Na época da volta às aulas é importante que a criança faça o exame de acuidade visual para detectar possíveis problemas que reduzem o aproveitamento escolar. Além de detectar disfunções como miopias e astigmatismos, que dificultam o aprendizado e as atividades físicas da criança, o exame ocular completo pode identificar problemas como o estrabismo, lesões de retina por toxoplasmose, entre outros. Muitos deles podem ser corrigidos ou estabilizados quando detectados cedo.
De acordo com dados recentes do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, cerca de 10% das crianças com menos de quatro anos necessitam de óculos. O número chega a 20% entre crianças até 10 anos e 30% para o grupo de adolescentes.
Segundo o oftalmologista Hilton Medeiros, normalmente a criança não sabe informar aos pais e professores que apresenta um problema de visão. “Muitas vezes a criança já é estigmatizada como desinteressada, mas, na verdade sofre com problemas de visão que são a causa do mau rendimento escolar. Por isso, recomendo aos pais que levem seus filhos ao oftalmologista antes de iniciar a alfabetização”, afirma o especialista.
O médico explica que quando a criança chega o rosto muito próximo ao caderno ou livro é porque ela pode ter hipermetropia. Já a dificuldade em ver o que está escrito na lousa pode ser miopia. Quando a criança tem problemas para distinguir ou combinar cores é porque ela pode ser daltônica. Outros indícios de problemas oculares nas crianças são: mau rendimento escolar; confusão de letras; lacrimejamento excessivo; dor de cabeça; franzimento da testa; coceira nos olhos e vermelhidão ocular.
Na consulta, serão realizados exames que avaliam a integridade anatômica e funcional das diversas partes do olho, dando ênfase ao diagnóstico de vícios de refração - miopia, hipermetropia e astigmatismo. A criança também deve ser submetida a exames de fundo de olho. O procedimento pode identificar doenças sérias como tumores e problemas vasculares.
Um dos problemas mais comuns encontrados em crianças é a hipermetropia: um erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina. Em função do cristalino da criança ser mais flexível, o erro de refração pode ser compensado com maior facilidade.
O estrabismo também pode ser detectado e tratado durante a infância. “Quando um dos olhos fica estrábico, duas imagens diferentes são enviadas para o cérebro. Nas crianças com pouca idade, o cérebro aprende a ignorar a imagem do olho desviado, passando a receber somente a imagem do olho não desviado ou de melhor visão. Ou seja, o estrabismo provoca a perda da visão tridimensional na criança”, alerta Hilton Medeiros. Quando tratado nos primeiros anos de vida, apresenta um bom resultado. Caso contrário, a baixa visual poderá ser definitiva.
A miopia e o astigmatismo provêm de alterações na estrutura do olho, mas um exame nos anos iniciais pode detectar até casos mais delicados, resultantes de acidentes ou de malformação genética.
Outro exame de suma importância é o teste do reflexo vermelho ou do olhinho. Este, por sua vez, deve ser feito nas primeiras semanas de vida. O exame identifica a catarata infantil, responsável por 20% dos casos de cegueira de brasileiros até 15 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde. Apesar de curável, a falta de informação e o diagnóstico tardio são os principais vilões dos pequenos.
De acordo com dados recentes do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, cerca de 10% das crianças com menos de quatro anos necessitam de óculos. O número chega a 20% entre crianças até 10 anos e 30% para o grupo de adolescentes.
Segundo o oftalmologista Hilton Medeiros, normalmente a criança não sabe informar aos pais e professores que apresenta um problema de visão. “Muitas vezes a criança já é estigmatizada como desinteressada, mas, na verdade sofre com problemas de visão que são a causa do mau rendimento escolar. Por isso, recomendo aos pais que levem seus filhos ao oftalmologista antes de iniciar a alfabetização”, afirma o especialista.
O médico explica que quando a criança chega o rosto muito próximo ao caderno ou livro é porque ela pode ter hipermetropia. Já a dificuldade em ver o que está escrito na lousa pode ser miopia. Quando a criança tem problemas para distinguir ou combinar cores é porque ela pode ser daltônica. Outros indícios de problemas oculares nas crianças são: mau rendimento escolar; confusão de letras; lacrimejamento excessivo; dor de cabeça; franzimento da testa; coceira nos olhos e vermelhidão ocular.
Na consulta, serão realizados exames que avaliam a integridade anatômica e funcional das diversas partes do olho, dando ênfase ao diagnóstico de vícios de refração - miopia, hipermetropia e astigmatismo. A criança também deve ser submetida a exames de fundo de olho. O procedimento pode identificar doenças sérias como tumores e problemas vasculares.
Um dos problemas mais comuns encontrados em crianças é a hipermetropia: um erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina. Em função do cristalino da criança ser mais flexível, o erro de refração pode ser compensado com maior facilidade.
O estrabismo também pode ser detectado e tratado durante a infância. “Quando um dos olhos fica estrábico, duas imagens diferentes são enviadas para o cérebro. Nas crianças com pouca idade, o cérebro aprende a ignorar a imagem do olho desviado, passando a receber somente a imagem do olho não desviado ou de melhor visão. Ou seja, o estrabismo provoca a perda da visão tridimensional na criança”, alerta Hilton Medeiros. Quando tratado nos primeiros anos de vida, apresenta um bom resultado. Caso contrário, a baixa visual poderá ser definitiva.
A miopia e o astigmatismo provêm de alterações na estrutura do olho, mas um exame nos anos iniciais pode detectar até casos mais delicados, resultantes de acidentes ou de malformação genética.
Outro exame de suma importância é o teste do reflexo vermelho ou do olhinho. Este, por sua vez, deve ser feito nas primeiras semanas de vida. O exame identifica a catarata infantil, responsável por 20% dos casos de cegueira de brasileiros até 15 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde. Apesar de curável, a falta de informação e o diagnóstico tardio são os principais vilões dos pequenos.
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