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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Devemos falar sobre corrupção com nossas crianças

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Joyce Capelli, Diretora Executiva e Presidente da Inmed Brasil
Em nossa organização da sociedade civil, lutamos muito para formar cidadãos brasileiros saudáveis, com melhores oportunidades para o futuro. Dedicamos total atenção aos bons hábitos de saúde, de higiene, de educação. Mas, atualmente, um novo elemento vem ganhando destaque no universo do preparo infantil para o futuro: a educação sobre ética e cidadania.

Qualquer criança brasileira, nos últimos meses, ouviu em casa, na televisão, no rádio, nas mídias ou em encontros sociais, conversas sobre corrupção, roubo de dinheiro público, falta de vergonha dos políticos etc e tal - assuntos quase sempre acompanhados por palavrões e ofensas aos praticantes da roubalheira pública. Mas reclamação sem explicação não leva a lugar algum.

Pois bem, com minha experiência na direção de organização da sociedade civil, que desde 1993 trabalha com saúde e educação por todo o território nacional, vejo este como um bom momento para dedicarmos mais atenção à educação de nossas crianças sobre o tema corrupção e principalmente sobre ética e cidadania. Se quisermos modificar o futuro e apostarmos no desenvolvimento do nosso País, o caminho é educar meninas e meninos.

Esse momento de tantas denúncias e exposição de políticos e empresários que roubam ou lucram em cima da exploração do povo brasileiro abre a oportunidade de falarmos com nossas crianças sobre ética, sobre o respeito com o que é nosso e também com o que é do outro.


Devemos ensinar às nossas crianças sobre valores, explicar que não roubamos, não pegamos o que não é nosso. Aquilo que se pede emprestado tem que ser devolvido. É errado se apropriar de algo que não é seu, aproveitar um direito que não é seu, como, por exemplo, estacionar em vaga de deficiente ou consumir algo e não pagar.

A respeito das notícias que tanto aparecem nos meios de comunicação e as discussões dos adultos, podemos aproveitá-las para mostrar que não se pode concordar e se acomodar com a situação atual e com as coisas como estão (e são); que a mobilização pacífica pelos nossos direitos é algo fundamental, que deve ser praticado desde cedo.

O brasileiro, cultural e historicamente não se mobiliza rapidamente por questões políticas e ideológicas. Há a crença popular de que ‘dias melhores virão’, só que a realidade tem provado que não é assim. Sem educação a respeito de ética e valores - pilares uma para política saudável – nada mudará no Brasil. Os adultos de hoje tem que agir e se tornar exemplos para os adultos de amanhã.

Professores, pais e responsáveis precisam disseminar o hábito de nossas crianças questionarem o que não entendem para terem condições de entendê-las e opinar sobre o que veem e ouvem sem reproduzir simplesmente o que os mais extrovertidos e impositivos pregam.

Combater a corrupção significa passar de uma cultura de sigilo e impunidade para uma cultura de transparência e capacidade de resposta.

Nossas garotas e os nossos garotos têm que aprender sobre o que podem fazer para gerar mudança. Com esta semente, é possível germinar a troca de pontos de vista, a consequente união de grupos de pessoas com uma mesma ideologia e a formação de novas lideranças sociais e políticas realmente honestas...

Precisamos formar uma nova geração de pessoas que dirijam o País com honra e dignidade, tendo, do outro lado, uma nação de cidadãos atentos e críticos

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