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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Dia Mundial de Combate à Osteoporose A doença silenciosa vai triplicar até 2050


Ilustração
 

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMC), apontam que número de fraturas de quadril devido à osteoporose deve crescer três vezes até 2050, alcançando a marca de 6,3 milhões de fraturas.  Outro dado expressivo é que uma entre três mulheres (mais que o câncer de mama) e um em cada cinco homens (mais que o câncer de próstata), sofrerá uma fratura devido à osteoporose após os 50 anos.

Estes números assustadores são alertas importantes a serem discutidos no próximo dia 20 de outubro, data em que se celebra o Dia Mundial de Combate à Osteoporose. A patologia é uma doença que pode atingir todos os ossos do corpo, debilitando o esqueleto e aumentando os riscos de fraturas espontâneas ou não.

Os tipos mais comuns são:

Ø  Osteoporose Pós-Menopausa, que surge com a interrupção menstrual, fator que diminui os níveis de estrógeno - hormônio feminino;
Ø  Osteoporose Senil, consequência da perda de massa óssea, que acontece com o passar dos anos;
Ø  Osteoporose Secundária, que pode ser hereditária ou fruto de uma dieta pobre em cálcio, do excesso de fumo e álcool, imobilização prolongada ou uso contínuo de medicamentos.

Embora qualquer pessoa possa desenvolver a patologia, de acordo com especialistas, pacientes que têm histórico de osteoporose na família, devem ficar ainda mais atentos. Como não tem sintomas, para saber se você sofre ou virá a sofrer com a doença, a melhor indicação é ir a um médico especialista. Clínicos gerais, ginecologistas, endocrinologistas, reumatologistas, fisiatras, ortopedistas e, no caso de idosos, geriatras, são capacitados para a realização diagnóstico.

Uma das maneiras de identificar a Osteoporose é por meio do teste de calcâneo, que consiste em uma avaliação da massa óssea do indivíduo com uma ultrassonometria do calcanhar. No entanto, para confirmação e avaliação do estágio do quadro, o exame mais adequado é a densitometria óssea, um procedimento indolor, que mede a massa óssea da coluna e do fêmur. Após o diagnóstico, a Osteoporose pode ser tratada, com a supervisão de um médico, por meio da suplementação de cálcio, vitamina D, bisfosfonatos, raloxifeno, calcitonina teriparatida, entre outras substâncias.

Os exercícios físicos também auxiliam na prevenção e no combate à Osteoporose. Alongamentos para melhorar o equilíbrio e a coordenação motora e uma caminhada para fortalecimento muscular podem ser aliados. Porém, é ideal o acompanhamento de um educador físico ou personal trainer para que os tipos de exercícios realizados sejam assertivos, já que alguns devem ser evitados, como aqueles que exigem flexão e torção da coluna.


Além da prática esportiva, uma dieta rica em cálcios para fortalecimento dos ossos, com leite e derivados, a eliminação uso excessivo de álcool, que acarreta disfunções que levam à osteoporose, o abandono do cigarro, que acarreta a perda de 1% de massa óssea por ano, e a redução de cafeína, que pode promover a maior excreção de cálcio pelos rins e diminuir a absorção do nutriente pelo intestino, são maneiras eficientes de prevenção da patologia.

Estatísticas e números da osteoporose
Números do Ministério da Saúde (MS), da International Osteoporosis Foundation (IOF) e da Federação Nacional e de Associações de Pacientes e de Combate à Osteoporose (Fenapco):

• 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Uma a cada três mulheres com mais de 50 anos tem a doença. 75% dos diagnósticos são feitos somente após a primeira fratura;

• No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. Cerca de 200 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência destas fraturas;

• Para as mulheres acima dos 50 anos, a recomendação para a ingestão de cálcio é de 1.000 mg por dia. As mulheres, principalmente na menopausa, necessitam ingerir cálcio na quantidade recomendada para manterem os ossos fortes e evitar as fraturas;

• As mulheres na menopausa são as mais atingidas pela doença, devido à queda brusca do estrógeno;

• Ossos mais afetados nas fraturas: fêmur, coluna vertebral, ombros e punhos;

•  Aproximadamente 1,6 milhões de fraturas de quadril ocorrem no mundo a cada ano. O mesmo ocorre no Brasil. Em 2050 esse número pode atingir entre 4,5 a 6,3 milhões;

• Nas mulheres com mais de 45 anos, o número de dias passados em hospitais por causa de fratura em função da osteoporose é superior ao induzido por doenças como diabetes e infarto do miocárdio;
• É estimado que apenas uma em cada quatro fraturas receba o tratamento adequado;

• Nos pacientes com correção cirúrgica de fratura de fêmur por osteoporose, apenas 13,3% são encaminhados ao tratamento da doença. Isso implica na ocorrência de novas fraturas;

• O risco de novas fraturas vertebrais em mulheres que já apresentam fraturas prévias é de 27% em cada ano após a primeira fratura;

• Classifica-se osteopenia quando a massa óssea é de 10% a 25% menor que a considerada normal. Mais do que isso, classifica-se como osteoporose;
• 33% das mulheres maiores de 55 anos apresentam osteopenia;
• Um em cada cinco homens tem osteoporose.
 

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