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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Grupo de jovens de favelas brasileiras apresenta cartilha sobre política de drogas em encontro com Carl Hart em SP


Grupo de jovens de favelas brasileiras 
apresenta cartilha sobre política de drogas em encontro com Carl Hart em SP

Intitulado Movimentos, coletivo se reúne com neurocientista norte-americano e grupos da cidade 
em evento no Aparelha Luzia; liderada por jovens de favelas brasileiras, iniciativa une conhecimento científico às experiências daqueles que sofrem o impacto da guerra às drogas 


São Paulo, setembro de 2017 – Na próxima quarta-feira, 13 de setembro, o grupo Movimentos: Drogas, Juventude e Favela apresenta em São Paulo seu projeto e sua cartilha sobre política de drogas em um encontro com o neurocientista norte-americano Carl Hart, no Aparelha Luzia, na região central da cidade. 

Lançado no dia 02 de setembro em evento no Centro de Artes da Maré, Movimentos é formado por jovens moradores de favelas e regiões periféricas brasileiras e tem como objetivo discutir política de drogas no Brasil a partir da perspectiva de quem sofre diariamente suas consequências. 

Para marcar a apresentação da proposta do grupo em São Paulo, será promovida uma roda de conversa com Carl Hart, professor de neuropsicofarmacologia da Universidade Columbia (EUA) e pesquisador da Divisão de Abuso de Substâncias do Instituto de Psiquiatria de Nova York, integrantes do Movimentos e Thiago Vinicius, produtor cultural da agência Solano Trindade, do Capão Redondo  

Hart, referência mundial no debate sobre drogas, racismo e pobreza, é ainda autor de “Um Preço Muito Alto” (Zahar), em que desfaz mitos sobre uso de drogas e dependência química e relembra sua própria jornada de como escapou de uma provável vida de crimes e drogas em um dos bairros mais violentos de Miami, onde cresceu, até uma carreira profissional respeitável em que estuda, há quase 25 anos, as drogas e seus efeitos na sociedade.

Thiago Vinícius é produtor cultural, um dos fundadores do Banco Comunitário Jardim Sampaio e um dos realizadores do Festival Percursos. Também é produtor cultural da agência Solano Trindade e agora está ajudando a organizar o primeiro contato-working de periferia.

Para marcar a importância da apresentação e do encontro, o local escolhido é o Aparelha Luzia, ateliê de arte transformado em centro cultural e político, considerado um dos espaços de resistência negra mais importantes de São Paulo, criado pela ativista, educadora e artista Erica Malunguinho e onde são realizadas festas, cursos, formações e debates. 

Da favela para a favela

Movimentos é resultado de um projeto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (CESeC/UCAM) e parte da necessidade de incentivar o protagonismo de jovens moradores de favelas na busca por alternativas à atual política de drogas.

“A guerra às drogas, para nós, significa escolas fechadas, mudança na rotina, medo de sair de casa, preocupação com o nosso bem-estar e o da nossa família”, explica o Movimentos, em manifesto no qual esclarece sua visão sobre o tema.

O projeto teve início em maio de 2016, quando dez jovens de favelas e áreas periféricas do Rio de Janeiro, de Salvador e de São Paulo participaram de uma oficina de três dias sobre política de drogas no Complexo da Maré. Na ocasião, o grupo se envolveu com atividades e dinâmicas sobre temas como violência, racismo, política, ativismo e comunicação. Desde então, o Movimentos passou a se reunir periodicamente para construir material que ajudasse a discutir política de drogas dentro e a partir da favela. 
“Nos últimos anos, trabalhando na linha de frente do debate sobre política de drogas, percebemos que a voz dos moradores de favelas, que sofrem no seu cotidiano com a violência policial legitimada pela chamada guerra às drogas, não é ouvida. O Movimentos pretende quebrar essa lógica criando espaços que permitam aos jovens ser protagonistas nessa discussão”, afirma Julita Lemgruber, diretora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania.

Raull Santiago, morador do Complexo do Alemão, e um dos coordenadores do Movimentos declara: “A única política pública que chega de forma permanente na favela vem através da secretaria de segurança. Os governantes nos observam apenas através da mira do fuzil. É por isso que a favela precisa falar sobre drogas e criar alternativas a esta lógica de guerra”. 
Para conhecer os jovens que participam do Movimentos: movimentos.org.br/quem-somos


Apresentação – Movimentos: drogas, juventude & favela – em São Paulo
               
Roda de conversa com: Carl Hart , Thiago Vinícius e jovens do #Movimentos 
Data: Quarta-feira, 13 de setembro
Horário: 19h às 23h                                       
Local: Aparelha Luzia                                    
Endereço: Rua Apa, 78 - Sta. Cecília - Centro                                            
Entrada gratuita. 
Lugares limitados. Chegue Cedo. Tradução simultânea.  

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