer será a principal causa de mortes no Brasil. Em Minas Gerais, só neste ano, mais de 28 mil pessoas devem receber diagnóstico de câncer. No estado, os tipos mais incidentes são de próstata, mama, colorretal e pulmão. Neste contexto, o Fórum propõe uma discussão sobre o aperfeiçoamento do sistema de Saúde, com a participação de governos, usuários, médicos e profissionais da área de atenção oncológica.

“Pretendemos reunir os principais interlocutores envolvidos com o tema no Estado para conversar sobre os problemas enfrentados durante a jornada do paciente e, assim, construir uma política que contemple suas necessidades”, afirma Merula Steagall, presidente da Abrale. “Também trabalhamos incessantemente para que toda população tenha informação quanto à prevenção e importância do diagnóstico precoce da doença", destaca.

Serviço
Fórum de Políticas Públicas – Desafio para a Oncologia em Minas Gerais
Data – 30/08 – das 8h às 12h
Local: Cape – Casa de Acolhida Padre Eustáquio
Alameda do Ipê Branco, 28 – São Luiz – Belo Horizonte – MG
Inscrições pelo telefone 31 3401-8000

ABRALE - 100% de esforço onde houver 1% de chance
A ABRALE – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia – é uma organização sem fins lucrativos, criada há mais de uma década por pacientes e familiares. Nossa missão é oferecer ajuda e mobilizar parceiros para que todas as pessoas com câncer do sangue tenham acesso ao melhor tratamento.
Programação do Fórum de Políticas Públicas
30/08/2017
08:00-12:00

08:00 – Coffee break
08:15 – Apresentação da Abrale e Casa Cape
08:30 – Abertura da Mesa de discussão
08:30 – 09:00
- Representante da Secretaria Estadual de Saúde Minas Gerais - Dra Galzuinda Reis – Médica assistencial SES
 - Representante da Secretaria Estadual de Saúde Minas Gerais - Daiana Carvalho – Coordenadora da rede de atenção as doenças crônicas
09:00 -  09:20
- Representante dos Médicos - Dra Vanessa Lima
09:20 – 09:40
- Representante da Secretaria Municipal de Saúde - Comissão de Oncologia - Marcia Dayrell
09:40 – 10:00
- Representante de Hospital - Dr Gláucio Nangino – Superintendente de assistência ao SUS – Santa Casa
10:00 – 10:20
- Representante do Ministério Público da Saúde
10:20 – 10:45 - Coffee break
10:45 – 11:30 – Discussão com o público.
11:30 – 12:00 – Propostas e encerramento.

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polticia nacional
Atualização diária 25 de agosto de 2017


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O cenário de aumento de custos com benefício saúde não mostra sinais de melhoria, revela pesquisa da Willis Towers Watson


As operadoras na América Latina relatam os maiores aumentos, já as europeias, os menores

SÃO PAULO, 25 de agosto de 2017 — O custo do benefício saúde oferecido pelas empresas a seus empregados continua a crescer em todo o mundo e não há sinais de redução, revela pesquisa com grandes operadoras de saúde realizada pela Willis Towers Watson (NASDAQ: WLTW), empresa global líder em consultoria, corretagem e soluções. As operadoras afirmam que os aumentos dos gastos com serviços médicos ambulatoriais, consultas e internações, implementação de tecnologias avançadas de saúde, além da utilização excessiva dos serviços continuam sendo os vilões que impulsionam o aumento dos custos com o benefício.
A pesquisa Global Medical Trends Survey 2017, da Willis Towers Watson, foi realizada em outubro e novembro de 2016 e reflete respostas de 213 operadoras líderes de saúde em 79 países.

O estudo revela que as operadoras de saúde em todo o mundo preveem um aumento de 7,8% no custo do benefício saúde este ano. Em 2016, a taxa de aumento foi de 7,3%. A pesquisa também revela uma previsão de elevação de custos em todas as principais regiões. A América Latina deve sofrer os maiores níveis de aumento (11,5%), devido à alta inflação em alguns países. Também são esperados aumentos de custo consideráveis no Oriente Médio e África (9.8%). A Europa continua a apresentar os níveis mais baixos de aumento (4,5%), enquanto as operadoras nos E.U.A. projetam acréscimos de 7,5% este ano, um aumento pouco menor do que em 2016.

De acordo com a pesquisa, as perspectivas de que esses custos sejam contidos num futuro próximo não são otimistas. Com exceção das operadoras do Oriente Médio e África, a grande maioria dos participantes da pesquisa, em todas as regiões, acredita que as tendências atuais de aumento de custo do benefício saúde deverão crescer, em alguns casos, de modo significativo, nos próximos três anos. Já as operadoras do Oriente Médio e África mostram-se um pouco mais otimistas: 53% acreditam que os aumentos de custo permanecerão nos mesmos níveis nos próximos anos.

Tendência global de custos médicos

2015
2016
2017*
Global
7,5%
7,3%
7,8%
América do Norte
8,4%
8,2%
8,6%
América Latina
12,5%
12,4%
11,5%
E.U.A.
8,8%
7,8%
7,5%
Europa
5,0%
4,3%
4,5%
Oriente Médio/África
9,0%
9,0%
9,8%
Ásia Pacífico
7,1%
7,7%
8,6%
      *Estimativa
“Controlar os crescentes custos com benefício saúde é, sem dúvida, uma das maiores prioridades, não só para as operadoras, mas como para empregadores em todo o mundo”, afirma Marcello Avena, Head de Health & Benefits da Willis Towers Watson. “Apesar de registrarmos progresso na contenção de custos em saúde no Brasil, muitas empresas continuam enfrentando dificuldades nessa área. E não é por falta de esforço ou inovação. Na verdade, há cada vez mais empresas implementando abordagens tradicionais ou  inovadoras para o gerenciamento dos custos crescentes”, complementa Marcello Avena.
Quase dois terços das empresas citaram os altos custos das tecnologias de saúde (63%) seguidos pela busca de lucro dos prestadores de serviços (40%) como os principais fatores de aumento das despesas sobre as quais operadoras e empregadores não têm nenhum controle. É interessante notar que três em quatro operadoras (74%) classificaram a utilização excessiva como o fator que mais impulsiona o aumento de custos relacionados ao comportamento de empregados e prestadores de serviços.
De acordo com a pesquisa, cada vez mais empresas estão oferecendo cuidados preventivos e compartilhando com os seus empregados a responsabilidade por sua própria saúde. Globalmente, quatro em cada dez respondentes (39%) oferecem programas de bem-estar. Nos EUA, 75% das organizações fornecem atualmente esses tipos de programas, versus 50% na Europa e 38% na América Latina. A expectativa é de que esses números cresçam no próximo ano, revela a pesquisa.
Os programas de promoção da saúde também vêm ganhando cada vez mais força. Quase dois em cada três participantes do estudo (65%) atualmente oferecem avaliações pessoais de riscos relacionados à saúde e outros 16% planejam fazê-lo em 2018. A segunda opinião médica é oferecida por 71% das operadoras e outros 11% planejam implementar. Quase metade (48%) das operadoras oferece programas de educação para a saúde e estilo de vida, e há uma expectativa de crescimento destes programas em 65% no próximo. Dentre outros pontos observados na pesquisa, destacam-se:
§  Doenças não contagiosas. Segundo as operadoras, as três principais doenças em todo o mundo são o câncer (75%), as doenças cardiovasculares (67%) e as respiratórias (40%). As empresas participantes da pesquisa não acreditam que essa situação irá se alterar nos próximos cinco anos.
§  Gestão do Benefício Saúde - Tendências. 66% utilizam redes contratadas e 65% exigem aprovação prévia para serviços de internação programada com o objetivo de ajudar no gerenciamento de custos. Quase 60% estabelecem limites para determinados serviços.
§  Gerenciamento do estresse. Com o aumento contínuo das preocupações acerca do estresse dos empregados, 61% das operadoras em todo o mundo atualmente incluem tratamentos relacionados à saúde mental e ao estresse no produto saúde.

Sobre a pesquisa
A pesquisa Global Medical Trends Survey da Willis Towers Watson foi realizada em outubro e novembro de 2016 e reflete respostas de 213 seguradoras/operadoras líderes de saúde em 79 países.

Projeto Amigo do Peito capacita crianças e adolescentes para o atendimento de emergências cardíacas


Além da necessidade emergencial, o Projeto ainda procura agregar o conhecimento sobre essa área, que já foi abordada em edições passadas do Enem


Dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) revelam que 50% dos casos de parada cardiorrespiratória são presenciados por um adolescente ou criança sem a presença de um adulto. Estes dados somados ao fato de que sete em cada dez paradas cardíacas ocorrem fora do ambiente hospitalar, – na residência, vias públicas ou em lugares de grande concentração de pessoas, – constroem um cenário bastante grave, mas que ainda pode ser minimizado a partir do conhecimento básico de primeiros socorros.
Com o intuito de capacitar a população em geral, e também, o público infanto-juvenil, para agir em situações de emergência, a CUREM – Cursos de Urgência e Emergência criou o Projeto Amigo do Peito. Pioneiro no acompanhamento, capacitação e treinamento de pessoas leigas em práticas de urgência e emergência cardíacas em todo o Brasil, o projeto agora chega às escolas. O ambiente é favorável para aprendizado de ações que visam a prevenção de agravamento de acidentes. Em países como a Finlândia e o Canadá, detentores dos melhores e mais equitários sistemas educacionais do mundo, os primeiros socorros estão na grade curricular dos alunos.
Além da necessidade emergencial, o Projeto ainda procura agregar o conhecimento sobre essa área, que já foi abordada em edições passadas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Parece clichê, mas a criança de hoje é o adulto de amanhã. As crianças e adolescentes são um atalho para mudanças e melhorias, visando um futuro promissor para qualquer país. Tendo isso em mente, o Projeto Amigo do Peito preparou metodologia e materiais especiais para o treinamento, no qual aborda a importância de se estar preparado para salvar vidas em qualquer ambiente ou circunstância”, afirma o médico e diretor da CUREM, Hélcio Levindo Coelho Neto.
O centro de treinamento da CUREM conta com a autorização da American Heart Association, sendo composto por um grupo de médicos com larga experiência em simulação, urgências e emergências clínicas e traumáticas. A implantação do programa na escola tem início com a formulação do treinamento, que deve atender a especificidade de faixa etária e tipos de acidentes a que o público-alvo ou as pessoas com quem os alunos tenham contato estejam propensos. Oferecendo o material e a estrutura, o Projeto necessita apenas da disposição do espaço físico para a execução do curso. Em um primeiro momento, os alunos assistem a vídeos nos quais são apresentadas as situações de urgência e emergência e os modos como eles devem proceder.
Em seguida, colocam em prática o que aprenderam em manequins de tecnologia avançada que simulam o corpo humano, utilizam dispositivo prático para simular uma vítima engasgada e equipamentos médicos, como desfibriladores externo automáticos, tudo para ambientalizar um cenário clínico real. “Nós atendemos à cadeia máxima – médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e demais profissionais e acadêmicos da área da saúde –, e o nosso principal objetivo é estender essa expertise para o conhecimento do leigo, para que ele entenda, de forma simples, como atuar”, explica Hélcio Levindo Coelho Neto.
Dividido em módulos, o curso é ministrado por profissionais e acadêmicos da área de saúde. “Em resumo, queremos que o estudante aprenda com a mão na massa, não tem aula teórica, não ficamos expondo conteúdo no PowerPoint. Nós ensinamos o que é necessário, mas de forma muito direta para que eles façam o direcionamento e o atendimento na prática”, ressalta Neto.
Ao final das capacitações, a escola pode receber o selo Saver ou Premium Saver, por adotar a consultoria periódica da CUREM e manter uma educação continuada por meio de treinamentos de primeiros socorros.

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