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segunda-feira, 11 de julho de 2016

A terapia com laser de baixa potência (TLBP) para herpes, paralisia facial


UNIVAP oferece tratamento pioneiro no Vale do Paraíba e Região para paralisia facial, herpes e comprometimento neural com laser de baixa intensidade

A terapia com laser de baixa potência (TLBP)é aplicada na Policlínica Odontológica da instituição

Pacientes vítimas de paralisia facial, herpes ou com comprometimento neural agora são tratados com a aplicação da laserterapia na UNIVAP (Universidade Vale do Paraíba). Estudos realizados por profissionais da instituição mostram que a técnica possibilita a diminuição do processo inflamatório, de dor e inchaço sem efeito adverso, como pode ocorrer com o uso de fármacos.

A coordenadora do curso de Odontologia da universidade, Renata Amadei Nicolau, explica que “de forma geral o laser pode ser usado como uma terapia coadjuvante, associado à fisioterapia e ao tratamento medicamentoso. Ele é algo que contribui para a melhora do paciente, sem desconforto e tem um resultado muito favorável”.  

A luz reduz o processo inflamatório e a dor em muitos tipos de problemas, sem o efeito colateral do fármaco ou sem a necessidade de realizar exercícios repetitivos que podem desgastar fisicamente o indivíduo. Ela ainda é uma alternativa para pessoas que sofreram paralisia facial e não conseguiram resultados com outros tratamentos e para aquelas que sofrem de herpes e mesmo com o uso do medicamento antiviral continuam a sentir os efeitos da doença.

A UNIVAP realiza tratamentos com laser desde 1996, na clínica efetivamente, com o Centro de Laser e Odontologia e na pós-graduação. Entre o público-alvo estão pessoas que sofreram algum tipo de trauma, que chegam com comprometimento neuronal - em função de um acidente ou de uma cirurgia - e perderam a sensibilidade na boca. Esses pacientes dispõem da terapia para auxiliar no processo de reparo neuronal, visando à recuperação da sensibilidade na face ou no meio bucal.Também são atendidos casos de paralisia facial, nos quais a laser terapia é usada para retomar a motricidade da face. Além de pacientes portadores de herpes simples, que recebem as aplicações de laser para o local ficar com o sistema imunoativado e não apresentar a remissão de feridas. São tratadas, ainda, pessoas com grande sensibilidade, por exemplo, ao gelado. 

Nos casos de dor e inflamação, o paciente já consegue sentir uma melhora após 20 minutos da aplicação. Em situações de herpes ou fraturas, dependerá do tempo de resposta de cada organismo. Pacientes com paralisia facial e que recebem o tratamento em até seis meses posteriores ao problema conseguem reverter praticamente todo o quadro de sequelas. Também há uma redução de 30% no tempo de integração de implantes dentários quando o laser é aplicado no pós-cirúrgico.

A terapia com laser não é indicada para pacientes com câncer, em gestantes e em áreas com comprometimentos infecciosos, porque ele estimula as células do tecido a se dividir com mais rapidez.

O laser pode ser utilizado por médicos, enfermeiros, biomédicos, fisioterapeutas e odontologistas, sendo que em algumas áreas há necessidade de habilitação ou especialização. Na odontologia, desde 2008 o Conselho Federal de Odontologia instituiu a normativa de que os profissionais ligados a ele precisam ser habilitados para usarem o laser.

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