Para ambas as doenças, o tabagismo é um vilão. Sendo para DPOC, onde o cigarro é o ator principal no surgimento da doença, como no caso da asma, que o fumo, ainda que passivo, prejudica e tem influência direta no quadro do paciente. O fumante passivo inala não apenas o produto do tabaco, mas também a fumaça resultante da expiração do fumante, além de cerca de 70 substâncias causadoras de câncer.
Sobre a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)
A DPOC é uma doença debilitante, progressiva, que dificulta a respiração, provoca tosse, fadiga e cursa com piora progressiva da função pulmonar associada a uma mortalidade importante. Suas manifestações podem ser bronquite crônica - que envolve tosse prolongada com muco excessivo – ou enfisema - que envolve a destruição dos pulmões ao longo do tempo. A maioria das pessoas com DPOC tem uma combinação de ambas às condições.
No Brasil, a doença aumentou a mortalidade em 340% nos últimos 20 anos. No mundo, afeta atualmente 210 milhões de pessoas, sendo a quarta causa principal de morte e será a terceira em 2020.
O tabagismo é responsável pela maioria dos casos de DPOC, o que significa que mais de 50% dos fumantes terão a doença aos 70 anos, e 12% da população acima de 40 anos já tem a doença, sendo ela uma das enfermidades pulmonares mais comuns, de evolução silenciosa até que sintomas se desenvolvam. Além de poluição e exposição a determinados gases ou fumaças, o fumo passivo é um dos grandes fatores que contribuem para o desenvolvimento do problema. A DPOC não tem cura, mas existem medicamentos que aliviam os sintomas e diversas maneiras de evitar que a doença piore, como parar de fumar.
Sobre a Asma grave
Asma grave, ou asma grau 4, é a forma mais agressiva da doença inflamatória crônica das vias aéreas. O pulmão do asmático é diferente de um pulmão saudável, como se os brônquios dele fossem mais sensíveis e inflamados - reagindo ao menor sinal de irritação. No Brasil, os asmáticos graves chegam a procurar 15 vezes mais hospitais do que os outros pacientes, e são hospitalizados 20 vezes mais.
Asma é uma das condições crônicas mais comuns, acometendo cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Estima-se que, no Brasil, quase 40 milhões de pessoas convivam com a doença.
Fontes: Organização Mundial da Saúde; Ministério da Saúde; Minha Vida; AstraZeneca do Brasil; Portal da Saúde do Governo
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