VESGO PROCESSA NETINHO NOVAMENTE, OFENDEU E LEVOU SOCO, MAS DUAS VEZES

Ilustração do cantor Netinho cantando

O cantor Netinho novamente foi processado pelo humorista Vesgo, do programa Pânico, na vida real Rodrigo Scarpa, já ganhou um processo. O motivo da agressão foi devido as costumeiras abordagens que  Vesgo e seus colegas fazem com personagens de renome da música e teledramaturgia. Carol Dickmann já processou e ganhou devido perseguição e invasão de privacidade.

Ora, não quero aqui defender Netinho, não ganho nada. Mas, há por parte de Vesgo ou Rodrigo Scarpa, agressão verbal, violência emocional que o juiz ou juíza não viram.

Se estou entrando em local qualquer e alguém me aborda e faz piada de mau gosto, segundo Netinho, algumas palavras soaram para ele como racistas, seria como alguém lhe mandar para aquele lugar você responde a altura e não é crime. Portanto, não justifica a agressão em si, mas depende muito, do dia da pessoa, do humor e dos sentimentos que estão remoendo dentro do coração e inconsciente, tudo pode acontecer.

Rodrigo Scarpa, fora do personagem Vesgo do Pânico

O primeiro processo se até justifica a condenação, mas com todas as atenuantes. Como é sabido, nem você, eu e a juiz(a) mexem com leão, onça e outros animais, nem com vara longa, nem curta. Nos mantemos longe e com respeito ao mundo animal, ao enjaulamento que por si já ridículo e punitivo e pela ferocidade.

Não quero comparar, mas Vesgo, o humorista geralmente ofende as pessoas, ridiculariza as pessoas, deixa a entender que as pessoas não são do sexo que nasceram. Enfim as piadas são jocosas e com grande detalhe quase todo o Brasil está ligado, assiste e depois no tal what sapp, Facebook a gozação viraliza e se multiplica a milhões. Torna-se uma verdadeira dor de cabeça e às vezes gasta-se muito dinheiro para limpar, equilibrar a balança. Sem dizer que torna-se um verdadeiro bulling popular e sem nosso consentimento, aval, a famosa autorização.

Acredito, que esse processo deve ser arquivado pela juíza depois da audiência devido ser extremamente punitivo. Não se pode punir uma pessoa duas vezes pelo mesmo delito, não de pode punir uma pessoa extremamente devido a um erro, onde se exaltou por provocação e não se pode empoderar um humorista que sem autorização, sem combinar faz e ganha vida com a "desgraça" alheia e com achicalhes que ferem a honra, a decência e pode trazer sérios danos para a imagem pública das pessoas.

Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP